Seja qual for o vetor, o papel de artilharia aérea poderá ser desempenhado com maior o menor eficiência de acordo com a adequação do modelo utilizado com a natureza da missão, que envolve um grande número de fatores diferentes a serem considerados, e a escolha do tipo de aeronave que irá cumpri-la deverá considerar sua capacidade de sobrevivência no ambiente da missão e sua competência para aquele tipo de tarefa.
Este tipo de missão é desempenhado da forma mais eficiente pelas aeronaves especificamente projetadas, porém esta condição é privilégio de poucas forças aéreas mais abastadas, e como nunca se luta a guerra para a qual a aeronave foi projetada, a solução mais sensata para a maioria das forças é possuir um número maior de aeronaves com múltiplas capacidades. No combate real o inesperado é a regra e luta-se com o que se tem nas condições que se apresentarem, sem tempo para novos desenvolvimentos, que são melhor efetivados em tempos de paz.
Na atualidade então, cada vez mais, a tendência é ter aeronaves que possam penetrar defesas relativamente fáceis até um ponto em que o alvo possa ser adquirido e sua carga bélica lançada, esta sim especializada, com a evasão imediata da aeronave para espaço mais seguros; possibilitando a destruição de uma variedade grande de alvos com um único vetor.
Existe uma variedade muito grande de munição ar-solo destinadas a acertar alvos de diferentes naturezas, que são variações de alguns poucos modelos-base. Quanto mais padronizada forem estas armas, mais fáceis se tornam a estocagem e classificação, o manuseio, o treinamento e menor são os custos. Devido a variedade se torna difícil manter todos os modelos disponíveis em todas as bases aéreas, e embora as aeronaves possam estar capacitadas a usar todos eles, as unidades tendem a especialização.
Outro fator sempre considerado é o alcance e capacidade de carga de cada tipo de aeronave, que define a distância das bases das áreas de alvos e a capacidade de sobrevivência nos ambientes a operar, além da capacidade de operar em pistas danificadas e/ou curtas. A questão do alcance vem sendo superada pela capacidade de reabastecimento em voo, porém ainda limitada pela condições fisiológicas da tripulação, que também vem sendo superada pelo uso cada vez maior de aeronaves de pilotagem remota.
As cargas máximas que um bombardeiro tático pode carregar nada tem a ver com o que realmente carregam em combate, pois elas podem degradar severamente seu desempenho. Aeronaves capazes de Mach 2 se tornam subsônicas, seus tetos de voo se reduzem pela metade e suas capacidades de evasão do assédio das defesas inimigas ficam fortemente prejudicadas. Missões em alcances limites sempre serão necessárias, demandando o uso de tanques externos e proteção extra garante o retorno em segurança à base, com pods eletrônicos e mísseis de autodefesa frequentemente instalados; cargas extras que reduzem ainda mais a carga útil. No final das contas a carga transportada será metade da carga máxima, e o raio operacional reduzido pelo atrito aerodinâmico e peso da carga extra. Metade do combustível transportado externamente é usado para vencer a resistência extra e a outra metade para levar a aeronave até seu raio operacional normal.
A variedade de armamento transportada é grande e pode ser agrupada em canhões, bombas comuns, bombas inteligentes, foguetes, armas teleguiadas, armas antipista e armas de saturação de área.
O Armamento Transportado
O Canhão Aéreo
Este tipo de missão é desempenhado da forma mais eficiente pelas aeronaves especificamente projetadas, porém esta condição é privilégio de poucas forças aéreas mais abastadas, e como nunca se luta a guerra para a qual a aeronave foi projetada, a solução mais sensata para a maioria das forças é possuir um número maior de aeronaves com múltiplas capacidades. No combate real o inesperado é a regra e luta-se com o que se tem nas condições que se apresentarem, sem tempo para novos desenvolvimentos, que são melhor efetivados em tempos de paz.
Na atualidade então, cada vez mais, a tendência é ter aeronaves que possam penetrar defesas relativamente fáceis até um ponto em que o alvo possa ser adquirido e sua carga bélica lançada, esta sim especializada, com a evasão imediata da aeronave para espaço mais seguros; possibilitando a destruição de uma variedade grande de alvos com um único vetor.
Existe uma variedade muito grande de munição ar-solo destinadas a acertar alvos de diferentes naturezas, que são variações de alguns poucos modelos-base. Quanto mais padronizada forem estas armas, mais fáceis se tornam a estocagem e classificação, o manuseio, o treinamento e menor são os custos. Devido a variedade se torna difícil manter todos os modelos disponíveis em todas as bases aéreas, e embora as aeronaves possam estar capacitadas a usar todos eles, as unidades tendem a especialização.
Outro fator sempre considerado é o alcance e capacidade de carga de cada tipo de aeronave, que define a distância das bases das áreas de alvos e a capacidade de sobrevivência nos ambientes a operar, além da capacidade de operar em pistas danificadas e/ou curtas. A questão do alcance vem sendo superada pela capacidade de reabastecimento em voo, porém ainda limitada pela condições fisiológicas da tripulação, que também vem sendo superada pelo uso cada vez maior de aeronaves de pilotagem remota.
