Generalidades
Ao assumir uma missão de combate, o comandante, seja de um exército ou de uma pequena fração, deverá se cercar de todos os cuidados que devem ser tomados para cumpri-la, ao menor custo pessoal e material possível e com o sucesso que se espera dele. Para tanto ele deverá, dentro de seu plano de ação, compor um força-tarefa balanceada com todos os elementos necessários, integrando elementos de combate, de apoio ao combate e de suporte logístico.
Entrar em um teatro de operações é uma tarefa que exige cautela e conhecimento, devendo o comandante ter plena ciência das ameaças que irá enfrentar, que áreas são seguras e quais são mais perigosas, qual o perfil de seus inimigos, quais as dificuldades logísticas que se apresentarão, etc...
Para enfrentar os desafios que estão pela frente, uma força em campanha deverá operar com seus elementos de forma sinérgica, coordenada e sincronizada, com cada unidade desempenhando um papel distinto no esforço de combate, todos importantes e necessários. O efetivo de uma força que efetivamente entrará em combates decisivos e planejados constitui uma parcela minoritária desta força, sendo que grande parte de seu efetivo estará empenhado em funções acessórias, porém não menos importantes que o próprio combate e na maioria delas vitais para que as forças operantes e que engajarão as forças inimigas diretamente possam atuar.
As diversas unidades sempre estarão inseridas nos chamados "Sistemas Operacionais", que não são uma estrutura de comando, mas sim um conceito que permite aos comandantes visualizarem de forma sistemática o teatro que irão atuar e cada um de seus atores, correlacionando suas funções e evitando que algum aspecto da situação seja negligenciado. A visão sistêmica da campanha em que estão engajados, permite aos comandantes coordenar o emprego oportuno de seus diversos meios no tempo, no espaço e na finalidade.
Cada força-tarefa implementa seus sistemas operacionais de forma a atender suas necessidades específicas, porém uma campanha é levada a cabo pela operação integrada e harmônica de todas as unidades componentes, com suas diferentes especialidades, e seus sistemas devem ser integrados de forma a atuar como tal, minimizando esforços e maximizando resultados.
Os Sistemas Operacionais
A título de exemplo apresentamos aqui um modelo de sistemas operacionais em número de 6: Comando e Controle/Comunicações (C2/C3); Inteligência, Manobra, Apoio ao Combate; Segurança e Proteção e Apoio logístico. Esses sistemas se prestam a nortear um planejamento tanto no nível tático como no estratégico-operacional das operações, e sua compreensão facilita o emprego do conceito de armas combinadas de forma eficaz.
Ao assumir uma missão de combate, o comandante, seja de um exército ou de uma pequena fração, deverá se cercar de todos os cuidados que devem ser tomados para cumpri-la, ao menor custo pessoal e material possível e com o sucesso que se espera dele. Para tanto ele deverá, dentro de seu plano de ação, compor um força-tarefa balanceada com todos os elementos necessários, integrando elementos de combate, de apoio ao combate e de suporte logístico.
Entrar em um teatro de operações é uma tarefa que exige cautela e conhecimento, devendo o comandante ter plena ciência das ameaças que irá enfrentar, que áreas são seguras e quais são mais perigosas, qual o perfil de seus inimigos, quais as dificuldades logísticas que se apresentarão, etc...
Para enfrentar os desafios que estão pela frente, uma força em campanha deverá operar com seus elementos de forma sinérgica, coordenada e sincronizada, com cada unidade desempenhando um papel distinto no esforço de combate, todos importantes e necessários. O efetivo de uma força que efetivamente entrará em combates decisivos e planejados constitui uma parcela minoritária desta força, sendo que grande parte de seu efetivo estará empenhado em funções acessórias, porém não menos importantes que o próprio combate e na maioria delas vitais para que as forças operantes e que engajarão as forças inimigas diretamente possam atuar.
As diversas unidades sempre estarão inseridas nos chamados "Sistemas Operacionais", que não são uma estrutura de comando, mas sim um conceito que permite aos comandantes visualizarem de forma sistemática o teatro que irão atuar e cada um de seus atores, correlacionando suas funções e evitando que algum aspecto da situação seja negligenciado. A visão sistêmica da campanha em que estão engajados, permite aos comandantes coordenar o emprego oportuno de seus diversos meios no tempo, no espaço e na finalidade.
