sábado, 2 de março de 2013

Elementos de Combate, de Apoio ao Combate e de Apoio Logístico #074



Ao contrário dos tempos antigos, onde os combates se davam pelo enfrentamento direto de dois ou mais exércitos ou frotas, os combates modernos seguem objetivos predeterminados, matematicamente calculados, procurando obter a superioridade militar através do fogo e da manobra, lançando mão do engodo e da ciência a fim de atingir estes objetivos com o menor custo pessoal e material.

Não mais a destruição do oponente é buscada, mas sim a sua incapacitação como força de combate fazendo-o que procure perder o ímpeto e a vontade de combater. Lança-se mão de forma intensiva de ações de cunho psicológico como primeiro ato de qualquer guerra ou crise, com propaganda intensiva por todas as mídias possíveis, sendo a verdade sempre a primeira vítima de qualquer conflito. Mobilizar a opinião pública tornou-se fator de primeira importância no esforço de guerra, procurando apoio popular e unir a população em torno de uma causa legítima ou supostamente legítima. Assim foi na Guerra da Falklands/Malvinas de 1982, onde usou-se uma guerra para desviar a atenção de problemas internos, e na invasão do Iraque de 2003, que sob o pretexto de neutralizar arsenais de destruição de massa que poderiam ser usados no terrorismo mundial, nunca encontrados, iniciou-se um dos primeiros grandes conflitos do século XXI.

Uma vez deflagradas as ações de combate deve-se procurar neutralizar o poder inimigo no menor espaço de tempo possível, pois quanto mais uma guerra durar, maiores serão os malefícios humanos, políticos e econômicos das nações envolvidas. Um exemplo recente destes malefícios se vê nos próprios Estados Unidos da América, onde a nação mais poderosa do mundo vem enfrentando um déficit orçamentário de proporções gigantescas, se vendo  obrigado a reduzir seu fantástico poder militar de forma contundente num momento que países como a China aumentam exponencialmente o seu.




Para tal esforço, os governos e suas forças militares lançam mão de estruturas complexas e altamente especializadas a fim obterem informações vitais em tempo real, sem as quais todo o esforço de combate pode ser em vão e ineficaz; travar contato com o inimigo em condições de superioridade a fim de alcançar o sucesso em tempo reduzido e minimizar as chances de fracasso; proporcionar facilitadores, suporte a condições ideais a este contato a fim de que recursos vitais não faltem no momentos em que forem necessários. Estas estruturas são resumidas em três elementos: de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico.

Elementos de combate são aqueles que travam o contato direto com o inimigo, e através da combinação de fogo e movimento (manobra) buscam alcançar a superioridade militar. A caracterização de um elemento como sendo de combate depende muito do contexto em que está inserido, podendo um mesmo elemento ser de combate em determinada situação e de apoio em outra.

Os elementos de apoio ao combate são aqueles que atuam como facilitares a ação dos elementos de combate, através de ações que visem debilitar o inimigo como por exemplo executar ações de bombardeio e contra-mobilidade, prover inteligência a fim de apoiar as estruturas de comando e controle, facilitar as ligações de comando e controle através do desdobramento de redes de comunicações de todos os níveis e atividades de guerra eletrônica, proporcionar condições de mobilidade as forças em movimento através de obras de engenharia, criar condições de segurança e cobertura a outras forças em combate através do desdobramento de bloqueios terrestres e navais, aéreos e anti-aéreos, por exemplo. 




Os elementos de apoio logístico são todos aqueles que proporcionam apoio administrativo aqueles envolvidos nas operações. Cabe aos elementos de apoio logístico proporcionar treinamento e recompletamento de pessoal, suprimento de combustíveis e munições, reposição de equipamento perdido ou desgastado, fornecimento de equipamentos novos, fornecimento de alimentação, assistência religiosa, serviços médicos e de saúde, banho e lavanderia, serviços funerários, tratamento de prisioneiros de guerra, triagem e encaminhamento de salvados de guerra, fornecimento de água potável, construção e manutenção de estradas e vias de acesso, construção de instalações e terminais, transporte de todos os níveis, desdobramento e manutenção de serviços de reparos e conservação de equipamentos de todos os tipos, etc...