As cargas máximas que um bombardeiro tático pode carregar nada tem a ver com o que realmente carregam em combate, pois elas podem degradar severamente seu desempenho. Aeronaves capazes de Mach 2 se tornam subsônicas, seus tetos de voo se reduzem pela metade e suas capacidades de evasão do assédio das defesas inimigas ficam fortemente prejudicadas. Missões em alcances limites sempre serão necessárias, demandando o uso de tanques externos e proteção extra garante o retorno em segurança à base, com pods eletrônicos e mísseis de autodefesa frequentemente instalados; cargas extras que reduzem ainda mais a carga útil. No final das contas a carga transportada será metade da carga máxima, e o raio operacional reduzido pelo atrito aerodinâmico e peso da carga extra. Metade do combustível transportado externamente é usado para vencer a resistência extra e a outra metade para levar a aeronave até seu raio operacional normal.
A variedade de armamento transportada é grande e pode ser agrupada em canhões, bombas comuns, bombas inteligentes, foguetes, armas teleguiadas, armas antipista e armas de saturação de área.
O Armamento Transportado
O Canhão Aéreo
A primeira arma a equipar uma aeronave de ataque (nem todas) é o canhão, que normalmente é aquele mesmo desenvolvido para o combate aéreo, podendo disparar munições perfurantes e explosivas, que pode ser do tipo revólver ou gatling (canos rotativos), com as vantagens e desvantagens de cada um.
Como exemplo do tipo gatling temos o norte-americano M61A Vulcan de 6 canos, antigo e confiável, pode disparar cerca de 100 vezes em 1 segundo, demorando 3/10 de segundo para atingir sua cadência máxima. Pesa cerca de 310 kg sem munição e 420 kg totalmente municiado com seus projéteis de 20 mm, de 100 g com velocidade inicial de 1.036 m/s. É uma arma volumosa devido aos seus canos e não pode manter fogo por muito tempo, pois a munição acaba logo.
O Aden de 25 mm é uma arma do tipo revólver é bem menos volumoso que o Vulcan, pesa 197 kg e comporta 200 projéteis. Dois deles podem ser instalados onde se instala um Vulcan, e disparam 1.700 tpm, projéteis de 180 g a 1.050 m/s, podendo penetrar 50 mm de blindagem a 1.000 m. O Vulcan é mais certeiro, enquanto o Aden é mais potente.
Sem outro modelo com que possa ser comparado, o GAU-8 de 30 mm do A-10 é uma arma gigantesca que ocupa boa parte da fuselagem da aeronave, que foi construída em torno dele. este destruidor de tanques de 7 canos dispara projéteis de urânio exaurido de 430 g a 988 m/s, transferindo grande quantidade de energia cinética a seus alvos. Mede 6,06 m e pesa 1.828 kg, dispara seus projéteis a taxa teórica de 4.200 tpm, contando com uma reserva de 1.350 tiros. Leva 0,5 s para se armar e produz vibrações que dificultam em muito sua pontaria. É uma arma precisa e confiável.
Com exceção do GAU-8, o canhão aéreo é uma arma de curto alcance, não efetiva a mais que 900 m. Sua pontaria requer que a aeronave esteja apontada para o alvo, em baixa altura, à baixa velocidade que a torna vulnerável. Sua existência em aeronaves de ataque é de valor questionável, pois considerando que ela esteja voando a 880 km/h (244 m/s) e supondo que um alvo possa ser visto, em condições de combate, a 1.500 m, o piloto contará com cerca de 5 segundos para alinhar a mira e abrir fogo, sendo viáveis apenas os alvos que estiverem próximos a linha de voo da aeronave. Por que então um jato veloz e dispendioso deve se ariscar desta maneira, se os resultados serão duvidosos? É uma arma secundária e de uso como último recurso.
A Bomba Aérea
A bomba aérea é a arma de ataque ao solo mais utilizada, empregada contra uma grande variedade de alvos. São construídas mais comumente nos portes de 250 lb (113 kg) a 2000 lb (907 kg), sendo pesos nominais e na prática pesem bem mais. São simples e baratas, porém colocá-las no alvo é mais difícil do que parece.
No momento em que são liberadas da aeronave uma variedade de forças passam a atuar sobre ela. A primeira é sua velocidade, herdada da aeronave lançadora; depois vem o atrito aerodinâmico, a gravidade e os ventos transversais. O lançamento se dá pela explosão de cartuchos ejetores que a levam para longe da turbulência da aeronave, seu vetor de velocidade a levará para frente, a gravidade para baixo, que associada ao vetor imprimir-lhe-á trajetória balística, que será abreviada pelo arrasto aerodinâmico, que será desviada de seu curso pelos ventos transversais, em uma intensidade que dependerá a força do vento e do tempo de voo.
Lançar uma bomba é uma empreitada perigosa. A posição do alvo deverá ser alimentada no computador balístico com antecedência, e se a aquisição for visual o piloto é forçado a reduzir sua velocidade de forma a poder ver o alvo a uma distância suficiente para os procedimentos de lançamento. Contra um alvo pesadamente defendido este procedimento não é recomendável e nem aceitável. Nestas áreas de defesas densas os ataques tem que ser a baixa altura, com sistemas de navegação/ataque precisos e rotas de aproximação pré-planejadas.
