As diversas forças armadas do mundo adotam configurações específicas para suas formações de infantaria, porém em uma análise mais apurada verifica-se que estas formações são muito parecidas. A unidade básica de emprego da infantaria é o pelotão, uma formação integrada cerca de 40 combatentes.
Tomando por base o modelo adotado no Exército Brasileiro temos o pelotão de fuzileiros composto por 5 grupos. São três grupos de combate (GC), um grupo de comando e um grupo de apoio de fogo.
O grupo de combate é formado por 2 esquadras comandadas por um sargento. A esquadra é a célula básica do pelotão e não deve ser separada, quer seja em combate ou durante seus deslocamentos, pois toda ela pode se acomodar em um ICV ou helicóptero. Cada esquadra é composta por 1 cabo comandante e 3 soldados fuzileiros. Temos um soldado granadeiro, que opera granadas acopladas ao seu fuzil, um soldado metralhador, que opera uma metralhadora leve ou fuzil de cano pesado e um soldado fuzileiro. Todos auxiliam no transporte de munição de uso coletivo, e a exceção do metralhador, portam fuzis de assalto. Devido ao seu poder de fogo e configuração, a esquadra pode se envolver individualmente e sustentarem combates até que seja reforçada ou apoiada. Complementando seu equipamento podem ser portadas cargas horizontais e as onipresentes e indispensáveis granadas de mão. São 9 combatentes em cada um dos 3 GCs, totalizando 27 integrantes.
O grupo de comando, é constituído por 6 integrantes, sendo um tenente comandante e um sargento antigo como seu subcomandante e auxiliar, um cabo comunicante/radio-operador encarregado da operação das comunicações do pelotão com seus pares e o comando da companhia, um sargento caçador e seu cabo observador, que assumem as funções de atirador de precisão (sniper) e observador avançado (OA) para os morteiros do batalhão, complementados por um sargento enfermeiro que dá o necessário apoio médico aos feridos do pelotão. Totalizam 6 combatentes.
O grupo de apoio de fogo pode ser constituído, por dois cabos dotados de metralhadoras médias, dois cabos com armas anticarro e quatro soldados municiadores apoiando cada dos cabos e que atuam ainda como observadores e designadores de alvos, além de um sargento comandante. As armas anticarro podem ser tipo lança-rojão ou mísseis mais pesados tipo Milan ou outros. Todos portam fuzis de assalto a exceção dos metralhadores. Totalizam um total de 9 combatentes. Podem ser transportados dependendo da situação morteiros leves.
Este modelo totaliza 42 integrantes que podem ser acomodados em 4 veículos VBTP Guarani ou M113, ou o helicóptero Pantera do EB. porém outros modelos podem ser implementados nos diversos exércitos do mundo, mas as variações tendem a ser pequenas.
Uma companhia de infantaria, comandada por um capitão, pode agregar 3 pelotões de fuzileiros, um pelotão de apoio de fogo operando morteiros, metralhadoras médias. mísseis anticarro e antiaéreos, Canhões sem recuo e outras armas dependendo da força a qual pertença. Uma seção de comando, controle e serviços a complementa totalizando em torno de 300 integrantes.
Três companhias de fuzileiros, mais uma de apoio e outra de comando e serviços formam o batalhão de infantaria com um total de 1000 a 1200 integrantes.
As variações podem ser muitas e os números podem variar até de acordo com a especialidade da tropa, se leve, motorizada, de selva, etc... Porém a missão é sempre a mesma, e a infantaria sempre será a base de qualquer força terrestre.
Fundamentos do Combate de Infantaria
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