Toda operação militar deve ser lançada de uma base segura, de onde as unidades em operação possam partir com cobertura e depois de cumprida a missão, retornar para tratar de seus feridos, bem como recompor seu equipamento, descansar, alimentar-se e ficar pronta para a próxima operação. Uma unidade não pode entrar em combate se não tiver para onde voltar após sua conclusão, quem a reabasteça e lhe dê suporte. Todas as bases, sejam fixas ou temporárias, devem ter suas linhas de comunicação físicas e eletrônicas com o escalão superior e de suporte logístico asseguradas, assim como com suas unidades adjacentes e operacionalmente vinculadas. Uma unidade ou base isolada das demais não pode ser reabastecida e recompletada, e seu colapso é uma questão de tempo.
Não foi por acaso que o Alte. Woodward posicionou sua frota a leste das ilhas Falklands/Malvinas onde a aviação argentina não podia chegar, pois ela era a base de operações que dispunha, mesmo a custa da autonomia de seus Harriers que tinham que voar por longas distâncias até as ilhas e permanecer em combate por curtos períodos.
A segurança é fundamental em qualquer operação militar, dada a natureza intrinsicamente arriscada desta atividade. Militares devem estar em constante vigilância, quer contra inimigos em potencial, inimigos iminentes ou declarados e sabotadores ocasionais.
A segurança das instalações militares é atividade que deve ser desempenhada com especial presteza, notadamente em períodos de maior tensão ou de beligerância declarada ou iminente, não devendo ser negligenciada em tempos de bonança. As instalações militares são o sustentáculo das operações e devem manter-se íntegras. A constituem o conjunto de medidas de caráter ativo e passivo que vise a integridade destas instalações e do material ali presente, seu pessoal, de sua organização e todo o acervo de informações administrativas e operacionais de caráter reservado ou sigiloso.
As medidas de segurança podem ser de caráter interno ou externo. As medidas internas visam prevenir quaisquer quebras de segurança decorrentes do pessoal da base que por qualquer motivo se desvie de suas obrigações, seja por má intenção ou não, evitar que indivíduos infiltrados tenham acesso ao que procuram.
As de caráter externo são as atividades relacionadas com a proteção contra ameaças que venham de fora, exceto infiltrados, e devem ser tratados como defesa das instalações ou defesa da base. Vigilância e observação constante, seja física pela guarnição ou de alto nível envolvendo serviços de inteligência deve ser mantida com a finalidade de alertar quanto à intensões de potenciais inimigos ou qualquer outra ameaça, seja humana ou circunstancial.
Devido ao inevitável tráfego de pessoal e equipamento que acontece diariamente entre as bases militares e seu exterior, com constantes deslocamentos para fora de seus portões, muitas vezes em áreas extensas e espaço aéreo e aquático, a segurança perfeita ou absoluta é um objetivo desejável, porém inatingível. Não há objeto ou informação tão bem protegidos que não possam ser roubados, danificados, destruídos ou observados por pessoal não autorizado. Tornar o acesso não autorizado tão difícil quanto possível é o propósito das operações de segurança, de forma que qualquer incursão desta natureza seja penosa, de alto risco e se alcançada seja às custas de um retardo insustentável ou comprometedor, desestimulando o invasor de suas pretensões.
O comandante da base é o responsável por sua segurança, devendo destacar um oficial experiente como seu encarregado, o qual deverá implementar todas as medidas previstas em normativos e outras mais que julgar necessárias a consecução deste objetivo. Este Oficial será o responsável pelo planejamento, execução e acompanhamento da Segurança das Instalações da OM, e deve ser, preferencialmente, um oficial da arma de Infantaria, se disponível. O dispositivo deverá ser montado em profundidade, de forma que o rompimento dos primeiros obstáculos ao invasor não represente o colapso da segurança como um todo. É uma tarefa complexa devido ao grande número de variáveis a considerar. Uma segurança de altíssimo nível é onerosa, em termos financeiros e operacionais, e deverá ser implementada de acordo com o nível de vulnerabilidade e importância de cada instalação. Deve-se sempre avaliar o efeito da perda ou dano a instalação e seu conteúdo no contexto geral do sistema de defesa para saber o quanto a instalação ou base é importante, e implementar um dispositivo que equilibre um bom nível de segurança a um custo aceitável.