Liberar uma bomba em voo rápido e nivelado, a baixa altitude trás as suas complicações. A aeronave não pode estar tão baixa que a bomba não tenha tempo de se armar, como ocorreu com os inexperientes aviadores da FAA nas Falklands/Malvinas em bombardeio naval, porém elas não devem se armar muito cedo, pois podem colidir em voo, detonarem e atingirem a aeronave lançadora, que também poderá ser atingida pela detonação no solo, se muito próxima. Quando as bombas são liberadas, o arrasto faz sua velocidade diminuir gradualmente, a gravidade as separa verticalmente do plano de voo em cerca de 5 m no primeiro segundo (9,8 m/s²), com a bomba voando em formação cerrada com a aeronave. Uma bomba lançada a 1.100 km/h é capaz de produzir sustentação própria o que força a redução da velocidade de lançamento, e o calor gerado pelo voo supersônico pode danificar a espoleta. Estes problemas foram superados com o advento das bombas retardadas, com a Snakeye norte-americana, que possuem freio aerodinâmicos que possibilitam que a aeronave a deixe para trás rapidamente. O sistema francês da Matra utiliza paraquedas e permite lançamentos a velocidades entre 700 e 1000 km/h em alturas de 30 m, com retardos de 17 s, caso a altitude seja menor.
As bombas funcionam com uma combinação de impacto, explosão e fragmentação e podem assediar um grande número de alvos, mas sua eficiência se reduz a medida que cai fora de seu ponto de impacto pretendido.
As Bombas Antipista
Esta é uma arma especializada na destruição de pistas, e seu modelo mais conhecido é a Matra Durandal francesa. Ela pesa 440 lb (200 kg), o que possibilita que muitas sejam levadas. Simples e acessível, é lançada a baixa altura, freada bruscamente por um paraquedas que a leva a um ângulo suficiente para evitar o ricochete na superfície resistente, quando então é acelerada por um foguete a uma velocidade que permite que sua cabeça dura e pontuda penetre o concreto e detone dentro do buraco. A pista é perfurada, o concreto é despedaçado e espalhado a boa distância, criando uma cratera difícil de ser reparada.
As Bombas de Cacho (CBU -Cluster Bomb unit)
As bombas de cacho ou múltiplas consistem em um porta bombas que abriga um grande número de bombas menores (pequenas), que se abre em um determinado ponto da trajetória de queda e espalham sua carga por uma grande área, minimizando a imprecisão do lançamento e aumentando a possibilidade de destruição do alvo com um lançamento único. Existem tipos para emprego contra blindados, tropas disposta no terreno, viaturas de transporte ou depósitos de suprimento e combustível/munição. Um exemplo é a Hutling BL755 britânica que mede 2,45 m; pesa 582 lb (264 kg); e tem 147 submunições antiblindagem que são ejetadas a diferentes velocidades, produzindo um padrão regular no solo. A detonação é por impacto e a fragmentação produz efeitos secundários contra alvos leves. Seu lançamento exige observância a limites, tando inferiores como superiores: A velocidade da aeronave determina o grau de espalhamento pela linha de voo, a altura dará o seu padrão ótimo de espalhamento específico, abaixo da altura ideal o espalhamento lateral será reduzido, e acima as bombas cairão formando um buraco no centro.
Uma variante desta arma é o espalhador de munição como o JP 233 britânico para ataques a bases aéreas. Conduzidos em duplas pelos Tornados da RAF, eles liberam 30 munições para abertura de crateras como a Durandal e 215 munições de queda retardada com impacto reduzido, após o qual se mantem erguidas sobre pernas de aço. Devido ao entulho formado são difíceis de serem vistas e se o forem, são perigosas de se aproximar, destruindo tratores que tentem reparar as crateras com ativação por sensores de proximidade, podendo ainda detonarem por temporização com efeitos de fragmentação consideráveis. Um Tornado pode lançar 60 abridoras de crateras e 430 minas.
O Foguete
Para lançar as armas descritas até agora, a aeronaves fatalmente tem que ultrapassar o alvo após o seu uso, tornando-a vulnerável ao fogo que vem de terra. O foguete que agora descrevemos é a primeira arma "stand-off" (atire sem se expor) deste artigo. Simples e barato, é carregado em pods e disparado em sequência criando um efeito de metralha. Um exemplo é o SNEB de 68 mm, estabilizado por rotação, conta com ogivas múltiplas para empregos específicos, podendo ser disparados a velocidades de 2.160 km/h, acima da velocidade da aeronave lançadora, em alcances que variam de 1.000 a 4.000 m. Por ser uma arma não dirigida, força a aeronave adotar uma linha de voo em direção ao alvo para ser disparado, tornando sua trajetória futura previsível e vulnerável, embora menos que quando dispara seu canhão. Com precisão mediana, permanece em serviço devido ao seu custo e praticidade.
A Bomba Dirigida (Inteligente)
A bomba dirigida nada mais é que uma bomba comum como as já descritas, dotadas de um kit de orientação que lhe confere alta probabilidade de atingir o alvo, sem que a aeronave precise adotar sua linha de voo, nem precise se aproximar tanto do alvo. É o segundo nível na escala "stand-off", depois do foguete não guiado. Seu funcionamento segue um princípio simples: um feixe de laser é projetado sobre o alvo de longa distância, a partir da própria aeronave lançadora, de outra aeronave ou de uma tropa em solo, com seu reflexo visualizado pelo sensor do kit de guiagem, e uma vez captado, fará com que o dispositivo de orientação a guiem até o alvo iluminado através de atuadores aerodinâmicos.
Este kit é relativamente acessível e simples, mas requer que a bomba seja lançada na trajetória correta, não possui propulsão e deve ser lançada com energia suficiente para atingir seu objetivo. É altamente precisa e pode ser usada contra uma variedade de alvos críticos.
