quarta-feira, 31 de julho de 2024

Falklands /Malvinas - A Aviação Argentina Quase Venceu a Guerra *124




Se você acha que a Guerra das Falklands/Malvinas foi um passeio para os ingleses, já vou te avisando, não foi, e não somente isso, saiba que os argentinos estiveram a ponto de vencer aquela guerra ingrata. Não teria sido bom talvez, mas esse é outro tema.

Neste longo primeiro post sobre este tema das Malvinas vou tratar da guerra aeronaval e de cada uma das batalhas em ordem cronológica, o que pode ser um pouco exaustivo mas interessante para quem gosta de detalhes.

Já entrando no tema, saiba que nesta Guerra das Falklands/Malvinas, para o lado argentino pesou muito o despreparo, a improvisação nos altos mandos, a falta de recursos, de aliados e de tecnologia, mas sobrou “huevos”, capacidade de adaptação e coragem ainda que os ingleses não seriam menos neste último ponto.

Já os britânicos viajaram 12 mil quilômetros com todo o peso do apoio da OTAN, dos aliados americanos com tudo o que isso significa, informação privilegiada, vigilância de satélite, armamento moderno e mas de 1000 anos de tradição em conflitos armados, o que não é pouco.

“Los hermanos” estavam em clara desvantagem sem dúvida, mas para eles naquele contexto (os ingleses quebrados economicamente e em negociações para vender seus 2 únicos porta-aviões na época) isso não era importante já que jogavam suas cartas no fato de que os ingleses nem sequer apareceriam para reconquistar as ilhas. Os ingleses tinham pouco tempo para montar uma frota de guerra completa, com navios de apoio, juntar o material e soldados necessários e toda a logística que isso implica, navegar os 12 mil quilômetros até às Falklands/Malvinas e ainda reconquistar as ilhas antes do inverno. A janela de tempo não somente era estreita, era praticamente intransponível! 

Ingenuidade dos argentinos? Pode ser, mas eles tinham várias certezas para reforçar isto. Sabiam que Inglaterra ia espernear, que iam aumentar a presença militar, que retomariam as ilhas Georgias, que enviariam submarinos para controlar a área marítima e ante a impossibilidade da reconquista se sentariam a negociar.

A Argentina esperava também que os EUA honrassem um tratado de apoio mútuo em caso de conflito, mas este tratado era mais um meio para se ter uma desculpa para intervir na América do Sul, do que uma forma de proteger os interesses dos sul-americanos. E cá entre nós, era lógico que os americanos iam apoiar a Inglaterra e os argentinos sabiam disto, ao contrário do que tudo mundo gosta de afirmar, mesmo assim eles cobraram a ajuda dos americanos e receberam um esperado e enfático não como resposta.

Quando as hostilidades começaram o mundo seguiu atentamente. Os soviéticos que também estavam de olho anotavam as lições tiradas dos enfrentamentos nas Falklands/Malvinas.




Tecnologia e Meios

Para entender a tecnologia envolvida, o grande lance dos britânicos eram os caças Harrier que podiam decolar verticalmente e que iam armados com o novo míssil americano Sidewinder AIM-9-L, este míssil podia acertar o alvo mesmo sendo disparado em outra direção. Os Harriers podiam inverter os propulsores manobrando de forma assombrosa, nenhum avião argentino podia seguir um Harrier efetuando este tipo de manobras. A única desvantagem era que os Harriers eram subsônicos.

Argentina tinha os A4 Skyhawk que eram um desenho dos anos 50 que haviam sido comprados usados dos EUA, estavam em estoque no famoso deserto do Mojave naquela época. No momento da guerra alguns desses aviões estavam com os assentos ejetores vencidos ou mesmo com as assas rasgadas! Nenhum avião argentino tinha contra medidas eletrônicas para evitar os mísseis britânicos e ainda tinham canhões com problemas de travamento. Outro ponto importante, as ilhas ficavam a 600 km do continente, os A4 tinham autonomia de 550 kms, isto quer dizer que tinham que ser abastecidos na ida e na volta da área de operações. Poucos destes caças tinham radio altímetro para controlar a altura de voo por tanto para voar a baixa altura o líder ia descendo aos poucos e os companheiros do voo guiavam o líder até estar na altura ideal, após isto todos nivelavam e voavam na mesma altura!