A seguir listamos os diversos atores presentes em teatros de operações de todo o mundo e que participam como elementos de combate, apoio ao combate e apoio logístico:


  • Postos e Graduações
    • Cabos e soldados: São a mão de obra braçal das unidades de combate. Possuem instrução militar básica e geralmente são especializados em uma atividade específica como fuzileiro, rádio-operador, motorista, mecânico de armamento, etc... Os cabos são soldados mais especializados e possuem alguma capacidade de comando de pequenas frações de tropa.
    • Sargentos: São a mola mestra das unidades militares. Cabe a eles fazer com que as ordens vindas dos oficiais sejam cumpridas pela tropa. Possuem alta especialização nas atividades da unidade a que pertencem e nível de instrução próximo ao dos ofíciais subalternos, podendo substituir estes quando de sua ausência.
    • Oficiais subalternos (tenentes): São oficiais começando a carreira que valem-se da experiência de seus sargentos mais antigos para aprimorar sua formação. São o primeiro nível de planejamento na hierarquia militar e comandam pequenas frações de 20 ou 30 militares. Cabe aos tenentes as decisões corriqueiras do dia-a-dia das unidades e das ações táticas imediatas quando em combate. Integram também os "grosso" das fileiras de pilotos de aeronaves.
    • Oficiais intermediários (Capitães): São o primeiro nível de comando realmente experiente de qualquer unidade. Comandam subunidades de nível companhia em todas as armas e serviços, atuando no estado maior das unidades quando providos dos cursos de aperfeiçoamento. São os responsáveis pela maior parte das decisões tático-operacionais quando em combate.
    • Oficiais superiores (majores e Coronéis): São os integrantes dos estados-maiores e comando das unidades e responsáveis por todo o planejamento das atividades e ações destas. Comandam batalhões, navios e unidades aéreas. Atuam quando detentores dos cursos de aperfeiçoamento, nos estados-maiores das grandes unidades comandadas por oficiais-generais.
    • Oficiais generais: São a elite de qualquer força armada. As comandam em seus mais alto nível e são responsáveis por todas as decisões estratégicas, administrativas e operacionais das forças. Quando em combate são os planejadores das estratégias gerais. São designados almirantes nas marinhas e brigadeiros nas forças aéreas.
  • Tropas 
    • Infantaria: Caracterizada pelo soldado e seu fuzil como elemento básico. São uma tropa capaz de cumprir as missões relativas a ocupação do terreno, seja para conquistar ou mantê-lo. Possuem alta mobilidade tática proporcionada pelo deslocamento a pé, mobilidade operacional de acordo com sua constituição, e mobilidade estratégica proporcionadas por qualquer meio que lhes seja posto a disposição como aeronaves e navios. Podem ser amplamente fracionadas para emprego e transporte. São a tropa mais numerosa, de menor custo e com o maior índice de baixas em combate. Juntamente com a cavalaria são denominadas armas-base.
      • Infantaria motorizada, mecanizada e blindada: Tropa de infantaria dotada de meios orgânicos deslocamento, possuem alta mobilidade operacional, podendo deslocar-se por longas distâncias com meios próprios. Podem ser equipadas com veículos blindados que lhe proporcionam proteção e apoio em combate. Carecem de estradas e terrenos que permitam o deslocamento motorizado.
      • Infantaria das forças aéreas: Tropa destinada a prover segurança a bases aéreas e instalações de sua força.
    • Cavalaria: Tropa dotada de meios para combate caracterizado pela velocidade e deslocamento. São as operadoras dos carros de combate e as tropas especializadas em reconhecimento e busca de informações.
      • Cavalaria ligeira: Tropa dotada de meios de alta velocidade capaz de se deslocarem a frente das formações a fim de manterem seus comandantes informados do que encontrarão pela frente, evitando surpresas. Operam veículos rápidos, carros de combate leves e entram em combate em ações de apoio a forças principais.