Armas mais capazes e caras seguem o mesmo princípio, porém aumentando a sofisticação e consequentemente eficácia do bombardeio. Como exemplo citamos a GBU-15 norte-americana, um kit capaz de vetorar uma bomba comum de 2.000 lb (907 kg) usando de sensoreamento por TV e IR. Após o lançamento ela segue uma trajetória baseada em dados fornecidos pela aeronave lançadora, que já deu meia volta. Seu sensores transmitirão até a cabine da aeronave as imagens da área a frente da trajetória da bomba e após identificado o alvo o oficial de bombardeio acionará o rastreador para orientação terminal automática, efetuando correções manuais se necessárias, ou ainda a dirigirá manualmente via link de dados. Pode alcançar ate´28 km, dependendo da altitude de lançamento.
Subindo o próximo degrau da escala temos a AGM-130, uma versão da GBU-15 mais poderosa e com o triplo do alcance, proporcionado por um foguete propulsor.
O Míssil Ar-Superfície
O conceito de míssil é o de uma bomba autopropulsada e orientada a partir de seus meios próprios, em conjunto ou não com a aeronave lançadora. Longe de ser uma adaptação das bombas existentes, os mísseis são engenhos especificamente projetados. O AGM-65 Maverick é um míssil orientandos a laser ou TV em suas versões mais antigas, e IIR em suas variantes mais modernas. Muito compacto (220 kg), alcança até 16 km quando lançado a baixa altura, embora as condições atmosféricas limite este alcance. Usado contra grande variedade de alvos em apoio cerrado, o piloto alinha a aeronave com o alvo que é mostrado em uma tela na aeronave, tal qual a GBU-15, seleciona-o e atira, dando meia volta em seguida. Existem ainda armas não explosivas de energia cinética e hipervelocidade podem ser usadas contra veículos blindados.
A bomba aérea é a arma de ataque ao solo mais utilizada, empregada contra uma grande variedade de alvos. São construídas mais comumente nos portes de 250 lb (113 kg) a 2000 lb (907 kg), sendo pesos nominais e na prática pesem bem mais. São simples e baratas, porém colocá-las no alvo é mais difícil do que parece.
No momento em que são liberadas da aeronave uma variedade de forças passam a atuar sobre ela. A primeira é sua velocidade, herdada da aeronave lançadora; depois vem o atrito aerodinâmico, a gravidade e os ventos transversais. O lançamento se dá pela explosão de cartuchos ejetores que a levam para longe da turbulência da aeronave, seu vetor de velocidade a levará para frente, a gravidade para baixo, que associada ao vetor imprimir-lhe-á trajetória balística, que será abreviada pelo arrasto aerodinâmico, que será desviada de seu curso pelos ventos transversais, em uma intensidade que dependerá a força do vento e do tempo de voo.
Lançar uma bomba é uma empreitada perigosa. A posição do alvo deverá ser alimentada no computador balístico com antecedência, e se a aquisição for visual o piloto é forçado a reduzir sua velocidade de forma a poder ver o alvo a uma distância suficiente para os procedimentos de lançamento. Contra um alvo pesadamente defendido este procedimento não é recomendável e nem aceitável. Nestas áreas de defesas densas os ataques tem que ser a baixa altura, com sistemas de navegação/ataque precisos e rotas de aproximação pré-planejadas.
Liberar uma bomba em voo rápido e nivelado, a baixa altitude trás as suas complicações. A aeronave não pode estar tão baixa que a bomba não tenha tempo de se armar, como ocorreu com os inexperientes aviadores da FAA nas Falklands/Malvinas em bombardeio naval, porém elas não devem se armar muito cedo, pois podem colidir em voo, detonarem e atingirem a aeronave lançadora, que também poderá ser atingida pela detonação no solo, se muito próxima. Quando as bombas são liberadas, o arrasto faz sua velocidade diminuir gradualmente, a gravidade as separa verticalmente do plano de voo em cerca de 5 m no primeiro segundo (9,8 m/s²), com a bomba voando em formação cerrada com a aeronave. Uma bomba lançada a 1.100 km/h é capaz de produzir sustentação própria o que força a redução da velocidade de lançamento, e o calor gerado pelo voo supersônico pode danificar a espoleta. Estes problemas foram superados com o advento das bombas retardadas, com a Snakeye norte-americana, que possuem freio aerodinâmicos que possibilitam que a aeronave a deixe para trás rapidamente. O sistema francês da Matra utiliza paraquedas e permite lançamentos a velocidades entre 700 e 1000 km/h em alturas de 30 m, com retardos de 17 s, caso a altitude seja menor.
As bombas funcionam com uma combinação de impacto, explosão e fragmentação e podem assediar um grande número de alvos, mas sua eficiência se reduz a medida que cai fora de seu ponto de impacto pretendido.
As Bombas Antipista
Esta é uma arma especializada na destruição de pistas, e seu modelo mais conhecido é a Matra Durandal francesa. Ela pesa 440 lb (200 kg), o que possibilita que muitas sejam levadas. Simples e acessível, é lançada a baixa altura, freada bruscamente por um paraquedas que a leva a um ângulo suficiente para evitar o ricochete na superfície resistente, quando então é acelerada por um foguete a uma velocidade que permite que sua cabeça dura e pontuda penetre o concreto e detone dentro do buraco. A pista é perfurada, o concreto é despedaçado e espalhado a boa distância, criando uma cratera difícil de ser reparada.
