A artilharia de campanha é a arma componente das forças terrestres que tem por missão principal apoiar pelo fogo a manobra das armas-base, aprofundar o combate através de fogo de longo alcance junto à retaguarda das linhas inimigas e executar outras missões de fogo que lhes são próprias . As formações de artilharia de campanha posicionam-se a retaguarda das tropas em vanguarda, e através do tiro de trajetória balística, disparam suas granadas por sobre suas cabeças, atingindo os alvos a sua frente e a seu pedido, bem como os demais alvos designados pelo escalão superior.
O poder de fogo da artilharia de campanha é devastador, sendo a responsável terrestre pela maior parte das baixas inimigas em combate, "amaciando" sobremaneira os alvos a serem vencidos pelas armas-base, no decorrer de sua manobra e no cumprimento de seus objetivos. Devido as características de arma de apoio, a artilharia de campanha nunca é posta em reserva, e atua na totalidade de suas unidades o tempo todo, acompanhando a manobra das grandes unidades a que estiver subordinada.
Missões e Possibilidades
A artilharia de campanha pode aplicar sobre seus alvos uma variedade de fogos com características distintas de acordo com as necessidades de cada situação. Suas baterias podem, sem trocar de posição, alocar seus fogos rapidamente de uma posição a outra em reduzido espaço de tempo provendo um apoio flexível e eficaz, apenas variando o alcance e o azimute de seus disparos, através de variações na pontaria de suas peças ou na configuração das cargas de projeção.
Suas baterias trocam de posição de forma alternada a fim de que os fogos não cessem durante tais manobras, sendo que normalmente cerca de 2/3 delas permanecem atirando continuamente, se necessário. As unidades de artilharia podem atuar organicamente apoiando sua grande-unidade ou integrando agrupamentos de artilharia coordenados pelo escalão superior a fim emassar fogos em objetivos de alto valor. As missões de tiro podem ser de oportunidade ou seguir um plano de fogos pré-estabelecido, através de solicitação da arma-base, dos observadores avançados ou do escalão superior.
Devido as suas características a artilharia podem ainda atingir alvos desenfiados (posicionados atrás de elevações), alvos-ponto, alvo-área e alvos móveis. É muito vulnerável a ação aérea inimiga e tem limitações para se engajar em combate aproximado. Sua grande vulnerabilidade, no entanto, é a necessidade constante de grande quantidade de munição, e se não dispuser de apoio logístico eficaz pode ter sua operacionalidade comprometida.
Outras grande vulnerabilidade é quanto aos fogos de contrabateria inimigos. Assim que abre fogo, os disparos são prontamente detectados pelo inimigo através de seus OA e radares que calculam sua origem com grande rapidez e acionam suas baterias para réplica. Devido a esta ameaça as baterias tem que abandonar suas posições com grande rapidez após cada missão de tiro.
O Sistema Operacional
Para cumprir sua missão a artilharia de campanha se vale vários subsistemas. Fundamentalmente emprega três elementos básicos que agem simultaneamente em proveito próprio. A inoperância de qualquer um deles inviabiliza o emprego da arma e todos são igualmente importantes para sua operacionalidade. São eles o observador avançado (OA), a central de tiro e a linha de fogo.
Materiais de artilharia de campanha
A artilharia de campanha emprega uma variedade de materiais diversos, cada um com características próprias e adequado a tropa que compõem e a missão a que se destina, sendo o mais tradicional o obuseiro. Podemos classificar o material de artilharia quanto ao quesito mobilidade e peso, elementos este que definem qual tropa emprega qual material.
Quanto a mobilidade o material de artilharia pode ser rebocado ou propulsado. O material rebocado possui peso e mobilidade inferior ao propulsado, e depende de uma viatura QT para seu deslocamento. A dimensão desta viatura depende muito do material a rebocar e pode ser uma viatura 3/4 Ton para rebocar um lançador múltiplo leve ou uma viatura de 5 Ton para rebocar obuseiros de 155 mm, por exemplo.