      • Cavalaria de choque: Tropas operadoras de carros de combate pesados e a mais potente das forças terrestres. São ponta de lança de ações que exijam alto poder de choque.
    • Artilharia de campanha: Tropa dotada de meios de bombardeio balístico, e opera em apoio a a manobra da infantaria e cavalaria, e a pedido destas. É a responsável pela maior parte das baixas inimigas em combate e vital para a manobra das armas-base (infantaria e cavalaria). Podem também efetuar bombardeio estratégico em escalões superiores, como fazem as unidades dotadas de foguetes balísticos. Operam sempre a retaguarda das armas-base.
    • Artilharia anti-aérea: Tropa dotadas de radares, mísseis superfície-ar e canhões de tiro rápido endereçados por radar, que destina-se a prover proteção contra assédio da aviação inimiga. São desdobradas principalmente na proteção de instalações importantes, bases logísticas, bases aéreas e navais, grandes formações blindadas e mecanizadas, centros de comando e controle, industrias e usinas e outras instalações importantes.
    • Artilharia de costa: Tropa destinada a proteção de faixas de litoral contra a aproximação de forças anfíbias e forças de bloqueio próximas ao litoral.
    • Comunicantes: Tropa altamente especializada em sistemas eletrônicos e reponsável por todas a ligações de comando e controle das demais unidades militares. Geralmente esta tropa também opera os sistemas de guerra eletrônica. Vitais em qualquer estrutura militar, sem elas não existe interação, coordenação e transmissão de ordens.
    • Engenharia de combate: Tropa especializada em serviços de engenharia e infraestrutura. Conservam estrada, constroem instalações e apoiam as forças em campos construindo obstáculos ou removendo-os, como campos minados e barreiras. Praticam demolições, constroem pontes temporárias e permanentes e outras estruturas. Tropas de engenharia especializada em infraestruturas são denominadas engenharia de construção.
  • Tropas com Características Especiais
    • Fuzileiros navais: Também conhecida como infantaria de marinha, estas tropas são especializadas em assaltos a partir do mar, e tem por missão fundamental consolidar as chamadas cabeças de praia para que o "grosso" das tropas possam desembarcar em segurança.
    • Guerrilheiros: Tropas de combatentes não convencionais que lutam por uma causa e não pertencem a exército nenhum. Podem auxiliar um exército constituído ou lutar contra um. Valem-se da surpresa,  pequenas ações, e artimanhas subterrâneas como sequestros e saques para levarem sua luta adiante.
    • Mercenários: Soldados que lutam por dinheiro, sem compromisso com a causa. Podem facilmente mudar de lado se lhe for oferecido mais que estão ganhando. Geralmente servem a regimes autoritários de países periféricos.
    • Tropas aeromóveis: Tropas similares as tropas paraquedistas em constituição (tropas leves), destinadas a serem deslocadas por aeronaves de asas rotativas e ocuparem objetivos a retaguarda inimiga.
    • Tropas de montanha: Tropas leves especialmente ambientadas ao combate em ambiente montanhoso, seja pelo terreno íngreme e difícil, seja pela atmosfera rarefeita e baixas temperaturas.
    • Tropas de selva: Tropas ambientadas para combate na selva tropical, local dominados por cursos d´agua e falta de estradas, animais perigosos, mosquitos e doenças endêmicas, falta de pontos de referência e dificuldade de suporte logístico, além de grande umidade ambiente e altas temperaturas.
    • Tropas paraquedistas: Tropas especializadas em assaltos aeroterrestres. Operam a retaguarda do inimigo, isoladas das demais forças a fim de garantir objetivos importantes até que as tropas convencionais cheguem. Não se sustentam por muito tempo devido ao seu isolamento e devem ser substituídas em pouco tempo. Não possuem armamento pesado e seus veículos são poucos ou nenhum. Seus integrantes devem ter grande resistência física a fim de suportarem grandes deslocamentos a pé carregando todo o seu equipamento.
  • Tropas Auxiliares
