O ambiente operacional é o conjunto de todos os fatores físicos, geográficos ou não, organizados no tempo e espaço, visando nortear o planejamento e execução das operações, levando em conta as forças aliadas, seus recursos, o inimigo e a situação.
Nele estão incluídos as bases de operações permanentes em território nacional de onde partem as unidades operadoras, suas rotas e bases intermediárias até o teatro de operações, aí incluídos terminais aéreos e marítimos, estradas de ferro e de rodagem, corredores aéreos e marítimos de superfície e submarinos; áreas de concentração estratégica e áreas de operações, áreas de apoio logístico e parques industriais de interesse, e todas as outras áreas físicas que tenham influência sobre estas. Também fazem parte do Ambiente Operacional o espaço eletromagnético, cibernético e de mídia de interesse das operações.
A identificação deste espaço, sua delimitação e seu plano de utilização (Veja PPM - Processo de Planejamento Militar) são a primeira ação prática a ser consolidada na condução de uma campanha.
Espaço Aéreo:
É
vital em qualquer campanha moderna o domínio total ou parcial,
dependendo da situação, do espaço aéreo de interesse das operações,
domínio este conhecido também como Superioridade e Supremacia Aérea. Por ele serão
estabelecidos os corredores logísticos aéreos, os corredores da aviação
de combate ar-superfície, da aviação do exército em apoio as operações
terrestres e da aviação naval na defesa das frotas, apoio a operações e
patrulha marítima.
Cabe a Força Aérea estabelecer este domínio através
de sua aviação de caça e interceptação e sistemas de vigilância de
defesa aérea. Para consecução deste domínio, medidas como viabilizar a
utilização de bases aéreas pelas nossas forças, efetuar patrulhas de
combate aéreo, suprimir sistemas antiaéreos e bases inimigas,
neutralizar sistemas de vigilância, de comando e controle (C2), de suporte
logístico e outras necessárias devem ser implementadas.
O
espaço aéreo deverá ser compartimentado e sua utilização disciplinada
em plano específico, sempre a cargo da Força Aérea. Deve-se levar em
conta as necessidades e limitações das diversas aviações, como a de
defesa aérea, de transporte estratégico, da aviação de ação ar-terra, da
de suporte logístico, do Exército, da Marinha, civil, do inimigo,
artilharia de campanha e antiaérea.
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