No ocidente utiliza-se o obuseiro de 105 mm quando o quesito peso for a prioridade, como no caso de tropas leve e helitransportadas, como tropas paraquedistas e de montanha. Nestes casos obuseiros leves fazem a diferença, pois favorecem a mobilidade estratégica, podendo ser deslocados por ar em intervalos de tempo muito curtos. No Brasil utiliza-se o obuseiro Oto Melara Mod 56 que pode ser desmontado em partes e transportado no lombo de animais, dentro de uma viatura M113 e lançado de paraquedas, além de ser rebocado por viaturas leves. Outro material leve artilharia é o morteiro de 120 mm que possui as mesmas características de mobilidade dos modelos Oto Melara. Lançadores múltiplos leves também podem ser helitransportados e possuem altíssimo poder de fogo. Estes materiais possuem um alcance de cerca de 11 a 12 mil metros, sendo que o morteiro possui um alcance menor, de aproximadamente 6 mil metros.
Modelos de 105 mm como o inglês Light Gun podem ser facilmente aerotransportados por aeronaves C-130, e são utilizados por tropas mais convencionais, como as brigadas de infantaria. A tendência mundial é equipagem destas tropas com obuseiros mais potentes de 155 mm também rebocados. Estas peças possuem um alcance de cerca de 30 km, pesam de 4 a 5 ton e requerem viaturas mais pesadas para tracioná-las. Alguns modelos deste calibre possuem limitações quanto ao aerotransporte por aeronaves C-130.
Para equipar a artilharia de campanha das brigadas e divisões blindadas utiliza-se versões autopropulsadas dos obuseiros de 105 mm e 155 mm, que são peças de artilharia montadas em veículos blindados especialmente construídos ou adaptados de outros chassis blindados, estando o calibre de 105 mm gradativamente caindo em desuso nestas unidades. Estes modelos possuem a mobilidade tática necessária para acompanhar carros de combate principais em seus avanços, mas sua mobilidade estratégico-operacional é mais limitada, uma vez que só pode ser aerotransportada por aeronaves pesadas ou embarcações. Para deslocamentos terrestres demandam carretas ou transporte ferroviário.
A artilharia de foguetes também está presente nos exércitos modernos, e geralmente é empregada em bombardeios de profundidade, uma vez que os foguetes alcançam distâncias bem superiores a artilharia de tubo. Como exemplo destes sistemas temos o Astros II brasileiros e o MLRS norte-americano. Possuem as mesmas características de mobilidade dos obuseiros autopropulsados. Estes sistemas são altamente eficazes e alvos de busca da aviação inimiga no início de qualquer conflito, carecendo de efetiva proteção antiaérea.
Unidades de Artilharia
As unidades de artilharia, no Brasil denominadas Grupos de Artilharia, são organizadas em baterias de tiro de 2 a 4 conforme a unidade cada uma com 4 a 8 peças. Unidades autopropulsadas apoiam as brigadas e divisões blindadas, unidades leves apoiam tropas paraquedistas, infantaria leve, tropas de selva e de montanha. Outras unidades, geralmente rebocadas apoiam tropas mais convencionais.
As unidades de artilharia, por serem forças de apoio nunca são colocadas em reserva. Se uma brigada estiver em tal situação, seu grupo de artilharia permanece a disposição do comando divisionário para reforço àquelas unidades que apoiam as tropas em ação. Apesar de se subordinar a uma determinada grande unidade os escalões superiores de artilharia podem rapidamente assumir seu controle e agregar uma grande quantidade de grupos sob comando único a fim de cumprir missões especialmente designadas.
Busca e aquisição de alvos
Os alvos da artilharia podem ser de oportunidade ou pré-programados em um plano geral de fogos, confeccionado pelo comando da artilharia. Estes alvos são elencados a partir de inúmeros meios de busca que partem dos observadores avançados de artilharia, da arma-base, da observação por satélite, dos esclarecedores da brigada, de veículos de observação aérea como a aviação do exército em seus helicópteros e veículos não tripulados, da força aérea, radares de artilharia e busca de alvos, sistemas de inteligência tipo ELINT, entre outros.
O poder de fogo da artilharia de campanha é devastador, sendo a responsável terrestre pela maior parte das baixas inimigas em combate, "amaciando" sobremaneira os alvos a serem vencidos pelas armas-base, no decorrer de sua manobra e no cumprimento de seus objetivos. Devido as características de arma de apoio, a artilharia de campanha nunca é posta em reserva, e atua na totalidade de suas unidades o tempo todo, acompanhando a manobra das grandes unidades a que estiver subordinada.