O binômio importância e vulnerabilidade relativas definirá o nível de segurança a ser implementado. Se a locação puder ser facilmente danificada, destruída ou neutralizada em sua missão, sua vulnerabilidade relativa é alta. Se sua inoperância acarretar em grande revés ao esforço militar como um todo, sua importância relativa é alta. Importância e vulnerabilidade relativas determinarão o dispositivo a ser adotado, de acordo com os recursos disponíveis. Devido a impossibilidade de estabelecimento do dispositivo de segurança perfeito, deve-se focar nas áreas, dentro da base militar que sejam mais sensíveis que as outras. Àquelas mais importantes e vulneráveis devem ser contempladas com sistemas de proteção mais elaborados e as de menor importância com dispositivos mais simples. Os setores considerados altamente importantes são aqueles cuja perda total ou parcial reduzirá ou eliminará a possibilidade da organização desempenhar com eficácia sua missão, por um período inaceitável de tempo. No bombardeio a Pearl Harbour os japoneses cometeram um grande erro, que foi o de não destruir os depósitos de combustível da base naval, o que possibilitou aos navios não danificados continuarem operando normalmente. Em seu esforço de tornar a frota americana inoperante, os japoneses focaram nos navios ancorados e esqueceram os que estavam no mar, neste caso específico todos os navios-aeródromo, que eram as unidades mais valiosas. O setor mais importante da base ficou intacto, frustrando o objetivo principal dos atacantes. Porém foi um erro dos atacantes e não um mérito da segurança da base, mas serve de lição.
Várias são as ameaças contra a segurança de uma base militar, entre elas destacamos: o acesso indevido a informações não ostensivas, atentados diversos a vida dos indivíduos e instalações, perda da operacionalidade da organização por motivos variados como bloqueios no acesso ou “blackout” no sistema de energia, entre outros. Podem ser de origem humana ou por fatores incidentais ou aleatórios como prejuízos causados por forças climáticas e tectônicas ou acidentes involuntários. Na missão brasileira no Haiti o maior número de baixas foi provocado por um terremoto que atingiu militares que estavam dormindo, sendo as baixas em operação quase inexistentes. As ameaças de origem humana incluem negligência, imperícia ou imprudência nas lidas diárias que resulte em acidentes; que devem prevenidos com treinamento adequado e disciplina rígida nas práticas, principalmente nas mais sensíveis. Incluem também atos de hostilidade por terceiros, deslealdade, subversão, sabotagem, espionagem e furto, que devem ser tratados no plano de segurança da base.
A sabotagem é um método de combate antigo e sua identificação é sempre difícil, podendo ser praticada por pessoal da base em ação de subversão, pessoal infiltrado junto ao pessoal da base, ou por grupos armados em ação de escaramuça. Pode ser feita para se parecer com um acidente e ter suas evidências mascaradas. O objetivo da sabotagem é frustrar a operacionalidade da organização prejudicando seu poder de combate. Seus métodos são a sabotagem por fogo ou incêndio, utilização de dispositivos explosivos, mecânicos, químicos e por ações psicológicas.