As Bombas de Cacho (CBU -Cluster Bomb unit)
As bombas de cacho ou múltiplas consistem em um porta bombas que abriga um grande número de bombas menores (pequenas), que se abre em um determinado ponto da trajetória de queda e espalham sua carga por uma grande área, minimizando a imprecisão do lançamento e aumentando a possibilidade de destruição do alvo com um lançamento único. Existem tipos para emprego contra blindados, tropas disposta no terreno, viaturas de transporte ou depósitos de suprimento e combustível/munição. Um exemplo é a Hutling BL755 britânica que mede 2,45 m; pesa 582 lb (264 kg); e tem 147 submunições antiblindagem que são ejetadas a diferentes velocidades, produzindo um padrão regular no solo. A detonação é por impacto e a fragmentação produz efeitos secundários contra alvos leves. Seu lançamento exige observância a limites, tando inferiores como superiores: A velocidade da aeronave determina o grau de espalhamento pela linha de voo, a altura dará o seu padrão ótimo de espalhamento específico, abaixo da altura ideal o espalhamento lateral será reduzido, e acima as bombas cairão formando um buraco no centro.
Uma variante desta arma é o espalhador de munição como o JP 233 britânico para ataques a bases aéreas. Conduzidos em duplas pelos Tornados da RAF, eles liberam 30 munições para abertura de crateras como a Durandal e 215 munições de queda retardada com impacto reduzido, após o qual se mantem erguidas sobre pernas de aço. Devido ao entulho formado são difíceis de serem vistas e se o forem, são perigosas de se aproximar, destruindo tratores que tentem reparar as crateras com ativação por sensores de proximidade, podendo ainda detonarem por temporização com efeitos de fragmentação consideráveis. Um Tornado pode lançar 60 abridoras de crateras e 430 minas.
O Foguete
Para lançar as armas descritas até agora, a aeronaves fatalmente tem que ultrapassar o alvo após o seu uso, tornando-a vulnerável ao fogo que vem de terra. O foguete que agora descrevemos é a primeira arma "stand-off" (atire sem se expor) deste artigo. Simples e barato, é carregado em pods e disparado em sequência criando um efeito de metralha. Um exemplo é o SNEB de 68 mm, estabilizado por rotação, conta com ogivas múltiplas para empregos específicos, podendo ser disparados a velocidades de 2.160 km/h, acima da velocidade da aeronave lançadora, em alcances que variam de 1.000 a 4.000 m. Por ser uma arma não dirigida, força a aeronave adotar uma linha de voo em direção ao alvo para ser disparado, tornando sua trajetória futura previsível e vulnerável, embora menos que quando dispara seu canhão. Com precisão mediana, permanece em serviço devido ao seu custo e praticidade.
A Bomba Dirigida (Inteligente)
A bomba dirigida nada mais é que uma bomba comum como as já descritas, dotadas de um kit de orientação que lhe confere alta probabilidade de atingir o alvo, sem que a aeronave precise adotar sua linha de voo, nem precise se aproximar tanto do alvo. É o segundo nível na escala "stand-off", depois do foguete não guiado. Seu funcionamento segue um princípio simples: um feixe de laser é projetado sobre o alvo de longa distância, a partir da própria aeronave lançadora, de outra aeronave ou de uma tropa em solo, com seu reflexo visualizado pelo sensor do kit de guiagem, e uma vez captado, fará com que o dispositivo de orientação a guiem até o alvo iluminado através de atuadores aerodinâmicos.
Este kit é relativamente acessível e simples, mas requer que a bomba seja lançada na trajetória correta, não possui propulsão e deve ser lançada com energia suficiente para atingir seu objetivo. É altamente precisa e pode ser usada contra uma variedade de alvos críticos.
Armas mais capazes e caras seguem o mesmo princípio, porém aumentando a sofisticação e consequentemente eficácia do bombardeio. Como exemplo citamos a GBU-15 norte-americana, um kit capaz de vetorar uma bomba comum de 2.000 lb (907 kg) usando de sensoreamento por TV e IR. Após o lançamento ela segue uma trajetória baseada em dados fornecidos pela aeronave lançadora, que já deu meia volta. Seu sensores transmitirão até a cabine da aeronave as imagens da área a frente da trajetória da bomba e após identificado o alvo o oficial de bombardeio acionará o rastreador para orientação terminal automática, efetuando correções manuais se necessárias, ou ainda a dirigirá manualmente via link de dados. Pode alcançar ate´28 km, dependendo da altitude de lançamento.
Subindo o próximo degrau da escala temos a AGM-130, uma versão da GBU-15 mais poderosa e com o triplo do alcance, proporcionado por um foguete propulsor.
O Míssil Ar-Superfície
O conceito de míssil é o de uma bomba autopropulsada e orientada a partir de seus meios próprios, em conjunto ou não com a aeronave lançadora. Longe de ser uma adaptação das bombas existentes, os mísseis são engenhos especificamente projetados. O AGM-65 Maverick é um míssil orientandos a laser ou TV em suas versões mais antigas, e IIR em suas variantes mais modernas. Muito compacto (220 kg), alcança até 16 km quando lançado a baixa altura, embora as condições atmosféricas limite este alcance. Usado contra grande variedade de alvos em apoio cerrado, o piloto alinha a aeronave com o alvo que é mostrado em uma tela na aeronave, tal qual a GBU-15, seleciona-o e atira, dando meia volta em seguida. Existem ainda armas não explosivas de energia cinética e hipervelocidade podem ser usadas contra veículos blindados.
