domingo, 9 de fevereiro de 2014

Shkval: a Arma Secreta #090



CT Felippe José Macieira Ramos- Marinha do Brasil

Em 1995, a Rússia anunciou ter desenvolvido um torpedo submarino de alta velocidade (supercavitante), sem equivalente no Ocidente, denominado Shkval (Tormenta em russo). Um protótipo do torpedo foi exibido na Exposição Internacional de Armamento, em Abu Dhabi, no mesmo ano.

Antecedentes

O desenvolvimento começou no início da década de 60, no Instituto de Pesquisa de Hidrodinâmica Aplicada (NII-24). O torpedo foi comissionado no início da década de 90, o que demonstra que já estava operacional, mesmo antes de ser revelado ao mundo.



Descrição

O VA-111 Shkval é um torpedo projetado para atingir velocidades de até 230 nós (cinco a seis vezes mais rápido do que um torpedo convencional). Emprega o fenômeno da supercavitação, que será descrito a seguir.

A propulsão do torpedo é realizada por um motor de foguete. No deslocamento, são geradas bolhas supercavitantes no seu nariz, que se estendem ao longo do corpo do projétil e formam um envelope de fina camada de gás, que envolve o torpedo e evita o contato da sua superfície metálica com o meio líquido. Como conseqüência, reduz-se significativamente o atrito, o que permite alcançar a velocidade anunciada. As bolhas supercavitantes são originadas da evaporação da água, causada pela forte diminuição da pressão na região do “nariz”. Essa diminuição de pressão é conseqüência do aumento brusco da velocidade do fluido entre o “nariz” e a superfície cilíndrica. A cavidade gasosa pode ser aumentada e estabilizada por meio da injeção de gás a baixa pressão (“ventilação”).



Seu propósito é capacitar os submarinos russos a atacar os submarinos inimigos, antes que seus torpedos guiados a fio os atinjam. Trata-se, portanto, de uma arma defensiva, de reação rápida, contra submarinos que não tenham sido previamente detectados. Esse torpedo também pode ser empregado como contramedida torpédica, forçando o submarino inimigo a realizar manobras evasivas, podendo, com isso, fazer com que os fios de guiagem de seu torpedo se partam.

O Shkval tem o alcance de 7.500 jardas e é guiado por um piloto automático programado antes de seu lançamento. Inicialmente, foi projetado para carregar uma cabeça de combate nuclear detonada por uma espoleta de tempo. O maior desafio tecnológico do Shkval e dos demais veículos supercavitantes reside na dificuldade de ser controlado em alta velocidade.



Perspectivas

Recentemente, os russos anunciaram uma nova versão do torpedo – o Shkval-E – equipado com cabeça de combate convencional e sistema de autodireção (homing), que seria lançado em alta velocidade em direção ao alvo e, nas suas proximidades, reduziria a velocidade para realizar a busca e detecção, inviáveis em alta velocidade. Esta versão de torpedo foi exposta e começou a ser comercializada na exposição de armamento IDEX 99, em Abu Dhabi.

Em 2 de abril deste ano, o Irã divulgou a realização, com êxito, de testes no Golfo Pérsico com uma nova arma, que classificou como sendo o “míssil subaquático mais veloz do mundo”. O artefato chega a alcançar a velocidade de cem metros por segundo (velocidade compatível com a do Shkval).

Algumas linhas de pesquisa nesta área também estão desenvolvendo canhões submarinos com torretas rotatórias submersas que empregam munição supercavitante, bem como projéteis supercavitantes disparados por aeronaves do sistema antiminas Rapid Airborne Mine Clearance System (RAMICS).



Conclusão

A Rússia ainda é uma potência militar e possui excelentes engenheiros que continuam pesquisando e desenvolvendo armas poderosas, tais como o Shkval esuas versões aprimoradas.