A sabotagem por fogo resulta na maior parte das vezes na destruição das evidências juntamente com o objetivo. Utilizando um dispositivo de retardo, o sabotador dispõe do tempo necessário para deixar a área e estabelecer um álibi. Quando se utiliza de explosivos, visa-se à destruição imediata do alvo. Os alvos principais são as usinas de geração de energia e a infraestrutura de transportes. Os dispositivos explosivos e os incendiários, destinados à sabotagem, são construídos de modo semelhante. Ambos são constituídos de um iniciador, um mecanismo de retardo e uma carga principal. A sabotagem mecânica se dá pela quebra de um mecanismo, sua abrasão, contaminação, adulteração de combustível, substituição de insumos e matérias primas, ou omissão como deixar de lubrificar uma máquina ou não recompletar a água em um sistema de refrigeração.
A sabotagem química e biológica pode se dar com a disseminação de vírus ou bactérias, causando algum tipo de doença. Por esse motivo, qualquer anormalidade sanitária merece uma investigação por pessoal especializado e comunicação e uma comunicação aos serviços de inteligência. Agentes químicos podem ser disseminados através do sistema de climatização ambiental e da rede de abastecimento d’água, por exemplo. A sabotagem psicológica visa quebrar o moral de uma organização. Ela procura colocar as pessoas contra a organização, criando uma situação de antagonismo. São levadas a agir, quer seja por ação (quebra-quebra, piquetes, etc) ou por omissão. Uma ação deste tipo pode ser desencadeada a partir de um indivíduo determinado, exercendo influência sobre os outros. A melhor defesa contra a estas práticas é a existência uma liderança efetiva. Homens esclarecidos e que acreditam em seus chefes, dificilmente se deixam dominar por elementos com maus propósitos.
Principais alvos presentes nas bases militares
Aeronaves e navios, principalmente navios aeródromo e submarinos nucleares, são os alvos muito importantes presentes nas bases militares, pois são de difícil reposição e sua destruição pode determinar a interrupção imediata total ou parcial da atividade fim da base, no caso se for uma base aérea que abriga unidades aéreas, ou uma base naval de alto valor.
Todo tipo de ameaça pode ser direcionado às aeronaves; desde a sabotagem até o furto. Devem ser adotadas medidas especiais de segurança visando à sua proteção, devendo serem posicionadas sentinelas específicas junto a elas. Aeronaves em visita a uma base qualquer também devem ser vigiadas de perto pela segurança da base anfitriã.
Navios e submarinos atracados ou em movimento de chegada e saída podem ser alvos de ações de sabotagem, roubo ou mesmo de ataques externos. Durante a Segunda Guerra Mundial os aliados abalroaram um dique seco na base de submarinos nazistas de Saint Nazaire, na França ocupada. O dique permaneceu inoperante por toda a guerra causando enormes prejuízos aos esforços navais alemães.
Armamento em geral que poderá ser alvo de furto por grupos criminosos ou terroristas a fim de abastecerem-se destes. Os arsenais deverão ser reforçados para evitar que invasores se apoderem, principalmente de armamento leve.
Material nuclear são um alvo cobiçado por muitas organizações terroristas, e as bases que os contem deverão tê-los trancados em locais de difícil acesso, bem como manter vigilância constante e bem treinada na sua guarda.
Pistas de pouso e decolagem são alvos também de grande importância, principalmente nas bases aéreas, pois a destruição ou interdição de uma pista, praticamente torna inoperante as atividades aéreas. A forma mais usual de bloquear pistas é por bombardeio aéreo, e a presença de artilharia antiaérea orgânica em algumas bases pode ser necessária.
Combustíveis são o sangue que movimenta as unidades militares em operação. A destruição de depósitos de combustíveis, geralmente, se concretiza através de sabotagem por fogo ou por material explosivo; podendo ainda ser objeto de furto sistemático. A perda de combustível é consideravelmente prejudicial e torna impraticáveis as operações nas unidades que o utilizam como de forças mecanizadas, bases navais e aéreas.
Paióis de munição são extremamente vulneráveis. A destruição de paióis é um golpe muito forte ao sistema de segurança de uma unidade, bem como nas suas operações, em virtude da perda dos elementos necessários à concepção dos objetivos de ataque e defesa.
