As forças armadas são organizações grandes e complexas, que operam um grande número de sistemas operacionais, que por sua vez desempenham um variados número de tarefas diferentes. Compostas, organizadas, equipadas e treinadas para atuarem em um ambiente de guerra total, também desempenham missões de guerra limitada, incursões militares pontuais, presença militar e segurança preventiva, dissuasão militar, apoio às atividades civis, socorro humanitário, vigilância de fronteiras e repressão ao ilícito, presença militar além-fronteiras, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, apoio e suporte a suas próprias operações, recrutamento e treinamento de pessoal, e outras tarefas menores que se façam necessárias.
Cada força possui um organização própria, calcada em sua doutrina orgânica e estruturada a fim de atender suas necessidades específicas. A eficiência e funcionalidade dessa organização é melhor medida quando de sua necessidade de emprego, onde os militares tem que passar de seu cotidiano de cursos, palestras, situação logística e exercícios de tempos de paz para as condições operativas demandadas por situações reais de emprego. A fluidez dessa transição, juntamente com o nível de adestramento de seu pessoal e a modernidade e adequação de seus recursos e sistemas, mede a eficiência de cada força no cumprimento de suas missões, razão de suas existências.
Cada força armada deve operar de forma a nunca perder o controle de seus meios e das ações executadas por estes, que devem interagir de forma sinérgica e flexível, adequando-se as especificidades de cada situação que se apresentar, sempre buscando cumprir o que lhes foi delegado ao menor custo financeiro, pessoal e político possível, e no menor tempo a fim de restabelecer o mais rápido as condições de normalidade da vida cotidiana.
Para que possam cumprir o acima exposto, as forças armadas são organizadas em unidades militares (UM), também denominadas organizações militares (OM). Uma unidade militar é um estrutura organizacional que possui um certo grau de autonomia para atingir seus objetivos, treinada e equipada em determinada especialidade. Esta composição organizacional permite as forças armadas atingir seus objetivos táticos mais rapidamente e com maior eficiência que seriam conseguidos através de um comando centralizado.
Estas diversas unidades das forças armadas por sua vez, são hierarquizadas respondendo ao comando ou comandando outras unidades. A esta hierarquia operacional, denominamos escalões de emprego. Quanto menor o escalão de emprego de cada unidade, maior o nível de especialidade tática que ela desempenha. Assim por exemplo, temos um batalhão dotado da especialidade de infantaria, que comanda subunidades operativas e logísticas, que por sua vez são integradas por fuzileiros, radio-operadores, motoristas, guarnições de morteiros e metralhadoras, e assim por diante.
A designação dos diversos escalões de emprego varia de uma força para outra ou dentro da própria força. Assim um escalão pode ser denominado batalhão ou regimento, e em outra força um regimento pode ser o agrupamento de dois ou mais batalhões. Há a necessidade de conhecimento específico e maior vivência sobre o tema militar a fim de melhor identificar o escalão que está sendo tratado.
Ao menor escalão de emprego, que pode ser constituído por um único integrante, dá-se a designação de equipe. Assim podemos ter uma equipe de combate constituída pela guarnição que opera uma metralhadora, geralmente de dois integrantes, ou por um destacamento de operadores de forças especiais, também de dois integrantes. Cada escalão também é comandado por um militar com patente compatível. Assim uma equipe poderá ser comandada por um cabo ou mesmo um soldado raso.
Ao agrupamento de duas ou mais equipes podemos denominar esquadra. Assim temos uma esquadra constituída por quatro ou cinco integrantes e comandada por um cabo ou sargento. Há de se observar que esquadra, no contexto naval, designa um escalão de altíssimo nível, englobando toda uma frota naval completa e comandada por um almirante de quatro estrelas. Em algumas situações podemos denominar a esquadra de seção.
Ao agrupamento de duas esquadras temos o denominado esquadrão ou grupo de combate (GC). Este passa a ser integrado por sete ou nove integrantes e comandado por um sargento. Podemos, dependendo da situação também denominar este escalão de seção. Na forca aérea denominamos esquadrão a um grupo de algumas aeronaves (de 4 a 8), que no exército teria sua equivalência em uma companhia. Ainda no exército temos o termo esquadrão empregado em equivalência a uma companhia, mais especificamente nas unidades de cavalaria.
