O combate moderno é
muito mais que a troca mútua entre as partes antagônicas em operações, do
efeito letal de seus sistemas de armas disponíveis, como acontecia nos tempos
de outrora. Rotinas constantes de segurança do espaço de batalha a fim de
preservar ao máximo as forças disponíveis; busca de informações em tempo real, seja
para traçar planos ou para implementar medidas de segurança; tarefas
administrativas de toda ordem e decisões de comando permeiam todos os cantos
deste perigoso espaço, repleto de atividade incessante, onde cada erro cometido
pode trazer conseqüências graves. O episódio do HMS Sheffield em 1982, que
afundou em conseqüência do impacto de um míssil argentino, ilustra as
conseqüências de um erro cometido.
Saber o que o inimigo
está fazendo, a fim de prever suas intenções e frustrar sua atividade através
de ações de natureza diversa, pontuais ou ostensivas, são tarefas rotineiras
que todas as forças em campanha empreendem o tempo todo. Desde o princípio da
existência humana as tarefas de esclarecimento e sabotagem sempre fizeram parte
da arte militar, e a medida que a tecnologia permitiu no início do século XX,
os militares passaram, com o domínio da ciência da eletrônica, a explorar o
espectro eletromagnético, uma nova dimensão do combate, em proveito destas 2
práticas milenares.
As missões de
esclarecimento envolvem a coleta de dados por todos os meios disponíveis para
subsidiar a construção da ordem de batalha inimiga pelas diversas seções de
inteligência militar, e seu uso no planejamento das operações. O plano de
operações, fruto da informação fidedigna coletada em campo, ao ser posto em
ação, acabará por sofrer um natural desgaste devido aos imponderáveis da
guerra, e terá que ser constantemente corrigido e adaptado pelas seções de comando
e controle (C2) a medida que a situação vai evoluindo, e novas configurações
tático-operacionais vão se delineando.
Na guerra moderna, quem
tem as melhores informações, age primeiro e força o inimigo a reagir, impedindo
que siga seu próprio plano. Aquele que detém a iniciativa escolhe onde e quando
lutar, ditando os rumos do combate. Dominar o campo de batalha eletrônico é o
cerne das ações de esclarecimento e a chave da vitória nos embates travados no
moderno ambiente “high tech” imposto pela sofisticação tecnológica das forças de combate da atualidade.
Toda e qualquer ação
que envolve o uso do espectro eletromagnético para controlá-lo, aproveitando-se
de suas propriedades ou negando seu uso, visando apoiar as operações, são
classificadas como operações de Guerra Eletrônica (Eletronic Warfare – EW). O
ambiente eletromagnético é o espaço virtual onde se travam as operações de EW,
e a exploração deste espectro, seja para missões de esclarecimento ou ataque, ou ainda para
dificultar sua utilização pelo inimigo, frustrando suas emissões, passou a cada
vez mais ganhar importância no combate de alta tecnologia travado nos campos de batalha do nosso tempo.
A EW seja ela de
natureza passiva ou ativa, visa permitir a eficiente exploração do espectro
eletromagnético, a fim de viabilizar a captura de emissões hostis e determinar
suas características, assegurar que as emissões eletromagnéticas próprias
cumpram seus objetivos com o mínimo de interferência externa, sejam na
exploração das comunicações militares ou na coleta de informações sobre o
inimigo, e ao mesmo tempo impedir que este tire proveito destas emissões
ou de suas próprias, através da degradação de suas comunicações e do bloqueio
de seus meios de coleta de informações, bem como do emprego efetivo de suas
armas.
Os sistemas de guerra
eletrônica podem ser ofensivos ou defensivos, usados para proteger
comunicações, monitorá-las ou degradá-las; captar toda a gama de emissões
presentes, classificá-las e analisá-las; e usar emissões para interferir e
degradar os sistemas inimigos e buscar informações. Faz parte ainda do universo da guerra
eletrônica, porém fugindo ao espectro eletromagnético, a exploração eletrônica
análoga de ondas sonoras na guerra submarina.