    • Quadros de material bélico: Tropas especialmente constutuídas no quesito técnico  e destinam-se a prover apoio de manutenção ao equipamento dos demais. Integram esta tropa mecânicos, armeiros, técnicos de sistemas especializados e todos aqueles afins.
    • Serviços de saúde: Tropa constituída por médicos, paramédicos, enfermeiros e afins, como a finalidade de prover serviços de saúde preventiva e curativa as demais tropas. São responsáveis pelo desdobramento de hospitais de campanha, prevenção de doenças próprias das áreas de combate como aquelas transmitidas por mosquitos, exposição a radiação e agentes químicos e tratamentos médicos em geral.
    • Capelães: Tropa destinada a dar apoio espiritual e psicológico aos combatentes, constituída por rabinos, padres, pastores, e religiosos em geral.
    • Quadros de intendência: Tropa destinada a operar todo o apoio administrativo a tropa em campo, proporcionando os serviços de ressuprimento e material e pessoal, transporte, armazenamento, triagem, tratamento de prisioneiros de guerra, serviços funerários, banho, padaria, lavanderia, correspondência, registro e controle e demais atividades administrativas.
    • Aguadeiros: Tropa destinada a prover água potável aos demais. Em algumas forças esta função é executada pelas tropas de engenharia ou podem fazer parte dos serviços de Intendência.
  • Unidades Aéreas
    • Aviação de combate: Denominação do "grosso" da aviação de combate de uma força. Opera aeronaves de interceptação, ataque ao solo e bombardeio estratégico.
    • Aviação de caça e interceptação: Ramo da aviação de combate destinada a combater outras aeronaves em voo, proporcionando proteção de espaço aéreo e escolta de aeronaves de bombardeio. Aeronaves de ataque geralmente são denominadas também como aeronaves de caça, uma vez que uma mesma aeronave muitas vezes desempenha as duas funções.
    • Aviação de ataque: Ramo da aviação de combate destinada a atacar o campo de batalha, geralmente em proveito da tropa em terra e a pedido desta.
    • Aviação de bombardeio estratégico: Ramo da aviação de combate destinada a bater alvos de valor estratégico que vise diminuir a capacidade de combate do inimigo. Geralmente objetivos de apoio logístico e valor estratégico como usinas, pontes, terminais, áreas logísticas, fábricas, etc...
    • Aviação de transporte: Unidades especialidades em prover transporte aéreo, lançamento de carga aérea, lançamento de paraquedistas e funções afins. Em algumas forças operam as funções de reabastecimento de aeronaves em voo.
    • Aviação de asas rotativas: Aviação constituída pelos helicópteros militares e destina-se a prover o resgate de pilotos abatidos (combate-SAR), transporte tático de tropas e suprimento e outras tarefas como ligação, por exemplo.
    • Aviação naval: Aviação que opera em proveito da força naval e é subordinada a esta. Pode operar embarcada em porta-aviões e outros navios, ou com bases em terra.
    • Aviação naval de asas rotativas: Ramo da aviação naval que opera aeronaves de asas rotativas, principalmente no combate antissubmarino. Nas forças desprovidas de porta-aviões são o elemento aéreo embarcado e os olhos da força.
    • Aviação de patrulha marítima: Ramo da aviação naval, geralmente de asas fixas, que destina-se a patrulhar em tempos de paz ou guerra grandes extensões marítimas a fim de manter o alerta sobre estas áreas. Podem combater naves de superfície e submarinas, sendo que para estas devem ser especialmente constituídas.
    • Aviação do exército: Aviação subordinada a força terrestre e que opera em proveito desta. Geralmente utiliza-se de asas rotativas nas missões de transporte, reconhecimento, apoio de fogo e combate anticarro.
    • Aviação de instrução: Destina-se a formação dos pilotos militares.
    • Aeronaves sem piloto: Aeronaves de pequeno porte que operam um grande número de missões, geralmente de vigilância e reconhecimento, pilotadas remotamente com capacidade de manterem-se no ar por longos períodos.
  • Unidades Navais
    • Fragatas e destróieres: Navios de guerra convencionais dotados de capacidades anti-aérea, anti-submarina e anti-superfície, geralmente com ênfase em uma delas. Os navios assim denominados confunde-se e sua distinção tem se torna cada vez menos clara.