Cada força-tarefa implementa seus sistemas operacionais de forma a atender suas necessidades específicas, porém uma campanha é levada a cabo pela operação integrada e harmônica de todas as unidades componentes, com suas diferentes especialidades, e seus sistemas devem ser integrados de forma a atuar como tal, minimizando esforços e maximizando resultados.
Os Sistemas Operacionais
A título de exemplo apresentamos aqui um modelo de sistemas operacionais em número de 6: Comando e Controle/Comunicações (C2/C3); Inteligência, Manobra, Apoio ao Combate; Segurança e Proteção e Apoio logístico. Esses sistemas se prestam a nortear um planejamento tanto no nível tático como no estratégico-operacional das operações, e sua compreensão facilita o emprego do conceito de armas combinadas de forma eficaz.
- Comando e Controle (C2/C3)
- Inteligência Militar (I)
- Manobra
- Apoio ao Combate
- Segurança e Proteção
- Apoio Logístico.
Esse sistema permite aos comandantes de todos os escalões e diferentes unidades visualizar o campo de batalha, apreender a situação e dirigir as ações militares necessárias à vitória, seja pelo plano de ação ou pelas correções de rumo. Também estabelece as ligações necessárias ao exercício do comando, as comunicações entre os diversos postos de comando (PC); entre os comandantes e seus estados-maiores, quando eles deixam a área do PC, Entre o comando e a tropa e entre as unidades, seja para coordenação ou solicitação de apoio. As comunicações (C3) são o elemento vital para o exercício do comando e controle em combate. Integram este elemento todos os indivíduos e seções envolvidos diretamente nesta função específica (C2) de todas as unidades, as de comunicações e os comandantes das diversas unidades e subunidades. Este elemento é vital a qualquer operação, pois unidades bem treinadas e equipadas de nada valem se não souberem o que fazer.
É fundamental para o planejamento eficaz e para a segurança das tropas. As operações de inteligência são esforços organizados para coleta, análise e difusão de informações precisas e oportunas sobre a área de operações e o inimigo. Para fornecer uma visão precisa do campo de batalha, exige direção centralizada, ação simultânea em todos os níveis de comando e difusão oportuna das informações pela cadeia de comando. O comandante, em todos os escalões e unidades, dirige as atividades de inteligência. Esse sistema acha-se intimamente ligado ao de comando e controle e na prática é exercido pelas unidades especializadas nesta função, as seções de inteligência das diversas unidades com participação efetiva da totalidade das forças amigas, pois qualquer integrante destas pode fornecer, a qualquer momento, subsídios importantes ao exercício desta atividade, mesmo um indivíduo que não tenha como função a coleta de informações. Cabe ao sistema inteligência subsidiar as decisões do sistema C2.
- Manobra:
A manobra é uma ação estratégica-militar, um princípio de guerra e um elemento fundamental do poder de combate. Resumidamente, consiste na combinação de fogo e movimento para posicionar-se, no campo de batalha, de maneira vantajosa em relação ao inimigo. Ela cria as condições para a conquista dos objetivos táticos, estratégico-operacionais ou estratégicos. Todos os sistemas trabalham para facilitar, orientar e apoiar a manobra, mas sua relação mais imediata é com os sistemas de apoio ao combate, de comando e controle, de proteção e logístico. Este sistema é exercido na sua essência pelas armas-base nos exércitos e pelos diversos tipos de navios de guerra que atuam em combate direto. As forças aéreas não manobram, elas apoiam as forças de superfície, e quando atuam apenas no espaço aéreo é para garantir sua segurança, que é uma função de proteção.
- Apoio ao combate:
O Apoio ao combate consiste em todas as ações que agem como facilitadoras das ações de manobra. Envolve as ações de mobilidade e contra-mobilidade proporcionadas pelas tropas de engenharia e pelas unidades de transportes civis e militares, as ações de apoio de fogo pela artilharia de campanha, artilharia naval e aviação tática, e guerra eletrônica ofensiva (ECMs ativas) geralmente desencadeadas por unidades especializadas ou de comunicações.