Os Mirage III eram usados como caças de cobertura porém os mísseis ar-ar não eram suficientemente bons para engajar os Harriers. O mais moderno material argentino eram os Super Etendard de fabricação francesa e que acabavam de chegar. Estes sim eram aviões de primeira linha e podiam carregar o famoso míssil antinavio Exocet.

Por último a Argentina operava o Dagger que era um Mirage 5 fabricado por IAI de Israel. Foram utilizados para bombardear a frota britânica e para interceptação.

No momento da guerra os técnicos franceses tiveram que se retirar deixando o trabalho sem finalizar o que implicava que os Exocet não podiam ser lançados. Os argentinos deram um jeito de fazer a comunicação entre o avião e o míssil. Os britânicos não sabiam se os argentinos tinham os meios para utilizar os Exocets e só ficaram sabendo da pior maneira possível.

Outro detalhe que passa batido na maior parte das fontes é que os argentinos tinham aprendido tudo o que sabiam de táticas modernas de emprego dos meios aéreos dos alemães que moraram lá após a Segunda Guerra Mundial. O famoso às e general da Luftwaffe Adolf Galland trabalhou e colaborou como consultor. Como resultado a Argentina tinha pilotos altamente treinados, usando táticas modernas que neutralizaram em parte a vantagem tecnológica britânica. 

Treinavam muito o ataque naval com bombas e estavam muito especializados em voar a baixa altura. A façanha do voo rasante foi depois estudada em várias escolas de guerra do mundo.

“Tudo era precário. Não tínhamos radares para mostrar onde estavam os aviões inimigos. Não tínhamos defesa ar-ar, nenhum míssil contra o Sea Harrier”, recorda Rinke.

A Guerra Aérea, o batismo de fogo argentino

1º de maio

Comprovada a chegada da frota britânica às ilhas Falklands/Malvinas, imediatamente os meios aeronavais começaram a se mexer. 2 caças Dagger argentinos foram interceptados por 2 Harriers. Não houve combate, os argentinos se cuidaram de ficar longe do alcance dos Sidewinder 9L e os Harriers sendo subsônicos não tinham chance de se colocar a tiro. Os Argentinos voando alto onde tinham vantagem não desceram para combater onde os Harrier tinham vantagem. Os Harriers atuaram com a mesma lógica.

Nesse mesmo dia se produz a primeira baixa argentina, o Tenente Ardiles num Dagger foi derrubado por Harriers enquanto tentava derrubar um deles. Ardiles cai numa armadilha, guiado pelo radar das Falklands/Malvinas ele atacou o que falaram para ele que era um contato, na verdade eram 2 Harriers voando muito juntos.

Mais tarde 3 Daggers armados com bombas encontram 3 navios britânicos e os atacam sem consequências, 2 Harriers tentam intercepta-los mas nesse momento também aparecem 2 Daggers armados com mísseis ar-ar que se colocam entre os 3 Daggers e os Harriers impedindo o ataque e fazendo os Harriers abortar o ataque.

2 de maio

O submarino nuclear Conqueror afunda o cruzador General Belgrano, mais de 300 marinheiros morreram. Metade das baixas argentinas totais aconteceram nesta ação.

