Aspectos Estratégico-Operacionais
Toda operação militar se dá no terreno, e sua análise é um dos primeiros fatores a ser considerado no planejamento militar. Suas características irão ditar as linhas de ação dos comandantes militares, pois em função delas se dará toda a manobra pretendida, bem como se desdobrará o suporte logístico necessário. Ao analisarmos o terreno sob a ótica das operações militares, podemos dividir esta análise em dois aspectos distintos, o tático e o estratégico-operacional.
A análise estratégico-operacional do terreno deve ser efetuada por todos aqueles envolvidos no Processo de Planejamento Militar (PPM), sendo praticada principalmente pelos Estados-Maiores das unidades. Quanto maior o escalão envolvido, maior se torna sua importância. Seja na articulação de um sistema de defesa de tempos de paz, ou no planejamento da ocupação de um terreno já defendido pelo inimigo, os estrategistas de uma força armada devem conhecer cada particularidade do terreno que servirá de teatro de operações a fim de que sua características possam ser aproveitadas em benefício da operação. Seu uso racional e inteligente tende a minimizar esforços logísticos desnecessários e prevenir surpresas por parte do inimigo e das condições locais, evitando armadilhas e minimizando perigos que possam se apresentar. As linhas de ação adotadas devem fazer uso das vantagens táticas oferecidas pelas condições já existentes, viabilizando uma manobra eficaz, proporcionando economia de meios e recursos militares limitados, poupando vidas humanas e esforços desnecessários, permitindo a consecução dos objetivos estratégicos em tempo reduzido e causando o menor impacto a população e infraestrutura locais, além de permitir que as forças envolvidas operem dentro do maior nível de segurança possível.
Um processo específico de Integração Missão-Inimigo-Terreno-Condições Meteorológicas-Tempo-Tropas Disponíveis e Assuntos Civis (METT-TC no USArmy) será útil nesta compreensão, pois resulta numa série de mapas e gráficos envolvendo os aspectos do terreno propriamente dito relacionados aos demais aspectos ali presentes.
Ocupando o Terreno
A ocupação militar de um terreno pode-se dar através de um desembarque administrativo, quando não existe perigo de resistência inimiga, onde os modais de desembarque estão dominados por forças amigas, e as forças o ocupam de forma tranquila através da utilização de estradas, portos e aeroportos já defendidos ou não ameaçados. Ou através de um assalto, onde o inimigo espera a invasão e oporá resistência, demandando uma operação militar complexa e traumática, que poderá fracassar se mal implementada, como ocorreu na operação "Market-Garden" na Segunda Guerra Mundial.
Um primeiro aspecto a ser observado é a forma de se chegar ao local das operações, se através de praias ou portos, aeroportos e bases aéreas, fronteiras secas usando estradas e pontes, rodoviárias e ferroviárias. Estes terminais. mesmo os secundários, deverão ser ocupados o quanto antes, pois será através deles que toda a logística fluirá ao longo da campanha, e não somente no dia D da operação de ocupação. Quanto mais adequados forem os terminais, mais facilmente o apoio chegará a frente.
Verificar as condições locais permitirão a ocupação ou se providência devem ser implementadas, que características possuem, se estão defendidos ou não, se comportam o volume da invasão, se as tropas que chegam terão espaço suficiente para estacionamento, se recursos valiosos como fontes de água potável e energia elétrica existentes podem ser utilizados, etc... Uma vez ocupado o terreno e estabelecida a chamada cabeça de ponte, deve-se desdobrar o aparato logístico necessário ao suporte às tropas na velocidade suficiente para que possa suportar as forças em ocupação de forma que estas possam resistir com sucesso aos contra-ataque dos defensores. A proximidade de fronteiras de países aliados ou hostis deve ser observada e as consequências desta consideradas.
Áreas de estacionamento específicas para o aparato logístico e combatente devem ser estabelecidas, sempre próximas à linhas de comunicação adequadas e suficientes, como malhas várias e ferroviárias, aeródromos e portos com capacidades compatíveis às demandas, áreas de segurança em torno desta vital retaguarda e rotas de fuga que se fizerem necessárias. Uma avaliação imprecisa do terreno pode condenar tropas por falta de suprimento, imobilizar colunas motorizadas por deficiência de malha rodoviária ou atolamentos, criar congestionamentos entre unidades impedindo, por exemplo, uma uma tropa em reforço chegue a tempo em uma área de contato com o inimigo. Outro fator que deve ser alvo de atenção são os obstáculos, evitando por, exemplo que um rio não possa ser transposto porque sua ponte foi destruída ou as portadas ainda não desembarcaram do navio. Todo este planejamento se dará através do PPM, já citado.
Organização do Terreno
Todo o terreno ao ser ocupado demandará uma organização tática, de forma a aproveitar suas características no sentido de aumentar o poder combativo da força ocupante, permitindo-lhe o melhor emprego de suas armas e poder de manobra e mobilidade, além de obras de infraestrutura necessárias. Também se busca restringir as possibilidades de atuação do inimigo buscando-se implementar ações de proteção como a construção de fortificações, implementação de dispositivos de camuflagem, construção de obstáculos e outras ações.
Os trabalhos de fortificações de campanha geralmente são realizados em contato com o inimigo ou quando este contato é iminente. Diferenciam-se dos trabalhos de fortificação permanente, realizados em tempo de paz ou quando o inimigo está longe, por serem mais sumários. Enquanto a fortificação permanente é obra de especialistas, a de campanha é missão de todas as tropas de combate, apoio ao combate ou de serviço.