A corrida pelo desenvolvimento de novas armas continua como nos tempos da Guerra Fria, conforme se pode perceber com a quantidade de novas tecnologias e produtos de emprego militar. Os russos saíram na frente no desenvolvimento de torpedos, empregando tecnologia supercavitante. Com ela, desenvolveram uma arma que, no momento, pode lhes conferir vantagem na comparação de poderes combatentes relativos ao confronto entre submarinos.


Caçadores de Submarinos - Parte 1 #089



Fonte: Caçadores de Submarinos - Guias de Armas de Guerra

Mais do que qualquer outra época, os oceanos tem hoje uma decisiva importância militar. Isto é devido, principalmente, devido ao grande número de submarinos com mísseis balísticos (SSBN) que as potências militares mantêm nos mares, com armas nucleares capazes de destruírem países inteiros. Como a detecção de um submarino é algo ainda muito impreciso, os SSBN são um meio de intimidação perfeito, pois são capazes de sobreviver, devido a sua localização incerta aos ataques nucleares de grande intensidade. Equipados com mísseis balístico lançados de submarinos (SLBM) com ogivas de reentrada manobráveis, possuem altíssima precisão e capacidade de atingir seus alvos logo no primeiro ataque. A introdução em grande escala de mísseis cruzadores com ogivas nucleares  (SLCM) para ataques de superfície a antinavio os torna ainda mais mortíferos.

Os submarinos de ataque com  propulsão nuclear (SSN) representam um perigo um perigo ainda maior para outros submarinos e meios de superfície por poderem viajar grandes distâncias a grande velocidades, sendo muito difíceis de serem localizados e engajados com expectativa de êxito. Submarinos modernos, em alguns casos podem ser mais rápidos que torpedos tradicionais lançados contra eles, excetuando-se é claro os moderníssimos torpedos  de supercavitação, disponível para poucos.



O poderio dos SSN ficou demonstrado no conflito das Falklands/Malvinas em 1982, quando uma flotilha de 5 SSN britânicos manteve toda a armada argentina próxima a seus portos durante a maior parte da guerra, depois da desastrada incursão do cruzador General Belgrano que resultou em seu torpedeamento pelo SSN Conqueror.

No entanto, apesar da supremacia dos SSN, os modernos submarinos diesel-elétricos (SSK) possuem ainda importância e constituem ameaça em águas mais próximas da costa, tanto aos meios de superfície com aos próprios SSNs, por serem mais silenciosos que estes, além de existirem em muito maior número devivo a seu custo mais acessível a maioria das marinhas.



Para combate as ameaças que vem do fundo do mar, as marinhas de todo o mundo tem empenhado cada vez mais recursos em meios de guerra antisubmarina (ASW), destinando-os a 5 áreas principais:

  • Vigilância: satélites de monitoramento, meios de detecção posicionados no fundo do oceano em locais de passagem obrigatória, acompanhamento permanente por outros submarinos principalmento do SSBN, espiões que vigiam os atracadouros e informam quando cada nave sai ou chega ali, e outros.
  • Submarinos: São ainda o meios antisubmarino mais eficaz neste tido de combate.
  • Patrulha Marítima por meios aéreos: Cada vez mais caras e sofisticadas, patrulham permanentemente as costas procurando por submarinos e fornecendo alerta antecipado a movimentação de outras naves de guerra que possam estar nas proximidades.
  • Aeronaves baseadas em navios: Com capacidades mais modestas que as anteriores devido ao seu menor tamanho, podem ser de asa fixa ou rotativa.
  • Sistemas combinados de plataformas eletrônicas, que produzem um quantidade brutal de informações, exigindo um processamento de dados de altíssima velocidade.
Os problemas enfrentados pelas diversas nações, no entanto podem se configurar de maneira das mais diversas. Fatores geográficos colocam questões distintas a cada uma. Os EUA por exemplo, operando no âmbito da OTAN precisa de meios ASW capazes de defender comboios de ressuprimento ao continente europeu, tal qual aconteceu na Segunda Guerra Mundial, além de descobrir o paradeiro dos SSBN inimigos. A Rússia, por sua vez, não depende tanto de sua marinha para a defesa de seu território, e seu principal problema é defender seus próprios SSBN e achar o paradeiro dos do inimigo. Para alcançar mar aberto, os submarinos russos tem que passar por estreitos como o estreito GIRU (groelândia-Islândia-Reino Unido), e os estreito de bósforo e Dardanelos na Turquia.