4 de maio

A Fuerza Aérea Argentina monta uma missão de ataque com 2 Super Etendard armados com 1 Exocet cada um com o apoio de um Hercules para abastecimento e um Neptune com radares. O Neptune detecta 3 navios e passa a posição aos Etendard, estes voando muito baixo se aproximam do alvo. Uns quilômetros antes sobem uns metros para que o radar do avião detecte os navios britânicos e voltam a descer. Os britânicos veem este “blip” do radar por um segundo mas o ignoram. Os Etendard passam a informação de radar aos Exocet e os lançam. O Exocet é autônomo uma vez lançado. O míssil Exocet era lançado a 40 ou 50 kms de distância, os Super Etendard nem se arriscavam a serem interceptados. O destróier Sheffield, no centro do dispositivo de defesa, é acertado em cheio por um dos Exocets e afunda pouco depois, era uns dos navios mais modernos da frota britânica, foi um duro golpe, quase tão significativo quando o afundamento do Belgrano.

21 de maio – Bomb Alley

Começa o desembarque na bahia de São Carlos. Durante este mês de maio se iniciou uma corrida contra relógio porque as temperaturas baixaram dramaticamente em poucos dias nas Falklands/Malvinas e tanto o material da Royal Navy quanto o material aeronaval argentino estavam já acusando o desgaste da campanha.

Os ingleses já vinham buscando onde desembarcar desde a sua saída da Inglaterra, já os argentinos tinham montado um dispositivo de patrulhas aéreas e vigias de infantaria por toda a ilha Gran Malvina para tentar descobrir o local de desembarque. Foi um destes vigias que com as primeiras luzes do dia localizou um navio britânico e deu o aviso.

Imediatamente decola um AerMacchi 339 para fazer um voo de reconhecimento. Voando muito baixo entra no estreito de São Carlos e descobre a frota de desembarque britânica. Faz uma passagem atira com canhões e foguetes sem causar danos visíveis e escapa voando entre os navios voltando a Puerto Argentino.

Neste ponto os ingleses já podiam se preparar porque iriam receber a visita da Fuerza Aérea Argentina, e a resposta veio muito rapidamente. Apenas 30 minutos depois aparece sobre o estreito uma formação de Daggers e atacam a fragata Antrim, acertam uma bomba que não explode, mesmo assim a deixa fora de serviço, danificam outro navio com canhões e escapam.

Mais tarde no mesmo dia os argentinos atacam novamente com 3 Daggers que acertam com uma bomba na popa da fragata Ardent destruindo o helicóptero e os sistemas de defesa do navio. Ao mesmo tempo mais 3 A4-Q navais se aproximam em busca de alvos. Encontram a fragata Ardent com danos, atacam rasantes a velocidade máxima acertando a popa com uma bomba de 250 quilos.

Quando escapavam são interceptados por 2 Harriers, não houve combate e sim uma caça ao pato. Os A4 não tinham defesa contra os Harriers, todos os 3 são derrubados e só um piloto se salva ejetando-se.

Outra formação de A4s navais ataca a mesma fragata Ardent danificada anteriormente e acertam mais uma bomba. Os 3 voltam a base e a Ardent afunda.

23 de maio

Novo ataque argentino a fragata Antelope. As 10 horas da manhã acontece o primeiro ataque com 4 A4B da FAA. Nesta missão um dos A4 é atingido por AAA e bate contra o navio. Os ingleses utilizariam o incidente como sendo um ato Kamikaze, a verdade era que o A4 danificado estava sem controle, porém a bomba lançada por este caça atingiu a fragata e ficou alojada dentro do navio sem detonar.

Outros 3 A4Q navais atacam novamente a frota britânica sem causar grandes danos. Um dos pilotos ao retornar tem um acidente no pouso e falece.

Essa noite a fragata Antelope que tinha uma bomba sem detonar e ao tentar desativa-la explode. A fragata afunda.

25 de maio

No dia da independência da Argentina se produz o maior ataque aéreo de toda a guerra. Os Super-Etendard se preparam para atacar por segunda vez com mísseis Exocet. As 15:20 uma secção de 2 A4-B descobrem uma fragata e um destróier no caminho da entrada da baia São Carlos, atacam-los e uma bomba atravessa um dos navios, outros 2 A4-B também atacam e acertam em cheio com outras 3 bombas, que resulta em um incêndio e o navio afunda. Ao voltar os pilotos são recebidos com bandeiras e gritos do pessoal de terra, os pilotos sem saber o resultado da missão pensam que se tratava de comemorações pela independência, a verdade era que tinham acabado de afundar uma moderna fragata em 20 minutos.