Ao agrupamento de dois ou três grupos de combate ou esquadrões temos o escalão pelotão, com constituição de 25 a 35 integrantes e comandado por um oficial de baixa patente (Tenente).
Até o nível pelotão, a constituição é simples e os integrantes tendem a pertencer a mesma especialidade militar, variando-se suas qualificações particulares, tendo por exemplo em um pelotão de infantaria todos os componente como fuzileiros, mas temos aqueles com qualificação como operador de metralhadora ou atirador de elite. Podem ainda aí, ter outras qualificações como as de radio-operador (comunicante) e motorista (material bélico).
Ao agrupamento de 2 ou 3 pelotões mais outras seções de apoio denominamos na infantaria de companhia, na cavalaria de esquadrão e na artilharia de bateria. O termo pelotão não é empregado na artilharia, cuja bateria é constituída pela sua linha de fogo e seções de apoio, sendo a linha de fogo constituída por peças ou unidades de tiro. O escalão companhia geralmente é comandado por um capitão ou na falta deste por um primeiro-tenente. A este escalão, já capaz de operar com certa autonomia, por possui elementos especializados em comando e controle, além elementos provedores de apoio logístico como ressuprimento de munição e cozinha própria, denominamos de subunidade. Companhia podem agregar de 80 a 250 integrantes.
Ao agrupamento de 2 a 4 companhias operativas mais uma companhia de comando e serviços e outra companhia de apoio, por exemplo, denominamos de batalhão na infantaria e engenharia, regimento na cavalaria com seus esquadrões, sendo na artilharia denominado grupo o agrupamento de baterias. Aos batalhões, regimentos e grupos é dada a denominação de unidade e seu comando é exercido por um coronel, tenente-coronel ou na falta destes por um major. Este escalão de status unidade é dotado de grande autonomia administrativa e operacional. Algumas companhia independentes, não vinculadas a batalhões, são também denominadas unidades. Este escalão agrega de 300 e 1000 integrantes.
Os batalhões geralmente agregam elementos de uma mesma arma, pois temos batalhões de engenharia, comunicações e infantaria, batalhões logísticos agregando elementos do serviço de saúde, de intendência e material bélico, regimentos ou batalhões de cavalaria e grupos de artilharia. Ao agrupamento de batalhões que de uma mesma arma denominava-se tempos atrás de regimentos e de forma mais moderna de brigadas. Brigadas são compostas por elementos de quase todas as armas e comandadas por um oficial general. Por exemplo em um brigada de infantaria do Exército Brasileiro podemos ter 2 ou 3 batalhões de infantaria, um regimento de cavalaria ou carros de combate, 1 grupo de artilharia, 1 batalhão logístico, 1 companhia de comunicações e outra de engenharia de combate, uma bateria de artilharia antiaérea, um pelotão de polícia do Exército. Uma brigada pode agregar de 2000 e 5000 integrantes. A partir do escalão brigada as OM são denominadas grande-unidades (GU).
Subindo ao próximo escalão temos a divisão de exército com composição variável, composta por 2 ou mais brigadas de infantaria ou cavalaria (armas base), grupos ou brigadas de artilharia, batalhões independentes de engenharia e comunicações, unidades logísticas mais especializadas e outras que se façam necessárias. O comando da divisão passa a um general de 3 estrelas ou general de divisão. Uma divisão agrega de 10.000 a 25.000 integrantes.
O próximo escalão é o de exército ou corpo de exército, sendo o comando delegado a generais de 4 estrelas ou generais de exército. Sua composição com 2 ou mais divisões e outras unidades e grande-unidades. agregam um número grande de integrantes (+ de 30.000).
A partir daí temos os grupamentos ou grupos de exércitos e grupos de teatro de operações, que podem agregar elementos de marinha a força aérea, além de outros paramilitares e civis.
O acima descrito é basicamente a organização das forças terrestres, sendo que Marinhas e Forças-Aérea possuem escalões semelhantes. Na Marinha por exemplo temos cada navio como uma unidade independente equivalente a um batalhão no Exército. Na Força-aérea temos as bases aéreas que abrigam os diversos esquadrões independentes, fornecendo a estes o apoio logístico-administrativo, sem no entanto estarem necessariamente subordinados a estas.