O míssil antirradiação (ARM) é uma variação do míssil ar-solo que se orienta pela radiação emitida pelos radares das antiaéreas. Como exemplo citamos o AGM-88 Harm também dos EUA. O míssil segue o feixe de radiação, e mesmo que o radar seja desligado, a missão é considerada cumprida, pois a finalidade é cegar as baterias que ameaçam as forças em ataque. Ele também pode ser pré-programado e lançado na direção de vários radares que estejam desligados, e caso algum deles comece a irradiar, o míssil o engajará. Cruza a Mach 2 e pode atingir até 18 km. O Alarm europeu age da mesma forma, porém subindo a 12.000 m e descendo por paraquedas com o motor desligado, entrando em ação quando algum dos radares for ativado. Alguns modelos possuem navegação INS e são lançados na direção conhecida de radares que saíram do ar em curso estável. O uso do IIR Maverick + ARM é uma combinação eficiente, pois o primeiro pode captar o calor emanado pela antena do radar desligado.
O Míssil Antinavio
Os mísseis antinavio são os maiores mísseis transportados por aeronaves táticas. Navios são alvos grandes e demandam ogivas igualmente grandes para neutraliza-los, bem como o alcance deve ser longo, o que requer motores grandes, muito combustível e orientação de meio curso como a por INS com outra forma de orientação terminal. Pesam por volta dos 550 kg, cruzam a velocidades subsônica alta ou supersônica, impulsionados por foguetes ou turbojatos, e atingem 70 km ou mais, com aquisição do alvo e lançamento a baixa altura. O Brahmos indiano atinge por volta de 290 km e cruza a Mach 2,9. O alvo deve ser adquirido pela aeronave lançadora ou outra plataforma que repassa seus dados por data-link a esta, que os alimenta no sistema de guiagem do míssil, que após lançado faz uma aproximação às cegas a baixíssima altura para evitar detecção, ligando seus radar ativo na fase terminal do voo, denunciando-se ao alvo quando é tarde demais. Existem modelos menores como o Penguin norueguês, que orienta-se por IR e não releva sua presença ao alvo, mas não pode ser lançado em meio ao nevoeiro. O modelo AGM-84 Harpoon faz uma subida final para ataque em mergulho e o Sea Eagle britânico pode sobrevoar um barco à frente e atacar o que está atrás, sendo o mais popular o AM-39 Exocet francês, devido ao seus resultados nos conflitos das Falklands/Malvinas em 1982 e no Golfo Pérsico. Não é necessário que o míssil destrua o navio, mas inicie um incêndio em seu paiol ou depósitos de combustível para por o navio fora e ação.
Existem ainda outras munições mais recentemente desenvolvidas, porém as aqui descritas servem para ilustrar o universo do bombardeio aéreo tático.
As Aeronaves
O Míssil Antinavio
Os mísseis antinavio são os maiores mísseis transportados por aeronaves táticas. Navios são alvos grandes e demandam ogivas igualmente grandes para neutraliza-los, bem como o alcance deve ser longo, o que requer motores grandes, muito combustível e orientação de meio curso como a por INS com outra forma de orientação terminal. Pesam por volta dos 550 kg, cruzam a velocidades subsônica alta ou supersônica, impulsionados por foguetes ou turbojatos, e atingem 70 km ou mais, com aquisição do alvo e lançamento a baixa altura. O Brahmos indiano atinge por volta de 290 km e cruza a Mach 2,9. O alvo deve ser adquirido pela aeronave lançadora ou outra plataforma que repassa seus dados por data-link a esta, que os alimenta no sistema de guiagem do míssil, que após lançado faz uma aproximação às cegas a baixíssima altura para evitar detecção, ligando seus radar ativo na fase terminal do voo, denunciando-se ao alvo quando é tarde demais. Existem modelos menores como o Penguin norueguês, que orienta-se por IR e não releva sua presença ao alvo, mas não pode ser lançado em meio ao nevoeiro. O modelo AGM-84 Harpoon faz uma subida final para ataque em mergulho e o Sea Eagle britânico pode sobrevoar um barco à frente e atacar o que está atrás, sendo o mais popular o AM-39 Exocet francês, devido ao seus resultados nos conflitos das Falklands/Malvinas em 1982 e no Golfo Pérsico. Não é necessário que o míssil destrua o navio, mas inicie um incêndio em seu paiol ou depósitos de combustível para por o navio fora e ação.
Existem ainda outras munições mais recentemente desenvolvidas, porém as aqui descritas servem para ilustrar o universo do bombardeio aéreo tático.
As Aeronaves
Como já foi dito quase todas as aeronaves militares tem algum poder de ataque ao solo, porém vamos nos concentrar nas aeronaves dedicadas em nossa descrição. Uma aeronave de ataque ao solo típica tem 4 ou mais suportes para o transporte de cargas externas, cada um dimensionado para carregar um peso diferente e mais de uma dezena de cargas de diversos tipos, todos com coeficiente de arrasto diferenciado, que afetam diretamente o desempenho da aeronave.