Enquanto a esquadra de A4-B escapam, os Etendard entram na área de ataque, detectam vários navios e lançam os Exocets contra o maior objetivo detectado, um dos mísseis acerta o Atlantic Conveyor, navio de carga, um incêndio consome o navio e afunda com toneladas de importante material de guerra e mais de 20 helicópteros. Este navio também transportava Harriers de reposição que tinham decolado momentos antes.

Um sentimento muito parecido com a histeria surge no almirantado inglês. Se a aviação argentina conseguiu mais mísseis Exocet, então, a situação atual de toda a frota é muito perigosa e o que já parece uma iminente vitória pode tornar-se em um novo desastre. Londres move todos os fios possíveis para saber de onde saiu esse míssil, porém, nada sabe.

Foi por conta das perdas sofridas nesta batalha de São Carlos que os britânicos passaram a chamar esta área das ilhas de “Bomb Alley” ou corredor das bombas.




8 de junho

A Royal Navy acelera as operações e para apoiar a ofensiva em terra e faz um desembarque ao sul de Puerto Argentino, 2 grandes navios de desembarque carregados de tropas e equipamentos são enviados. Este seria o chamado o dia mais negro da frota britânica.

Caças argentinos decolam, Daggers, A4-Bs e outros A4-B para desviar aos Harriers. Os primeiros A4-Bs atacam posições em terra e ao navio Sir Galahad. Acertam várias posições em terra e danificam os navios de desembarque. 5 A-4B Skyhawk alcançam o Sir Galahad com 3 bombas e o Sir Tristram com 2: 51 homens morreram e em torno de 150 ficaram feridos, muitos deles com graves queimaduras.

A FAA então manda outro ataque com A4-Bs e Cs para bombardear as posições terrestres. Os 4 A4-Bs abastecem no ar de um Hércules e atacam as ilhas. Ao chegar são interceptados por 2 Harriers. Os A4-Bs atacam uma lancha de desembarque matando seus ocupantes. A lancha afunda. Os Harriers atacam e derrubam 3 dos 4 A4s com mísseis.

Os A4-Cs atacam objetivos em terra e 2 dos 3 aviões são derrubados por mísseis Terra-Ar. Como resultado destas missões o desembarque britânico se interrompe.


13 de junho

Neste dia acontece o último ataque da guerra contra objetivos em terra visando atingir e destruir o QG do General Moore. Os A4 atacam em voo rasante e são detectados por um helicóptero britânico que da o aviso alertando aos Harriers.

Os A4 conseguem se evadir e lançam as bombas sobre o QG. O General Moore consegue escapar por pouco em meio ao caos das explosões. O mesmo general comentaria isto com o General Menendez durante a rendição das tropas argentinas no dia 14 de junho.

O fim

Com o fim das operações a desmantelada frota britânica faz o balanço da guerra das Falklands/Malvinas, 15 navios de guerra foram postos fora de combate. A lista de navios afundados ou deixados fora de combate com mísseis e bombas é longa: os destróieres “Sheffield”, “Coventry”, “Antrim”, “Glasgow”, as fragatas “Antelope”, “Ardent”, “Plymouth”, “Argonaut”, os navios de desembarque “Sir Galahad”, “Sir Tristam” e o mercante “Atlantic Conveyor”, entre outros.

O inacreditável do caso é ver como aviões A4 valendo na época por volta dos 50 mil dólares destruíram as mais modernas unidades navais britânicas com um custo de 550 milhões de dólares cada. Apesar do material antigo o profissionalismo e treinamento do elemento humano fez a diferença. Para a FAA o preço foi de 36 pilotos e 4 da marinha. Um total de 47 aviões perdidos. Os britânicos só perderam 10 Harriers. Porém tanto a FAA quanto os britânicos para o mês de junho já estavam acusando o esforço de guerra e o desgaste de homens e material. Se a guerra tivesse se estendido um pouco mais e com a chegada do inverno nenhuma das 2 forças poderia ter mantido as operações.