As operações de mobilidade preservam a liberdade de manobra das forças amigas. Incluem a abertura de trilhas e brechas nos obstáculos inimigos, a melhoria da circulação no campo de batalha, a construção de meios para a transposição de cursos de água e obstáculos, e as medidas para controle de tráfego e circulação e a utilização da Aviação do Exército nas funções de aeromobilidade. As medidas de contramobilidade visam a impedir ou dificultar a mobilidade do inimigo. Podem incluir as unidades de manobra e fogos, interditando o campo de batalha; a construção de obstáculos como campos minados e o emprego de fumígenos. Atuam neste subsistema a engenharia de combate, a artilharia de campanha, a aviação do exército e a aviação aerotática.
A sincronização dos fogos com a manobra é crucial para o sucesso das operações. O subsistema de apoio de fogo realiza a sincronização do fogo orgânico, do aéreo e do naval com a manobra idealizada. O subsistema de apoio de fogo está ligado diretamente aos de manobra, inteligência, logística e comando e controle, e proporciona ao comandante a capacidade de tirar o máximo proveito da aplicação de fogos em toda a profundidade do campo de batalha. Envolve a artilharia orgânica das armas-base (morteiros), a artilharia de campanha, aviação do exército, a aviação aerotática e os bombardeiros estratégicos, e a artilharia naval. Os fogos de profundidade e bombardeios estratégicos, que visem a debilitar a capacidade de combate do inimigo e visem a desorganização de seus sistemas logísticos e infraestrutura, como a destruição de usinas, estações, sistemas de comunicações, fábricas e outros, também fazem parte deste sistema.
A ações de guerra eletrônica, normalmente operadas pelas tropas de comunicações das diversas forças, apóia o combate degradando a utilização, pelo inimigo (ECMs), de seus meios eletrônicos, reduzindo a eficácia de seus sistemas de aquisição de detecção de alvos, comunicações e informações eletrônicas (MAGE).
- Segurança e Proteção:
O sistema de segurança e proteção visa proporcionar as forças em combate um "guarda-chuvas/escudo" protetor às ações do inimigo, evitando que este logre êxito em suas escaramuças e frustração do nosso planejamento. Participam do sistemas de proteção e segurança todas as tropas presentes no teatro de operações e no além teatro que trabalhem para esta finalidade. Destacam-se neste sistema as unidades de artilharia antiaérea terrestres e navais, a aviação de caça e interceptação e defesa aérea, as tropas de engenharia nas ações que envolvam fortificações de combate, simulação e dissimulação, dispersão e prevenção de fenômenos naturais. Ações de artilharia de campanha a bombardeio aéreo preventivos também apoiam o sistema de segurança e proteção.
O subsistema de defesa antiaérea coordena todos os elementos envolvidos no combate a ameaça aérea inimiga, embora a parte mais significativa fique a cargo das unidades de artilharia antiaérea e aviação de defesa aérea. Também estabelece a coordenação com a Força Aérea e a Aviação do Exército, estabelecendo medidas de controle do espaço aéreo e coletando, analisando e difundindo informações sobre a ameaça aérea. Sua atuação também ajuda a prevenir a ocorrência de baixas e danos provocados pelo fogo amigo terrestre ou aéreo.
Este sistema incorpora técnicas especializadas e se estrutura para cumprir as funções logísticas. Organiza-se em torno das atividades funcionais, respeitando a interpenetrabilidade entre elas e a melhor funcionalidade e especialização em cada escalão. Apoia-se no máximo aproveitamento da infraestrutura local e dos meios civis existentes e mobilizáveis. Orienta-se, fundamentalmente, para o apoio ao pessoal e ao material dos elementos de combate e de apoio ao combate. Deve integrar-se perfeitamente ao sistema de manobra. Aplica-se em todo o espectro das operações militares e em todos os escalões. É essencial para o funcionamento das organizações militares em situações de paz ou de combate e precisa operar ininterruptamente. A frustração dos sistemas logísticos pelo inimigo tem sido, ao longo da história, o principal fator que determina a vitória ou derrota em uma campanha.
quero participa mais não fui chamado aff
ResponderExcluirsera que nem pra isso a gente tem oportunidade
de ser
Não entendi seu comentário.
Excluir