Missões e Possibilidades
A artilharia de campanha pode aplicar sobre seus alvos uma variedade de fogos com características distintas de acordo com as necessidades de cada situação. Suas baterias podem, sem trocar de posição, alocar seus fogos rapidamente de uma posição a outra em reduzido espaço de tempo provendo um apoio flexível e eficaz, apenas variando o alcance e o azimute de seus disparos, através de variações na pontaria de suas peças ou na configuração das cargas de projeção.
Suas baterias trocam de posição de forma alternada a fim de que os fogos não cessem durante tais manobras, sendo que normalmente cerca de 2/3 delas permanecem atirando continuamente, se necessário. As unidades de artilharia podem atuar organicamente apoiando sua grande-unidade ou integrando agrupamentos de artilharia coordenados pelo escalão superior a fim emassar fogos em objetivos de alto valor. As missões de tiro podem ser de oportunidade ou seguir um plano de fogos pré-estabelecido, através de solicitação da arma-base, dos observadores avançados ou do escalão superior.
Efetua normalmente os seguinte fogos:
- Fogos de preparação: são aqueles efetuados forma contínua por um período de tempo determinado, sempre antes de um ataque da arma-base a fim de debilitar formações defensivas para que aquelas possam cumprir sua missão de uma forma mais previsível contra um alvo menos resistente e difícil.
- Fogos de cobertura: são fogos destinados proteger forças amigas quando em manobras de retraimento ou que necessitem de proteção contra fogos inimigos.
- Fogos de contrabateria: são fogos destinados a neutralização da artilharia inimiga, perigosos se esta tiver alcance similar, sendo desejável neste caso, que o alcance do material empregado seja superior ao do inimigo.
- Fogos de contrapreparação: são fogos destinados a frustar a organização inimiga, evitando ou dificultando que desdobre dispositivos de combate.
- Fogos de barragem: são fogos destinados a evitar que o inimigo ultrapasse determinadas linhas, criando barreiras ao seu deslocamento.
- Fogos de interdição: são fogos destinados a destruição de alvos no campo de batalha, a fim de impedir que o inimigo se utilize deles para sua manobra. Como exemplo de alvos temos depósitos de combustível e munição, usinas de energia e de tratamento de água, pontes e aeródromos, entre outros.
- Fogos de profundidade: são fogos destinados a atingir alvos bem a retaguarda do dispositivo inimigo, como, por exemplo, suas áreas de desdobramento logístico, a fim de prejudicar sua atividade.
- Fogos de apoio aproximado: são fogos apontados diretamente frente da tropa apoiada a fim de facilitar a sua manobra e a seu pedido.
- Fogos de inquietação: são fogos destinados diretamente a minar o moral inimigo, impedindo seu descanso, preparação ou articulação, efetuados de forma aleatória e imprevisível. Estes fogos podem ser efetuados de forma contínua, imprimem uma tensão constante ao inimigo diminuindo sua capacidade de operaçao.
- Fogos de iluminação: são fogos destinados a prover iluminação às tropas através de munição especialmente desenvolvida.
- Fogos de propaganda: são fogos destinados e transportar material de propaganda junto às linhas inimigas.
Devido as suas características a artilharia podem ainda atingir alvos desenfiados (posicionados atrás de elevações), alvos-ponto, alvo-área e alvos móveis. É muito vulnerável a ação aérea inimiga e tem limitações para se engajar em combate aproximado. Sua grande vulnerabilidade, no entanto, é a necessidade constante de grande quantidade de munição, e se não dispuser de apoio logístico eficaz pode ter sua operacionalidade comprometida.
Outras grande vulnerabilidade é quanto aos fogos de contrabateria inimigos. Assim que abre fogo, os disparos são prontamente detectados pelo inimigo através de seus OA e radares que calculam sua origem com grande rapidez e acionam suas baterias para réplica. Devido a esta ameaça as baterias tem que abandonar suas posições com grande rapidez após cada missão de tiro.
O Sistema Operacional
Para cumprir sua missão a artilharia de campanha se vale vários subsistemas. Fundamentalmente emprega três elementos básicos que agem simultaneamente em proveito próprio. A inoperância de qualquer um deles inviabiliza o emprego da arma e todos são igualmente importantes para sua operacionalidade. São eles o observador avançado (OA), a central de tiro e a linha de fogo.