Este gráfico esquemático procura dar
uma idéia da realidade de uma campo de batalha eletrônico. A força que está
avançando tem seu posto de comando (1) e vários enlaces de rádio (2,3,4). Os
enlaces incluem um posto de comando (1) e postos de comando móveis (3,4); o
posto de comando das unidades de reconhecimento (4) às suas patrulhas (5); o
observador avançados às suas baterias de artilharia (6). Sensores eletrônicos
incluem radares de defesa aérea (7) e suas baterias antiaéreas para fazer face
a aviação tática inimiga (16) e reconhecimento terrestre (8). Para a força de
defesa ao fundo a prioridade é utilizar medidas de apoio eletrônico (ESM) para
elaborar uma imagem da ordem de batalha inimiga (EOB). As ESM consistem de
radar aerotransportado para detecção e análise de monitoração terrestre (9) e
atividade de sigint (11). Uma vez que a EOB foi estabelecida, parte-se para
elaborar a linha de ação a ser adotada. Existem ocasiões em que será mais
vantajoso a monitoração de uma rede de rádio do que com sua interferência. No
caso da segunda possibilidade, pode-se lançar mão de interferidores de campo (9,
10, 12, 13), dependendo do terreno, das localizações e das freqüências envolvidas.
Alternativamente a informação obtida das ESM pode fornecer alvos para a
artilharia (14) e outros meios de apoio de fogo. È vital que a batalha eletrônica
seja controlada e coordenada (15).
A Batalha de Tsushima
em 1905 durante a guerra russo-japonesa marcou os primeiros passos desta nova
dimensão do combate, quando os russos interceptaram comunicações
radiotelegráficas de seus adversários, com um cruzador japonês transmitindo para
o seu QG a posição da frota do Kzar. Um comandante solicitou permissão para
interromper o link japonês através da sobreposição de uma sinal de rádio mais intenso,
o que lhe foi negado. A frota russa foi dizimada pela inépcia do seu almirante,
que poderia ter evitado que a inteligência japonesa soubesse sua localização,
devido à falta de cultura no campo da EW.
Na Primeira Guerra
Mundial ocorreram interceptações, monitorações e interferências em
radiofreqüência, ainda que em alguns episódios e não como uma prática
sistêmica. A Segunda Guerra Mundial testemunhou o uso em larga escala da
criptografia por meios mecânicos e eletro-eletrônicos, e a invenção do magnetron
de cavidades ressonantes permitiu a instalação dos primeiros sítios de radar na
costa britânica. Receptores dispostos em alturas e ângulos diferentes
determinavam a posição dos atacantes por triangulação. A atividade neste campo
foi intensa com bombardeiros alemães atacando à noite as ilhas britânicas
fazendo uso de radar embarcado e direcionamento por feixe eletrônico, e os
radares costeiros de sua majestade fazendo o alerta da incursão destes
bombardeiros, direcionando os caças da RAF para interceptá-los. O uso do
“chaff” foi uma das primeiras tentativas de interferir nestas operações.
O Sistema de Lorenz
criado comercialmente pelos alemães para orientar o pouso noturno em
aeroportos, foi usado para orientar os bombardeiros na Batalha da Inglaterra. Antenas
dos dois lados da pista com pulsos diferenciados diziam a aeronave se estava
muito à direita ou à esquerda, e se estivesse na posição correta a combinação
dos dois sinais produzia um pulso contínuo, permitindo um pouso seguro. Antenas grandes e de azimute
estreito cruzavam seus feixes sobre os alvos, e os pilotos se orientando por
eles com um sinal de áudio, sabiam se estavam sobre o alvo e liberavam suas
bombas com relativa precisão. Os ingleses logo descobriram este sistema a
passaram a transmitir sinais de CW na mesma freqüência e grande potência,
frustrando o sistema. Um método similar foi usado pelos ingleses em seus
bombardeios, também sujeito à interferência.