Até pouco tempo, a ASW resumia-se a perseguições táticas, pois apenas os torpedos representavam ameaça real. na segunda grande guerra eles alcançavam meros 10 km, o que determinava a distância que devia-se descobrir a presença do inimigo. esta quadro logo mudou com o advento de 3 fatores: Os torpedos começaram a ir mais longe. O Mk 48 dos EUA, por exemplo, alcançavam 48 km; os submarinos passaram a ser equopados com mísseis cruzadores com função antisubmarino e posteriormente com ogivas nucleares, tendo como exemplo o SS-N-21 russo com alcance de 3000 km; os SLBM passaram a ter alcance suficiente para que seus lançadores (SSBN) não precisassem deixar suas águas territoriais. Enquanto na Segunda Guerra Mundial a ASW se dava em uma circunferência de 30 ou 40 km, hoje todo o oceano tem que ser coberto.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Aviação do Exército - Possibilidades #088


A não linearidade dos combates modernos veio a enaltecer o papel da aviação orgânica das forças terrestres, que desempenham um papel de grande importância na atualidade, seja como burros de carga, plataformas de fogo, olhos de tudo veem ou táxis de campo de batalha. Seja apoiando operações com linhas de contato definidas ou totalmente dispersas, a flexibilidade proporcionada pela aviação do exército constitui fator imprescindível aos comandantes modernos.

A aviação orgânica dos exércitos permite as estes a ampliação da área de interesse para a manobra terrestre, sem depender da disponibilidade dos meios da força aérea, nem sempre presentes. Possuir meios aéreos próprios permite aos exércitos flexibilidade e prontidão em suas respostas a demanda dos combates modernos.



Os meios aéreos de um exército constituem-se em fator multiplicador do poder de combate, podendo atuar em profundidade dentro de área de operações, possibilitando um grande número de opções táticas aos comandantes militares, desembarcando tropas e as recolhendo em pontos capitais afastados, efetuando bloqueios e combatendo em pontos chave inacessíveis a forças que se deslocam por terra, antecipando sua ocupação ao inimigo. Áreas com características restritivas de mobilidade como selvas tropicais, áreas montanhosas ou regiões com grande extensões alagadiças demandam o apoio de meios aéreos para o rápido deslocamento de tropas e outros meios e recursos. A infiltração e exfiltração de forças especiais e pequenos contingente cumprindo missões especiais de grande importância são missões especialmente adequadas a aviação do exército.

Outra possibilidade tática dos meios aéreos de grande valor para a força terrestre é a capacidade de observação a partir do alto, dispensando a necessidade de posse de elevações que podem estar em poder do inimigo, permitindo a avaliação da situação tática em tempo real, e a constate vigilância dos meios aéreos os torna aptos a prover alerta antecipado ao esforço principal do inimigo, com grande antecedência. Comandar do alto é de grande valia para qualquer comandante militar e a capacidade se estabelecer postos de comando aeromóveis traz grandes facilidades a esta função, fazendo com que os comandantes possam deslocar-se enquanto dirigem uma manobra, simplificando as ligações de combate e inteligência eletrônica.



De posse de uma mobilidade sem igual, as forças aéreas de um exército podem de uma forma rápida redirecionar a pressão sobre o inimigo a partir de uma nova possibilidade tática decorrente da evolução do combate, aproveitando os erros do inimigo ou corrigindo os reveses da própria força, flexibilizando a manobra.  Atuando como artilharia aérea pode prover apoio de fogo a tropas em dificuldades ou que solicitem seu apoio a fim de facilitar o cumprimento de sua missão, bem como engajar forças inimigas a partir do alto, como colunas blindadas ou não em avanço.