- O Observador Avançado (OA) : Posiciona-se a frente das baterias de tiro, em posições desenfiadas da observação inimiga e em condições de visualizar os alvos e os impactos no terreno. Pode acompanhar as armas apoiadas ou atuar sozinho, normalmente em pontos mais elevados ou em aeronaves que lhe permitam boas condições de observação. Cabe ao OA determinar as características dos alvos a serem batidos, suas dimensões e posicionamento (coordenadas no terreno), assim como corrigir e ajustar os disparos.
- A Central de Tiro (CTir): Valendo-se de dados obtidos pelo OA e outros dados de inteligência como cartas topográficas e características dos alvos escolhidos, a C Tir plota em suas pranchetas a posição do alvo e das baterias de tiro, calculando alcance e elevação a serem aplicados às peças, seleciona regime de tiro, tipo de munição e a carga de projeção a ser utilizada, passando estes dados a linha de fogo para o cumprimento da missão.
- Linha de Fogo (LF): É a bateria de tiro propriamente dita com cerca de 4 a oito peças (obuses, morteiros ou lançadores múltiplos) . A Linha de fogo alimenta em suas peças os dados provenientes da C Tir e comanda os disparos, que serão observados pelo OA. Este efetua as correções necessárias levando em consideração a distância entre os impactos e o alvo e as repassa a central de tiro que recalcula os elementos de tiro e o ciclo recomeça. As linhas de fogo normalmente contam com mini centrais de tiro a fim de que possam operar independentemente quando necessário.
Outros sub-sistemas também são necessários ao bom funcionamento da artilharia de campanha.
- Comunicações: necessárias para efetuar a ligação entre Comando, OA, Linha de fogo e Central de Tiro. Valem-se de redes fio para posições fixas ou redes por enlaces de rádio encriptadas e de salto de frequência operando comando de voz ou data-link.
- Apoio logístico: Necessário para prover combustível e munição continuamente aos operadores, além de outros ítens.
- Comando, controle e coordenação: Para alocação de fogos onde e quando forem necessários.
- Busca de Alvos: Os alvos podem ser designados pelo AO, arma-base, ou por outras unidades e subunidades, cujos pedidos de fogo chegam escalão superior de artilharia de campanha.
- Topografia: Através de serviços de campo desenha uma trama de pontos precisos no terreno possibilitando tiro eficazes sem ajustagem prévia.
- Meteorologia: Fornece dados sobre as condições atmosféricas que podem influenciar no cálculo das trajetórias, tornando os elementos de tiro mais confiáveis.
Apenas para exemplificar uma bateria de artilharia moderna, montada em peças autopropulsadas, dotada de GPS e DataLink poderia em questão segundos receber uma missão de tiro (via DataLink), parar no local onde se encontra e apontar suas peças instantaneamente, através de comandos pelo mesmo dataLink às outras peças, e através de soluções de pontaria fornecidas em tempo real pelos computadores balísticos que possuem desencadear seus fogos em poucos segundos e rapidamente trocar de posição a fim de evitar o fogo de contrabateria. Uma guarnição bem treinada poderia pode efetuar tal missão em menos de 1 minuto. Àqueles, como eu, que foram treinados numa central de tiro a moda da segunda guerra sabem o que isso significa. Mesmo diante da existência de meios modernos, os artilheiros continuam a ser treinados no cálculo manual do tiro, importante se a tecnologia não estiver disponível e condição fundamental para serem chamados de "artilheiros".
Materiais de artilharia de campanha
A artilharia de campanha emprega uma variedade de materiais diversos, cada um com características próprias e adequado a tropa que compõem e a missão a que se destina, sendo o mais tradicional o obuseiro. Podemos classificar o material de artilharia quanto ao quesito mobilidade e peso, elementos este que definem qual tropa emprega qual material.
Quanto a mobilidade o material de artilharia pode ser rebocado ou propulsado. O material rebocado possui peso e mobilidade inferior ao propulsado, e depende de uma viatura QT para seu deslocamento. A dimensão desta viatura depende muito do material a rebocar e pode ser uma viatura 3/4 Ton para rebocar um lançador múltiplo leve ou uma viatura de 5 Ton para rebocar obuseiros de 155 mm, por exemplo.