Durante o conflito no
Vietnam norte-americanos e norte-vietnamitas travaram um embate entre
bombardeiros e SAMs com acentuada
disputa de meios eletrônicos. Sistemas especialmente desenvolvidos pelos
norte-americanos, com caças-bombardeiros especializados denominados “Wild
Weasel” fizeram largo uso de meios interferidores e de alerta-radar, bem como
de mísseis guiados por radiação enfrentando os sítios de SA-2 russos cedidos
aos vietnamitas.
Surgiram neste período os emissores com salto de freqüência,
tornando mais difícil sua monitoração. A Guerra fria foi marcada por intensa
atividade neste campo, com ambos os lados empreendendo ações de espionagem eletrônica,
como demonstrou o episódio da derrubada do U2 em 1960. Constantemente aeronaves
da NATO e do Pacto de Varsóvia faziam voos visando “acordar” os sistemas de
defesa para testá-los e gravar dados de seus sensores.
A Guerra dos 6 Dias em
1967 e do Yom Kippur em 1973 apresentaram novidades como o radar pulso-doppler
e os mísseis IR e seus engodos. No segundo dia da Guerra do Yom Kippur, 5
navios israelenses se aproximaram do porto sírio de Latakia, foram atacados por
mísseis P-15 Termit (Styx) e empregaram com sucesso medidas de EW para bloquear
os sistemas de orientação dos mísseis russos, retornando o fogo com mísseis
Gabriel que afundaram 2 barcos sírios e danificaram um terceiro, no episódio que ficou conhecido como a Batalha de Latakia.
Devido as condições
extremas, os recursos de EW não foram explorados com excelência no conflito de
1982 nas Falklands/Malvinas. As forças argentinas não dispunham de equipamento
mais sofisticado e os britânicos não tiveram tempo de trazê-lo de tão longe. As
aeronaves Nimrod AEW&C não foram utilizadas na sua plenitude devido a falta de bases próximas.
A falta de presteza no uso dos recursos eletrônicos disponíveis resultou no
impacto de um míssil antinavio Exocet contra o destroyer HMS Sheffield, que
segundo um oficial britânico, tinha todos os meios para evitá-lo.
Em 1989 na invasão do
Panamá fez-se uso pela primeira vez de bombardeiros de baixa detectabilidade
(popularmente conhecidos como aviões invisíveis), com bombardeiros F-117
Nighthawk. A primeira Guerra do Golfo em 1991 estreou o GPS em combate, que se
mostrou muito vulnerável a interferência. Neste conflito tivemos intenso uso de
meios eletrônicos como os AWACS, JSTARS, eletro-óticos noturnos e outros.
A guerra moderna
depende visceralmente de meios eletrônicos para coleta de inteligência,
comunicações e direção de sistemas de armas, e frustrar o uso eficaz do
espectro eletromagnético para estes fins é a finalidade da EW, que é de suma
importância para se adquirir a superioridade militar, tática e estratégica.
Esta breve introdução com um pequeno relato histórico procura ilustrar a importância
deste ramo da atividade militar na guerra moderna, que caminha para realidades
extremamente sofisticadas, com impressionantes tecnologias que estão surgindo
nos centros de pesquisa e logo estarão disponíveis às operações.
Formas de Exploração da
Guerra Eletrônica
Guerra eletrônica é a
designação genérica que se dá ao conjunto de atividades distintas que envolvem
a utilização do espectro magnéticos para atingirem seus objetivos. A exploração
deste universo envolve 3 formas distintas de ações: as Medidas Eletrônicas de
Apoio (MEA) (Eletronic Support Measures - ESM), as Contramedidas
Eletrônicas (CME) (Eletronic CounterMeasures - ECM) e as
Contra-Contramedidas Eletrônicas ou Medidas de Proteção Eletrônica
(MPE) (Eletronic Counter-CounterMeasures - ECCM).