    • Corvetas: Navios semelhante as fragatas, porém com deslocamento muito menor e sistemas de armas mais limitados.
    • Navios Anfíbios: Navios de vários tipos destinados a apoiar o desembarque da tropa anfíbia.
    • Navios de guerra de minas: Pequenas embarcações especialmente construídas para limpar águas minadas e/ou proceder a minagem destas. Também denominadas navios mineiros.
    • Navios logísticos: navios de vários tipos destinados a dar apoio logístico ás frotas. Desempenham tarefas de transporte, reabastecimento de combustível, oficinas, etc...
    • Porta-aviões: Grandes navios destinados a servir como aeródromos flutuantes. São o tipo de navio mais poderoso da atualidade.
    • Submarinos de propulsão convencional: Submarinos propulsados por motores diesel-elétricos. Dependem do ar atmosférico para sua operação o que os obriga a virem a tona em intervalos regulares de tempo, expondo-os. São muito difíceis de detectar e representam grande ameaça, principalmente em águas costeiras, mas também em ambiente oceânico.
    • Submarinos de propulsão nuclear: Submarinos propulsados por reatores nucleares. São independentes da atmosfera e só tem que vir a tona para o reabastecimento de víveres e armas. Produzem sua própria atmosfera, água e eletricidade por tempo indefinido. São mais barulhentos que os diesel-elétricos, porém devido a sua exposição sensivelmente menor que aqueles são tão ou mais perigosos.
    • Submarinos lançadores de mísseis estratégicos: Submarinos destinados a portarem mísseis estratégicos.
  • Operadores
    • Atiradores de precisão: também denominados snipers, franco-atiradores ou caçadores, são atiradores capazes de acertar seus alvos a distâncias muito grandes. Atuam em apoio a uma força de infantaria batendo alvos de oportunidade multiplicando seu poder de combate, ou sozinhos cumprindo missões específicas.
    • Comandos: Forças altamente treinadas que atuam em missões de difícil execução.
    • Controladores avançados: Observadores especialmente treinados para dirigir o fogo da aviação de ataque e os tiros das baterias de artilharia, geralmente a partir de posições no solo.
    • Controladores de tráfego aéreo: Pessoal especialmente treinado para manter a coordenação e segurança do tráfego aéreo.
    • Forças especiais: tropas altamente treinadas em missões atrás das linhas inimigas, geralmente de coleta de informações. São capazes de operar isoladas do resto da força e com apoio mínimo.
    • Mergulhadores de combate: Modalidade de forças especiais especializadas em operações de mergulho.
    • Mergulhadores de marinha: Mergulhadores destinados a cumprirem missões inerentes ás marinhas de guerra que exijam operações de mergulho, como por exemplo o resgate de artefatos nucleares perdidos no mar, o resgate de submarinos sinistrados e o reparo de embarcações abaixo da linha d´agua.
  • Sistemas
    • Satélites de comunicações: São satélites destinados a prover links de comunicações entre estações terrestres. A comunicação via satélite é impossível de ser interceptada, como demonstraram os ingleses nas Falklands/Malvinas.
    • Satélites de navegação: São satélite posicionados em órbita baixa que destinan-se a prover sinais que auxiliem sistemas de navegação e psoicionamento na superfície terrestre.
    • Satélites de sensoriamento: São os chamados satélites espiões e destinam-se monitorar a superfície do globo através de fotografias, filmagens, imagens radar e de exploração de outras faixas do espectro como infravermelho e ultravioleta a fim de coletar informações demandadas. Orbitam em órbita baixa.
    • Sítios de radar: Estações fixas de radar destinadas a compor as redes de vigilância aérea.
  • Outras
    • Forças de foguetes estratégicos: Unidades estratégicas operadores de mísseis de longo alcance dotados de ogivas nucleares. Servem de forças de dissuasão e não se envolvem com a manobra tática-operacional.

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