Ao agrupamento de dois ou três grupos de combate ou esquadrões temos o escalão pelotão, com constituição de 25 a 35 integrantes e comandado por um oficial de baixa patente (Tenente).
Até o nível pelotão, a constituição é simples e os integrantes tendem a pertencer a mesma especialidade militar, variando-se suas qualificações particulares, tendo por exemplo em um pelotão de infantaria todos os componente como fuzileiros, mas temos aqueles com qualificação como operador de metralhadora ou atirador de elite. Podem ainda aí, ter outras qualificações como as de radio-operador (comunicante) e motorista (material bélico).
Ao agrupamento de 2 ou 3 pelotões mais outras seções de apoio denominamos na infantaria de companhia, na cavalaria de esquadrão e na artilharia de bateria. O termo pelotão não é empregado na artilharia, cuja bateria é constituída pela sua linha de fogo e seções de apoio, sendo a linha de fogo constituída por peças ou unidades de tiro. O escalão companhia geralmente é comandado por um capitão ou na falta deste por um primeiro-tenente. A este escalão, já capaz de operar com certa autonomia, por possui elementos especializados em comando e controle, além elementos provedores de apoio logístico como ressuprimento de munição e cozinha própria, denominamos de subunidade. Companhia podem agregar de 80 a 250 integrantes.
Ao agrupamento de 2 a 4 companhias operativas mais uma companhia de comando e serviços e outra companhia de apoio, por exemplo, denominamos de batalhão na infantaria e engenharia, regimento na cavalaria com seus esquadrões, sendo na artilharia denominado grupo o agrupamento de baterias. Aos batalhões, regimentos e grupos é dada a denominação de unidade e seu comando é exercido por um coronel, tenente-coronel ou na falta destes por um major. Este escalão de status unidade é dotado de grande autonomia administrativa e operacional. Algumas companhia independentes, não vinculadas a batalhões, são também denominadas unidades. Este escalão agrega de 300 e 1000 integrantes.
Os batalhões geralmente agregam elementos de uma mesma arma, pois temos batalhões de engenharia, comunicações e infantaria, batalhões logísticos agregando elementos do serviço de saúde, de intendência e material bélico, regimentos ou batalhões de cavalaria e grupos de artilharia. Ao agrupamento de batalhões que de uma mesma arma denominava-se tempos atrás de regimentos e de forma mais moderna de brigadas. Brigadas são compostas por elementos de quase todas as armas e comandadas por um oficial general. Por exemplo em um brigada de infantaria do Exército Brasileiro podemos ter 2 ou 3 batalhões de infantaria, um regimento de cavalaria ou carros de combate, 1 grupo de artilharia, 1 batalhão logístico, 1 companhia de comunicações e outra de engenharia de combate, uma bateria de artilharia antiaérea, um pelotão de polícia do Exército. Uma brigada pode agregar de 2000 e 5000 integrantes. A partir do escalão brigada as OM são denominadas grande-unidades (GU).
Subindo ao próximo escalão temos a divisão de exército com composição variável, composta por 2 ou mais brigadas de infantaria ou cavalaria (armas base), grupos ou brigadas de artilharia, batalhões independentes de engenharia e comunicações, unidades logísticas mais especializadas e outras que se façam necessárias. O comando da divisão passa a um general de 3 estrelas ou general de divisão. Uma divisão agrega de 10.000 a 25.000 integrantes.
O próximo escalão é o de exército ou corpo de exército, sendo o comando delegado a generais de 4 estrelas ou generais de exército. Sua composição com 2 ou mais divisões e outras unidades e grande-unidades. agregam um número grande de integrantes (+ de 30.000).
A partir daí temos os grupamentos ou grupos de exércitos e grupos de teatro de operações, que podem agregar elementos de marinha a força aérea, além de outros paramilitares e civis.
O acima descrito é basicamente a organização das forças terrestres, sendo que Marinhas e Forças-Aérea possuem escalões semelhantes. Na Marinha por exemplo temos cada navio como uma unidade independente equivalente a um batalhão no Exército. Na Força-aérea temos as bases aéreas que abrigam os diversos esquadrões independentes, fornecendo a estes o apoio logístico-administrativo, sem no entanto estarem necessariamente subordinados a estas.
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