As comunicações são um auxílio importantíssimo às operações. A destruição das redes de comunicação não acarreta o cancelamento ou interrupção das operações, porém as tornam muito mais difíceis e perigosas, pois estará ausente os necessários enlaces de comando e de logística. Existem também medidas passivas específicas referentes à segurança das comunicações como a criptografia, a disciplina na sua transmissão, a autenticação de mensagens e a utilização de equipamento de tecnologia que proporciona segurança. A destruição ou neutralização física de equipamentos de comunicação também certamente trará efeitos sobre a operacionalidade da base e suas unidades e deve ser considerada.
Armazéns são locais onde estão estocados materiais diversos e indispensáveis para o cumprimento da missão da Unidade, sejam alimentos, material bélico ou administrativo e outros. O ataque aos armazéns, e a consequente perda do material acarretará prejuízos à operacionalidade da base. O material estocado em armazéns pode ser também alvo de furtos.
Os geradores são fontes suplementares de energia que não permitem a interrupção das comunicações e outros sistemas de funcionamento elétrico quando ocorre interrupção em seu fornecimento. Interromper o suprimento de energia é uma das primeiras ações do inimigo em um ataque. Assim ocorrendo, os geradores serão alvos de grande importância e que devem ser definidos contra sabotagem.
O suprimento d’água é alvo ideal para sabotagem química e biológica. A contaminação de um depósito de água poderá resultar na inoperância de toda uma tropa sem que nenhum tiro seja disparado. As bases em geral postam sentinelas em suas fontes de água potável. Suprimento de víveres devem ser igualmente protegidos em virtude de os mesmos serem alvos de sabotagem como a sua contaminação e furto.
Os EUA possuem bases exclusivas com silos de mísseis ICBM, que por sua construção por si só, em ambiente subterrâneo, já lhe proporciona alto nível de segurança, porém mesmo nestas instalações há de se tomar o máximo de cautela com infiltrados, principalmente devido a sensibilidade do material nuclear ali presente e a possibilidade de seu lançamento não autorizado, caso não existissem protocolos de lançamentos super seguros. Mesmo assim um acesso não autorizado de um técnico poderia iniciar o lançamento ou a detonação, se a segurança fosse negligenciada. Outros países como a Rússia possuem ICBM fixos e móveis, que também devem seguir rígidos protocolos de segurança, seja de seus operadores, seja dos militares que lhe fazem a segurança.
Medidas de Segurança mais usuais adotadas em bases militares
Sentinelas
Manutenção de sentinelas em locais previamente escolhidos. Podem ser fixos ou volantes. Estas sentinelas devem ser postadas, preferencialmente, onde possam ser vigiadas por outras sentinelas, constituindo uma corrente circular, de forma que o silenciamento de uma seja imediatamente percebido pela outra. O estabelecimento de rondas periódicas ou contínuas assegura que as sentinelas estejam sempre atentas, evitando distrações como o uso de telefones celulares, dormir durante seu turno ou abandonarem seus postos por outros motivos. A aproximação do militar em ronda deve ser tratada pela sentinela como se fosse um invasor, até que o mesmo seja identificado, em procedimento específicos e com a utilização de senha e contra-senha. Bases navais devem contar com patrulhas embarcadas prevenindo o acesso a partir do meio aquático.
Controle de acessos
O acesso ao interior das bases deverá ser permitido apenas ao pessoal autorizado, devidamente identificados nos portões, preferencialmente e se possível por meios eletrônicos. O conteúdo que os indivíduos carregam também deverá ser checado na entrada e na saída. Os acessos deverão ter obstáculos contra a invasão de veículos como acesso em ângulo, cavaletes anticarro, correntes, perfuradores de pneus, posições de armas automáticas, guaritas fortificadas e outros. As sentinelas destes locais também deverão estar informadas sobre os veículos autorizados a entra e a sair naquele determinado momento, bem como a chegada de militares estranhos à unidade. Uma aeronave ou navio não autorizados pode pousar ou atracar em uma base militar contendo explosivo ou contaminantes, ou ainda militares hostis, e seu acesso deve ser rigidamente monitorados e impedido se necessário. Apesar de não ser uma base, podemos exemplificar o raid israelense em Uganda, onde aeronaves C-130 Hércules de Israel pousaram furtivamente no aeroporto de Entebbe e resgataram cidadãos israelense feitos reféns, nas barbas do ditador Idi Amin Dada. O aeroporto estava guarnecido por soldados ugandenses que foram prontamente neutralizados.