A altitude de voo também afeta diretamente o desempenho. Quanto mais alto a aeronaves está, mais rarefeito o ar, o que diminui o atrito aerodinâmico e aumenta o alcance da aeronave. Quanto menor o atrito, menos combustível os motores precisam queimar para impulsionar a aeronave, porém voo em maiores altitudes só podem ser usados em áreas amigas ou neutras, ou ainda mais raramente, em altitudes tão grandes que estejam fora do alcance das defesas. Porém em áreas hostis a baixa altitude é a norma, e se a penetração exigir velocidades que demandem o uso de pós-combustor o combustível será queimado em taxas alarmantes, o que reduz em muito o alcance. Esta situação pode ser contornada com a adição de tanques externos de combustível, o que ocupa suportes que poderiam carregar bombas, a ainda faz a aeronave operar sob a lei dos retornos mais curtos, com metade do combustível do tanque adicional queimado para transportar a outra metade até o ponto onde será utilizado para aumentar o raio da missão.
Contra-medidas eletrônicas fazem parte de aeronaves mais modernas e são acondicionadas na fuselagem na fase de projeto, porém aeronaves que não contam com esta facilidade tem que carregá-las em suportes que poderiam estar carregando armas. Aeronaves como o Tornado IDS possuem suportes especializados no acondicionamento exclusivo destas cargas eletrônicas. Muitas aeronaves ainda carregam mísseis ar-ar para autodefesa, e mesmo que não ocupem suportes de cargas ar-solo contribuem para o aumento do arrasto e do peso, reduzindo a carga efetiva a ser transportada. Um exemplo desta degradação do desempenho vem da Guerra do Vietnam, quando um veterano comentou que ataque a partir de porta-aviões com aeronaves Corsair eram usualmente conduzidos a um raio máximo de 460 km, com os folhetos do fabricante citando um raio operacional de 740 km.
O real de desempenho de uma aeronave militar só é de conhecimento do fabricante e de quem com ele opera, sendo os folhetos pouco fiéis a realidade. A velocidade máxima geralmente e descrita em condições ideais a alta altitude, desconsiderando que ele raramente operará nestas condições. A capacidade de carregar 2 bombas de 250 kg a 920 km também é de interesse acadêmico, pois nas situações reais ele vai carregar uma carga de 3.600 kg a uma distância X e terá que retornar a base com uma quantidade de combustível que torne o voo seguro, podendo ainda ter que tomar medidas evasivas na ida e fugir dos caçadores na volta.
O voo é um processo dinâmico: a aeronave muda seu perfil durante toda a missão. O desempenho varia conforme a altitude, a velocidade, a temperatura e pressão ambientes, e o peso total diminui a medida que o combustível vai sendo queimado. Numa missão típica a aeronave decolaria totalmente carregada, ganharia altitude em território amigo, estabeleceria lá em cima uma velocidade econômica de cruzeiro queimando o combustível gradualmente e se tornando mais leve até atingir território hostil, quando desceria a baixa altitude para evitar detecção pelos radares de busca e ejetaria os tanques vazios para diminuir o arrasto. A penetração a partir daí seria em alta velocidade e altitudes muito baixas, queimando muito combustível, as armas após serem liberadas sobre o alvo tornam a aeronave ainda mais leve e o atrito muito menor, com o regresso em alta velocidade mas mantendo-se ainda a baixa altura. Uma vez em território não hostil retornaria a altitude e velocidades econômicas, com peso mínimo, assim até a base. Ao longo da missão o peso, o atrito e o desempenho teriam variado radicalmente.
A seguir demonstramos uma maneira prática para efetuar comparações reais entre os diferentes modelos de aeronaves, levando em conta os dados do fabricante, porém analisando-os sob condições mais realistas.
As dimensões da aeronave são àquelas descritas, sendo declaradas comprimento, envergadura, altura, área da asa e razão de aspecto que afeta a qualidade de voo em baixa altura. A razão de aspecto é a divisão do quadrado da envergadura pela área. Ela afeta o arrasto induzido de forma inversamente proporcional, sendo menor o arrasto quanto maior a razão de aspecto, provocando sustentação maior a mesma velocidade. Asas com maior razão de aspecto possuem menores velocidades de estol.
Os pesos descritos são aproximados, pois podem ser arredondados e cada unidade de um mesmo modelo pode incorporar alguns componentes diferentes, principalmente se pertencerem a forças diferentes. Por exemplo, os AMX da FAB possuem 2 canhões DEFA de 30 mm, enquanto que os AMX da AMI possuem 1 canhão Vulcan de 20 mm. O peso limpo de decolagem refere-se a aeronave com os tanques internos ao máximo e os canhões completamente municiados. O peso máximo de decolagem é o valor do folheto, calculado pela equação peso de decolagem + capacidade máxima dos suportes, sendo impossível na prática encontrar uma combinação de armas e sistemas que o iguale, tornando-o um valor teórico. Igualmente a carga máxima externa é a soma das capacidades dos suportes para cargas ar-solo, tendo algumas aeronaves suportes específicos para eletrônicos, combustível ou mísseis ar-ar.
o número de motores e seu tipo é sempre declarado, e seu empuxo é o estático ao nível do mar, alterando-se em condições operacionais com incrementos um maior que o declarado, reduzindo-se a medida que a altitude aumentar. Turbofans são mais econômicos em cruzeiro que os turbojatos. O combustível é especificado em volume, e seu peso pela equivalência de JP-4, sendo o externo, se houver, especificado separadamente. Se a aeronave tiver capacidade de REVO seu alcance pode ser estendido indefinidamente de forma teórica, sendo fatores limitantes os fisiológicos, o lubrificante ou o oxigênio do piloto. O REVO não é possível em espaço aéreo hostil. A fração de combustível é a porcentagem de combustível interno expressa na proporção do peso limpo de decolagem. Valores de 0,27 a 0,30 expressam um aeronave de desempenho aceitável de longo alcance com combustível interno; abaixo de 0,27 significa que tende a ter falta de raio operacional e acima de 0,30 significa que carrega peso extra, não somente pelo combustível adicional, mas pela estruturas necessárias para carregá-los. Um turbofan deve ter um raio operacional maior que um turbojato, embora existam outros fatores.