Outra função muito útil é a capacidade de reorganizar rapidamente os meios de apoio ao combate, como morteiros e artilharia, radares de vigilância e equipamentos leves de engenharia. Auxiliar na transposição de grandes cursos d`água, transpondo tropas para a outra margem para assegurar a cabeça de ponte necessária a esta operação, que de outra forma teria que ser feita pelo vulnerável método de transposição com barcos. Além destas tarefas pode ainda atuar na suplementação do apoio logístico a forças mais afastadas e de paraquedistas por exemplo, que podem estar isoladas em território inimigo, e ainda reforçando eixos de suprimento interrompidos pelo inimigo até que possam atuar por conta própria. Pode ainda prover ressuprimento imediato a tropas sob pressão e que necessitem de munição urgente.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Operações em Áreas Fortificadas 087



Áreas fortificadas são áreas que se caracterizam por um grande número de trabalhos de engenharia de combate efetuados no terreno em largura e profundidade, de forma organizada e com seus dispositivos proporcionando proteção mútua uns aos outros, com finalidade defensiva.

Assim podemos ter por exemplo, campos minados para proteção anticarro com minas antipessoal para evitar que sapadores desarmem as minas anticarro. Este campo por sua vez pode ter ao fundo posições de metralhadoras dentro de espaldões protegidos por sacos de areia alvejando qualquer indivíduo que ouse tentar seu desarme. Adjacente a este campo podem ser montados fossos anticarro, ou ainda ser desdobrado imediatamente na margem oposta de um curso d’ água de grande porte. A retaguarda podem ser posicionadas baterias de artilharia de alcance superior para fogo de contrabateria, afim de impedir que a artilharia inimiga provoque a abertura de uma brecha neste campo “a bala”.

Raramente se desdobra uma posição constituída por um único elemento.



Estas áreas proporcionam aos defensores proteção eficaz com grande economia de forças, pois qualquer tentativa de rompimento se constitui num grande esforço de engenharia de combate feito sob fogo cerrado com duvidosas chances de sucesso, dependendo é claro dos meios do invasor e da sofisticação da posição defensiva. 

Fortificações de campanha podem ter caráter permanente contando com casamatas de concreto e instalações sofisticadas ou disporem apenas de meios de campanha para rápido abandono em caso de rompimento. Devem contar com postos de vigilância, malha viária para rápida alocação de tropas, comunicações eficazes e reservas altamente moveis localizadas em posições centrais com acesso rápido aos pontos onde se fizer necessária. 

Todos os elementos de uma posição fortificada devem contar com meios de cobertura mútua, seja no combate ao seu rompimento, seja no seu deslocamento interno. É de suma importância que estas áreas sejam desdobradas de tal forma que seu cerco seja pouco provável, pois o rompimento de suas linhas de comunicações pode resultar no isolamento de suas forças com conseqüente comprometimento do poder de combate por falta de munição e víveres, pessoal e equipamento caso não seja possível seu ressuprimento.



As forças em geral tendem a evitar combater nestas áreas, sendo elas especialmente adequadas a proteção de áreas de retaguarda e desdobramento logístico. Quando o combate é inevitável, as forças tendem a fixar estas posições com forças menores, dirigindo o esforço principal para áreas mais distantes e decisivas. A forma mais adequada de engajar estas áreas é através de um cerco e incisões pelos flancos e retaguarda.

O ataque a uma área fortificada geralmente obriga o inimigo a emassar-se e constituir-se em alvo de grandes proporções, adequado, por exemplo a ataques aéreos pela aviação dos defensores. Este ataque demanda esforços de grande proporções provocando o enfraquecimento dos atacantes e tornando-os vulneráveis a contra-ataques. Por outro lado o inimigo pode bater estas áreas com sua artilharia ou aviação de ataque e bombardeio, ou ainda desbordá-las e preocupar-se com elas no futuro.