Alguns pontos que foram determinantes, por exemplo, a Argentina entrou na guerra com apenas 5 mísseis Exocet os quais nem sequer estavam programados para se comunicar com o novo Super Etendard. O míssil se mostrou letal para as unidades da marinha e podiam ser lançados a grande distância do alvo sem expor os atacantes ao fogo de AA, já as bombas eram lançadas bem próximas do navio com tudo o que isso significa e por isso as perdas eram grandes.

Quando os argentinos entravam na área das armas de defesa dos navios, os Harriers recuavam porque os sistemas AAA (antiaéreos) funcionavam no automático, uma vez dentro da bolha de controle do radar dos navios os Harriers corriam risco de serem derrubados.

Os Argentinos sabiam o tempo de resposta dos radares britânicos, quando entravam na bolha de defesa voavam em zigue-zague rápido e violento atrapalhando o tiro dos navios.

Já a curta distância do objetivo tinham que subir ate aos 60 ou 70 metros de altura e dai apontar e soltar as bombas. Toda a manobra tinha que ser feita com precisão e em segundos porque o tempo para armar as bombas era longo em relação ao que acontecia no campo de batalha já que os pilotos esperavam até o último segundo para fazer a manobra minimizando ao máximo o tempo que ficavam expostos ao fogo de AA. 

Por isto muitas das bombas não explodiam, “Nossa principal arma era a velocidade, mas disparávamos tão baixo que as bombas atingiam o alvo antes dos três segundos e a espoleta não era ativada”. Os mecânicos substituíram o “cone de penetração” de aço das bombas por outro de madeira. Assim conseguiram provocar o rompimento no momento do impacto, aumentando as chances de explosão da bomba dentro do navio.

Os ingleses sofreram grandes perdas de navios porque lhes faltou um avião AEW (alerta aéreo antecipado), dependiam do radar dos navios que só detectavam os argentinos quando estavam a 25 kms o que não deixava muito tempo de reação aos Harriers.

Assim como o Exocet foi determinante na destruição de navios foi também o AIM9-L Sidewinder para derrubar unidades aéreas. Mesmo assim as bombas foram as que causaram maior dano tanto a unidades navais como em terra. No fim das contas a guerra não mudou muito desde a Segunda Guerra Mundial. O almirante Woodward, comandante da frota britânica diria mais tarde que as perdas sofridas pelas unidades de superfície chegaram ao limite do inaceitável.

A só ameaça dos submarinos britânicos foi suficiente para manter a frota argentina a distância mas a partir do afundamento do Belgrano sequer arriscou a sair do porto. O submarino moderno é fundamental neste quesito e a falta destas unidades pelos argentinos fez diferença.

Mesmo com equipamento muito antigo a Fuerza Aérea Argentina usou as mais modernas táticas, este fator e o alto nível de profissionalismo dos seus integrantes foi determinante para o sucesso das operações. Merecem destaque as missões realizadas pelo Neptune para detectar a frota britânica e do Hércules que abastecia em voo as formações argentinas na ida e na volta da área de operações.

Mesmo chegando muito perto da expulsar a Royal Navy, a fadiga do pessoal e do material impediu maior número de missões. A Argentina perdeu a guerra das Fajklands/Malvinas e junto a supremacia militar na região.




3 comentários:

  1. Eu estava no CPOR-POA CAVALARIA nessa época, e comentávamos sobre o evento. Já dizíamos que a inteligência antecede a tecnologia, saber usar os recursos disponíveis com máxima eficiência valida o ditado, tamanho não é documento.

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  2. Os A-4 não estavam equipados nem com Flare ?

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    1. Nem flares, nem chaffs, que foram instalados nos A-4 ao final do conflito.

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