No ocidente utiliza-se o obuseiro de 105 mm quando o quesito peso for a prioridade, como no caso de tropas leve e helitransportadas, como tropas paraquedistas e de montanha. Nestes casos obuseiros leves fazem a diferença, pois favorecem a mobilidade estratégica, podendo ser deslocados por ar em intervalos de tempo muito curtos. No Brasil utiliza-se o obuseiro Oto Melara Mod 56 que pode ser desmontado em partes e transportado no lombo de animais, dentro de uma viatura M113 e lançado de paraquedas, além de ser rebocado por viaturas leves. Outro material leve artilharia é o morteiro de 120 mm que possui as mesmas características de mobilidade dos modelos Oto Melara. Lançadores múltiplos leves também podem ser helitransportados e possuem altíssimo poder de fogo. Estes materiais possuem um alcance de cerca de 11 a 12 mil metros, sendo que o morteiro possui um alcance menor, de aproximadamente 6 mil metros.
Modelos de 105 mm como o inglês Light Gun podem ser facilmente aerotransportados por aeronaves C-130, e são utilizados por tropas mais convencionais, como as brigadas de infantaria. A tendência mundial é equipagem destas tropas com obuseiros mais potentes de 155 mm também rebocados. Estas peças possuem um alcance de cerca de 30 km, pesam de 4 a 5 ton e requerem viaturas mais pesadas para tracioná-las. Alguns modelos deste calibre possuem limitações quanto ao aerotransporte por aeronaves C-130.
Para equipar a artilharia de campanha das brigadas e divisões blindadas utiliza-se versões autopropulsadas dos obuseiros de 105 mm e 155 mm, que são peças de artilharia montadas em veículos blindados especialmente construídos ou adaptados de outros chassis blindados, estando o calibre de 105 mm gradativamente caindo em desuso nestas unidades. Estes modelos possuem a mobilidade tática necessária para acompanhar carros de combate principais em seus avanços, mas sua mobilidade estratégico-operacional é mais limitada, uma vez que só pode ser aerotransportada por aeronaves pesadas ou embarcações. Para deslocamentos terrestres demandam carretas ou transporte ferroviário.
A artilharia de foguetes também está presente nos exércitos modernos, e geralmente é empregada em bombardeios de profundidade, uma vez que os foguetes alcançam distâncias bem superiores a artilharia de tubo. Como exemplo destes sistemas temos o Astros II brasileiros e o MLRS norte-americano. Possuem as mesmas características de mobilidade dos obuseiros autopropulsados. Estes sistemas são altamente eficazes e alvos de busca da aviação inimiga no início de qualquer conflito, carecendo de efetiva proteção antiaérea.
Unidades de Artilharia
As unidades de artilharia, no Brasil denominadas Grupos de Artilharia, são organizadas em baterias de tiro de 2 a 4 conforme a unidade cada uma com 4 a 8 peças. Unidades autopropulsadas apoiam as brigadas e divisões blindadas, unidades leves apoiam tropas paraquedistas, infantaria leve, tropas de selva e de montanha. Outras unidades, geralmente rebocadas apoiam tropas mais convencionais.
As unidades de artilharia, por serem forças de apoio nunca são colocadas em reserva. Se uma brigada estiver em tal situação, seu grupo de artilharia permanece a disposição do comando divisionário para reforço àquelas unidades que apoiam as tropas em ação. Apesar de se subordinar a uma determinada grande unidade os escalões superiores de artilharia podem rapidamente assumir seu controle e agregar uma grande quantidade de grupos sob comando único a fim de cumprir missões especialmente designadas.
Os alvos da artilharia podem ser de oportunidade ou pré-programados em um plano geral de fogos, confeccionado pelo comando da artilharia. Estes alvos são elencados a partir de inúmeros meios de busca que partem dos observadores avançados de artilharia, da arma-base, da observação por satélite, dos esclarecedores da brigada, de veículos de observação aérea como a aviação do exército em seus helicópteros e veículos não tripulados, da força aérea, radares de artilharia e busca de alvos, sistemas de inteligência tipo ELINT, entre outros.
Gostei muito das suas publicações. Tenho interesse em ingressar no artilharia do EB e queria saber mais sobre ela. Podemos conversar??? Por favor entre em contato comigo
ResponderExcluirfulano.beltrano1998@gmail.com
Muito interessante, como é a atuação do OA hoje em dia? Quais equipamentos o EB emprega? Poderia dar um exemplo de como seria uma chamada de um OA para uma bateria?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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