Instalação de sensores
Sensores eletrônicos instalados por todo o perímetro da base poderão alertar sobre invasores. Radares de alerta antecipado e sonares de fundo também pode alertar de aproximações. Bases navais podem ser localizadas em baías restritas, com a implementação de sensores submersos e armadilhas como áreas minadas nos canais de acesso.
Obstáculos Físicos
Obstáculos diversos contribuem em muito para a segurança das bases. Cavaletes de metal, dispositivos destinados furar pneus, acesso aos portões em diagonal e com rampa negativa e obstáculos forçando o zigue-zague, cercas, que podem ser duplas, eletrificadas, ladeadas por campos minados, concertinas alocadas onde não deve haver tráfego e no topo das cercas, cercas altas podendo ser guarnecidas por animais como cães, posições de armas automáticas com cobertura em setores específicos, redes submersas em bases navais prevenindo a incursão de mergulhadores e a transposição de torpedos, e outros.
Inteligência
Identificação pela inteligência e tomada de medidas preventivas de possíveis ou potenciais intenções contra a base, antecipando-se ao inimigo. Uma medida interessante que foi adotada na guerra contra o Iraque foi o posicionamento de aves em gaiolas a fim de dar o alerta de um ataque químico.
Artilharia antiaérea
Bases especialmente visadas pelo assédio aéreo inimigo, como as bases aéreas e navais, deverão contar com estes sistemas. Cobertura aérea por caça e aeronaves AEW podem ser implementadas em casos especiais de alta vulnerabilidade, que atuaram em proveito de áreas mais extensas.
Brigadas de incêndio
Bases devem prever a formação de brigadas de combate a incêndio, principalmente bases aéreas e navais, onde o risco é maior. Quanto maior a base mais especializada deve ser esta tropa, que poderá ser constituída por militares que atuam em outras funções como a infantaria de guarda da base, como por pessoal especialmente dedicado.
Setorização
Restrição de acesso a determinados setores apenas a pessoal autorizado, com rígido controle em área mais sensíveis. Áreas de operação de serviços de inteligência, de estocagem de material perigoso ou muito visado, subestações de força, áreas de comando e controle, etc... Outra medida de setorização pode ser feita no âmbito externo com o estabelecimento de zonas militares restritas no entorno das bases, com postos de controle de veículos e pessoas nas proximidades, além de outras medidas.
Localização Criteriosa
Uma base pode ser alocada em um terreno que favoreça sua defesa, como uma ilha, um local distante de aglomerados urbanos, próxima a contrafortes, em ambiente subterrâneo, oculta entre outras instalações periféricas, locais de afunilamento rodoviário que direcionem o fluxo de veículos de forma a facilitar seu controle, etc... A Base naval da Ilha da Madeira em Itaguaí, por exemplo, foi construída em local privilegiado contra o acesso por mar e por terra de forças inimigas.
Escoltas Armadas
Algumas bases de submarinos nucleares pelo mundo contam com escoltas de superfície que atuam na proteção destas naves no vulnerável momento em que deixam seus atracadouros rumo ao mar aberto e no momento em que retornam de suas patrulhas, enquanto não estiverem submersos ou em profundidade segura.
Existem ainda outras medidas que podem ser adotadas, sendo que cada base possui as suas particularidades, e cada força pode lançar mão de recursos diversos.