As Medidas Eletrônicas
de Apoio (MEA) (Eletronic Support Measures - ESM) são a primeira forma de
exploração da EW e consistem na obtenção de inteligência militar a partir
da detecção, interceptação, monitoração, localização, avaliação, identificação
da fonte, gravação e registro de sinais eletromagnéticos emitidos pelo inimigo,
usando o resultado como subsídio no planejamento e condução das operações.
Emitir radiação, como por exemplo o uso do radar de uma aeronave de ataque pode
alertar os sistemas de vigilância na metade do tempo em que o sistema emissor
levará para obter a informação desejada.
Receptores ESM/MAGE sempre
estarão em alerta a procura de emissões hostis, e quanto mais longa a distância
da emissão, mais úteis ao inimigo, uma vez que o retorno sofre atenuações e
podem nem retornar ao emissor, porém terão alertado as ESM de vigilância. Um
periscópio de submarino saberá que um radar o “iluminou” antes que este mesmo
saiba, e se recolherá às profundezas.
Classificamos como ESM toda medida que
vise a utilização de meios eletrônicos, ativos ou passivos, para coleta de
inteligência militar sem a finalidade de interferir na operação de meios
eletrônicos inimigos.
Emitir radiação no
campo de batalha é uma prática que deve ser feita com critério, e nem sempre é
vantajoso se valer deste recurso. Além do alerta antecipado, as ESM se prestam
a formar bibliotecas de emissões para subsidiar o desenvolvimento das ECMs.
Quando em atividade passiva, pode-se fazer uso ostensivo das ESMs, sem precisar
valer-se de disciplina em relação ao inimigo.
As Contramedidas
Eletrônicas (CME) (Eletronic CounterMeasures - ECM) são uma segunda forma
de exploração da EW e visam impedir ou reduzir o emprego eficiente do
espectro eletromagnético pelo inimigo. As ECM podem ser implementadas de
forma ativa e passiva, aplicando energia a fim de degradar seus sistemas de
comunicações ou obtenção de informações e aquisição de alvos. Os alvos das ECM
são os sensores eletrônicos em atividade ESM e as comunicações militares vitais
ao desenrolar das operações, bem como os sistemas de direção de sistemas de
armas. Um míssil prestes a atingir um navio, pode ter seu alvo aumentado com a
emissão de lâminas “chaff”, não sabendo distinguir o que é navio e o que não é.
Um sistema de guiagem recebendo dados de sua nave “mãe” pode ter sua freqüência
saturada com emissões mais fortes, perdendo totalmente seu rumo.
ECMs ofensivas
consistem em interferidores que lançam radiação eletrônica pesada saturando os
sensores inimigos, como por exemplo uma aeronave de EW acompanhando uma força
de ataque que lança sua interferência contra os radares antiaéreos de redes
SAMs e canhões, cegando-os e permitindo que as aeronaves atacantes passem sem
serem atingidas pelo fogo de terra, que mesmo que disparado, será a esmo, se a
interferência for efetiva. Como ECM passivas temos os anteriormente citados
“chaffs” que são partículas metalizadas que reflete os radares e criam falsos
alvos, desorientando armas guiadas eletronicamente.