Estas posições permitem economia de forças nas áreas avançadas, disponibilizando  reservas proporcionalmente maiores para contra-ataques por forças altamente móveis e agressivas.

Vale lembrar que as grande fortificações estáticas de segunda grande guerra, como a linha Maginot ou a muralha do atlantico tornaram-se obsoletas com o advento da táticas e armas de guerra de movimento.


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Fogos de Artilharia de Campanha #086



O combate terrestre é um bem orquestrado conjunto de ações, que quando desencadeado, transforma-se numa caótica disputa aparentemente desorganizada e sem qualquer coordenação. Aqueles que conhecem, pelo mínimo que seja, como os militares se comportam sabem que nada se faz sem que um plano tenha sido concebido, seja ele um plano relâmpago ou bem elaborado, procurando cercar de todas as formas os meandros de qualquer operação, antecipando suas conseqüências e reduzindo o risco, além de buscar o meio mais rápido de alcançar seus objetivos.

Um dos fatores predominantes em qualquer campo de batalha é o uso do fogo, que aliado a manobra, constituem-se no binômio onipresente em qualquer combate moderno. O fogo é usado de forma direta pelas armas-base (infantaria e cavalaria) com seus fuzis, metralhadoras e carros de combate; que o endereçam a seus alvos enquanto se movem pelo terreno, em movimentos programados quase sempre contando com a cobertura de suas forças.



Porém a arma terrestre que emprega o fogo como seu argumento final é a poderosa artilharia de campanha, capaz de desdobrá-lo em largas frentes e grandes profundidades, podendo sem mudar de posição, realocá-los a vários quilômetros de distância e em seguida buscar um novo alvo muito longe deste último.

Trabalhando em íntimo contato com as armas-base, a artilharia de campanha quase sempre executa seus fogos em proveito e a pedido destas, atirando por sobre suas cabeças e alvejando com precisão áreas imediatamente a frente das tropas amigas.

Postada quilômetros a retaguarda das linhas de contato, a artilharia tem por característica manter um constante volume de fogo para que as armas-base possam avançar por sobre uma resistência debilitada e desorganizada, facilitando sobremaneira o trabalho destas. A artilharia de campanha, sempre a retaguarda, precede com seus fogos o avanço das armas-base, para que estas possam atravessar ruínas dos dispositivos defensivos, alvejando com seu armamento os alvos que sobrarem.



Denominado apoio de fogo, a missão da artilharia de campanha conta com um bem estruturado sistema de controle e coordenação de suas missões de tiro, que devem ser sincronizadas com a manobra geral e coordenadas pelo seu sistema de observação e cálculo.

Sob os aspecto tático os fogos da artilharia de campanha, que é o nome que se atribui ao conjunto de tiros destinados a uma finalidade comum, se classificam em fogos de apoio, de contrabateria e aprofundamento do combate.


Fogos de apoio: 

São os fogos desencadeados em proveito das unidades em contato direto com o inimigo, em alvos próximos que possam ameaçar a forças amigas, e cuja finalidade é minimizar o risco e o esforço destas unidades no cumprimento de suas missões. Estas missões tem como alvos tropas inimigas, radares de campo, colunas de carros de combate em contato com forças amigas, armas anticarro, e outras.

Fogos de contrabateria: 

São os fogos que tem por alvos os sistemas de artilharia e apoio de fogo do inimigo, e devido a localização destes sistemas devem ser executados por material de maior alcance, normalmente alocados as unidade de artilharia de escalões superiores. Os alvos dos fogos de contrabateria são os morteiros, artilharia de tubo e de foguetes inimigos.

Fogos de aprofundamento: 

São os fogos efetuados bem a retaguarda do dispositivo inimigo e visam provocar desorganização nos sistemas de comando e controle, depósitos de combustível e munição e outras instalações logísticas, inviabilizar área do campo de batalha e de retaguarda ao movimento inimigo e outros alvos que não envolvam os combates junto as linhas de contato. Exigem normalmente material de grande alcance.