As cargas são consideradas de duas formas: as por empuxo e a carga da asa. As cargas por empuxo são expressas na razão do empuxo estático ao nível do mar e do peso, dando um indicação de potência disponíveis entre diferentes modelos, embora esta varie muito entre uma decolagem carregado e o retorno com combustível mínimo e artilharia disparada. As cargas por empuxo são fornecidas para peso máximo e peso limpo de decolagem, e na diferença entre os dois existem valores relativos que servem para comparar modelos. A carga da asa é calculada sobre os 2 pesos com cargas, e expressa a capacidade de manobra do caça, porém dispositivos de alta sustentação tenham dificultado a comparação. Uma aeronave carregada não fica nada manobrável, mas voará a alta velocidade a altitudes baixas, e a resposta a rajadas é o fator mais importante. Resposta a rajadas é um fator de conforto de voo: uma baixa resposta significa que a tripulação sofre pouco com a turbulência e tem seu desempenho otimizado. Uma alta carga alar com baixa razão de aspecto produz menor resposta a rajadas, ou um voo mais suave. A carga para peso limpo de decolagem dá uma ideia grosseira da capacidade de manobra, caso tenha que lutar na volta à base.
A velocidade máxima é informada para grande altitude (+\- 11.000 m) e o nível do mar e é dada em Mach (Mach 1 = 1 x a velocidade do som). São informadas em condições ideais e distantes da realidade operacional. Como regra geral toda aeronaves carregada é subsônica, o uso de pós-combustão oferece um alvo mais atrativo aos mísseis IR, consome combustível mais rapidamente e degrada a precisão do ataque. Quando se comparar os 2 valores deve-se considerar que a diferença da velocidade do som entre o nível do mar e a grande altitude é de +/- 163 km/h. Igualmente o teto é medido também em condições ideais e irrelevante, assim como a taxa de subida.
PARTE 2 - TÁTICA DE COMBATE DE BOMBARDEIO
o número de motores e seu tipo é sempre declarado, e seu empuxo é o estático ao nível do mar, alterando-se em condições operacionais com incrementos um maior que o declarado, reduzindo-se a medida que a altitude aumentar. Turbofans são mais econômicos em cruzeiro que os turbojatos. O combustível é especificado em volume, e seu peso pela equivalência de JP-4, sendo o externo, se houver, especificado separadamente. Se a aeronave tiver capacidade de REVO seu alcance pode ser estendido indefinidamente de forma teórica, sendo fatores limitantes os fisiológicos, o lubrificante ou o oxigênio do piloto. O REVO não é possível em espaço aéreo hostil. A fração de combustível é a porcentagem de combustível interno expressa na proporção do peso limpo de decolagem. Valores de 0,27 a 0,30 expressam um aeronave de desempenho aceitável de longo alcance com combustível interno; abaixo de 0,27 significa que tende a ter falta de raio operacional e acima de 0,30 significa que carrega peso extra, não somente pelo combustível adicional, mas pela estruturas necessárias para carregá-los. Um turbofan deve ter um raio operacional maior que um turbojato, embora existam outros fatores.
As cargas são consideradas de duas formas: as por empuxo e a carga da asa. As cargas por empuxo são expressas na razão do empuxo estático ao nível do mar e do peso, dando um indicação de potência disponíveis entre diferentes modelos, embora esta varie muito entre uma decolagem carregado e o retorno com combustível mínimo e artilharia disparada. As cargas por empuxo são fornecidas para peso máximo e peso limpo de decolagem, e na diferença entre os dois existem valores relativos que servem para comparar modelos. A carga da asa é calculada sobre os 2 pesos com cargas, e expressa a capacidade de manobra do caça, porém dispositivos de alta sustentação tenham dificultado a comparação. Uma aeronave carregada não fica nada manobrável, mas voará a alta velocidade a altitudes baixas, e a resposta a rajadas é o fator mais importante. Resposta a rajadas é um fator de conforto de voo: uma baixa resposta significa que a tripulação sofre pouco com a turbulência e tem seu desempenho otimizado. Uma alta carga alar com baixa razão de aspecto produz menor resposta a rajadas, ou um voo mais suave. A carga para peso limpo de decolagem dá uma ideia grosseira da capacidade de manobra, caso tenha que lutar na volta à base.
A velocidade máxima é informada para grande altitude (+\- 11.000 m) e o nível do mar e é dada em Mach (Mach 1 = 1 x a velocidade do som). São informadas em condições ideais e distantes da realidade operacional. Como regra geral toda aeronaves carregada é subsônica, o uso de pós-combustão oferece um alvo mais atrativo aos mísseis IR, consome combustível mais rapidamente e degrada a precisão do ataque. Quando se comparar os 2 valores deve-se considerar que a diferença da velocidade do som entre o nível do mar e a grande altitude é de +/- 163 km/h. Igualmente o teto é medido também em condições ideais e irrelevante, assim como a taxa de subida.
PARTE 2 - TÁTICA DE COMBATE DE BOMBARDEIO
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