Contra-Contramedidas
Eletrônicas ou Medidas de Proteção Eletrônica (MPE) (Eletronic
Counter-CounterMeasures - ECCM): Esta terceira forma de exploração
da EW tem por objetivo assegurar a utilização eficiente do espectro
eletromagnético provendo proteção aos sistemas eletrônicos próprios, visando a
ineficiência dos sistemas de ESM e ECM do oponente. As ECCMs são
implementadas pelo planejamento no emprego dos sistemas eletrônicos
próprios e pela utilização de tecnologias incorporadas aos equipamentos
Essas formas de
exploração da EW são apresentadas separadamente para uma melhor compreensão do
assunto, no entanto quando se trata de uma abordagem mais operacional elas se
apresentam intimamente relacionadas, pois interagem em um ciclo contínuo no
transcorrer das operações. As ESM fornecem os alvos para a ECM, enquanto que as
ECCM procuram reduzir a vulnerabilidade dos próprios sistemas a ação das
ESM e ECM inimigas. Como exemplo de ECM temos as tecnologias de baixa visibilidade cada vez mais presentes nas aeronaves e navios de guerra modernos, baixas emissões de IR, formas defletoras e materiais absorventes de radiação (radar). Rádios com salto de freqüência e disciplina de emissões são exemplos de ECCMs.
Possibilidades da Guerra Eletrônica
- Identificação e exploração de alvos: Consiste em vigiar o espectro eletromagnético, interceptando e identificando emissões hostis e desconhecidas, registrando suas características como frequência e intensidade do sinal, por exemplo, e explorando seu conteúdo a fim de obter informações úteis como o teor de mensagens inimigas e os parâmetros de operação de radares permitindo a construção de equipamentos interferidores.
- Localização eletrônica: consiste na localização de equipamentos emissores de sinais eletromagnéticos por meio de radiogoniometria a fim de determinar sua posição no terreno.
- Interferência: consiste na emissão de sinais eletromagnéticos a fim de degradar ou inviabilizar a operação de meios eletrônicos inimigos.
- Dissimulação: consiste na emissão de sinais eletrônicos no sentido de iludir o inimigo, enviando sinais e mensagens falsas, fazendo-o acreditar naquilo que não existe.
- Bloqueio: consiste em reduzir ou anular a recepção, pelo inimigo, de seus sinais eletrônicos, impedindo, por exemplo, que faça uso de suas comunicações eletrônicas.
- Despistamento: consiste na irradiação intencional, reirradiação, alteração, absorção ou reflexão da energia eletromagnética, com o objetivo de induzir o inimigo a interpretar o sinal de modo equivocado.
Ações Operacionais Desempenhadas pelos Sistemas de GE
- Explorar continuamente o espectro eletromagnético de forma a mapear todas as emissões existentes, procurando identificá-las em todos os seus aspectos relevantes, individualizando o tipo de transmissor, seus parâmetros operacionais e sua localização, criando e alimentando bancos de dados sobre os sistemas existentes.
- Localizar fisicamente a posição de cada emissor, para que possam ser batidos pelo fogo, se assim for decidido.
- Lançar interferência eletrônica ativa junto aos sistemas inimigos, a fim de debilitar sua eficiência operacional.
- Privar o inimigo do uso de seus sistemas de comunicação, através de ações de interferência eletrônica.
- Interceptar os sistemas de comunicações inimigos a fim monitorar suas mensagens e dessa forma, obter informações de combate relevantes.
- Interferir de forma passiva e ativa em sistemas de controle de armas, como mísseis e bombas voadoras, radares de busca de alvos, radares de defesa antiaérea, sistemas eletro-óticos e outros.
- Simular junto aos sistemas inimigos alvos falsos ou de valor alterado, a fim de faze-los acreditar em situações operacionais irreais.
- Impedir que o inimigo faça uso eficiente de seus sistemas de GE, através de medidas passivas como o uso de tecnologias furtivas, criptografia e salto de frequência, emissões disciplinadas, dispositivos de redução de assinatura térmica e outros.
- busca de informações de combate de toda ordem com o uso de radares de todos os tipos, sonares, equipamentos MAGE, sensores IR e eletro-óticos, radiogoniômetros, sistemas de alerta-radar (RWR) e outros.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEngenheiros já enviaram ficha de Guerra Electrónica, é para se emprimir?????
ResponderExcluirNão entendi sua pergunta.
ExcluirMuito bom o conteúdo!
ResponderExcluirObrigado pelo prestígio.
Excluir