A camuflagem consiste em todos os trabalhos e medidas destinados a proteger a tropa e as instalações contra s observação inimiga. Deve ser encarada como vital e levada a efeito simultaneamente com os trabalhos de fortificações.
Centro UrbanosDe todos os ambientes que se apresentam em uma operação, o
ambiente urbano apresenta uma combinação de dificuldades raramente encontradas nos
demais. Suas características distintas resultam de uma topografia intrincada e
alta densidade populacional. A complexidade da topografia decorre das
características artificiais e da infraestrutura de suporte sobreposta ao
terreno natural. Centenas, milhares ou milhões de civis podem estar próximos ou
misturados com soldados amigos e inimigos, e muitas vezes pode ser difícil
distinguir quem é um simples civil e quem é o inimigo. Este segundo fator, e a
dimensão humana que representa, é potencialmente o mais importante e
desconcertante para os comandantes e os seus Estados-Maiores compreenderem e
avaliarem.
Embora as áreas urbanas possuam semelhanças gerais, cada ambiente é distinto e reagirá e afetará a presença e as operações das forças operativas de forma diferente. Uma técnica ou tática eficaz em uma área pode não ser eficaz em outra área devido a diferenças físicas, como padrões de ruas ou o tipo de construção existentes. Uma política aplicada de forma popular à um grupo urbano pode não ser bem aceita por outro devido à diferenças culturais. Todas os ambientes apresentam dificuldades, mas estas são potencializadas nas operações em áreas urbanas. Entra as os dificultadores deste ambiente temos a presença humana que dificulta a manobra sem efeitos colaterais e muitas vezes em precárias condições, as múltiplas possibilidades de emboscadas e esconderijos ao inimigo, a grande quantidade de obstáculos causado por explosões e demolições, a intrincada rede de vias, e outras. Assim, os comandantes em todos os níveis fazem esforços extraordinários para avaliar e entender o ambiente urbano particular para planejar, preparar e executar operações eficazes (
combate em localidade).
As áreas urbanas variam em função da sua história, das culturas dos seus habitantes, do seu desenvolvimento económico, do clima local, dos materiais de construção disponíveis e de muitos outros fatores. A mistura em constante mudança de características naturais e artificiais em áreas urbanas apresenta aos comandantes alguns dos terrenos mais difíceis para conduzir operações militares. Embora as áreas urbanas possuam características semelhantes, não há duas idênticas. Operar em Los Angeles, por exemplo, tem pouca semelhança com uma operação em Nova Délhi. Embora conquistar áreas urbanas seja um dos objetivos de muitas operações, sempre que possível devem ser evitadas.
Suprimento de Água, Alimentos, Energia e Recursos Existentes
O suprimento de água é muito importante. As fontes locais, sempre que possível, devem ser utilizadas, pois trazer água de grandes distâncias demanda esforço e dispêndio de recursos que podem ser úteis em outras tarefas, além de oneroso. Deve-se sempre estar atento para a existência de reservatórios, rios e estações de tratamento, e buscar o domínio destes assim que a ocupação for implementada. A ocupação de regiões áridas e com este recurso escasso deve ser cuidadosamente planejada e seu suprimento assegurado. Alimentos "in natura" também podem ser obtidos localmente se existirem e forem de boa qualidade. O suprimento de energia também deve ser aproveitado ao máximo, e o domínio de subestações e linhas de transmissão operacionais pode ser muito útil, além das usinas de produção. Depósitos de combustível, se tomados incólumes, aliviam em muito as necessidades logísticas.
Assuntos Civis
A população local influenciará nas operações de uma forma ou outra, mesmo que de forma passiva e não intencional. Deve-se analisar com detalhes suas características como estruturas, disposição da população de colaborar com as forças amigas e inimigas, organizações relevantes, refugiados, eventos, idiomas, etc...
Forças Marginais
Grupos de ativistas armados, guerrilheiros, carteis
de organizações criminosas e outros grupos armados e de ativismo político,
marginais às operações, podem estar presentes na área que se vai operar e
representarem uma ameaça. Estar bem informado sobre estes grupos é importante,
pois eles podem empreender ações hostis às tropas. Se necessário, empreender
ações de segurança pode ser essencial na defesa contra esses grupos. Ente
outras, deve-se empreender reconhecimentos constantes da área de retaguarda; patrulhamento
agressivo nas áreas de defesa e entre as instalações; apoio mútuo entre forças
vizinhas; defesa de instalações e zonas críticas; escoltas armadas; emprego de
civis como guias; etc... Em situações especiais estes grupos podem aturem como
aliados, como no caso da Resistência Francesa e Partisans na Segunda Guerra Mundial, pois geralmente detém um conhecimento apurado do terreno e podem atuar
como guias. Forcas policiais devem ser consideradas.
Deve-se buscar informações sobre bases de guerrilhas,
líderes dos guerrilheiros e seus colaboradores civis, meios de comunicações e
fontes de suprimento. Sua eficiência depende de informes atualizados, e cuidados
especiais para impedir que eles os obtenham sobre as operações das forças
amigas, instalações e movimentos de tropas devem ser empenhados. Deve ser
prestada atenção particular à segurança das comunicações.
Especial atenção deve ser dada às medidas para
impedir o apoio logístico à força de guerrilha. Ela não pode operar eficientemente,
a menos que obtenha, de algum modo, o apoio da população local. Deve-se envidar
esforço continuado para que seja impedido esse apoio nas operações contraguerrilhas.
Aspectos Táticos
Sob o aspecto tático o terreno tem que ser considerado por todos os escalões. Seja no planejamento ou na execução da operação. O comandante militar deverá usá-lo para deslocar e posicionar suas tropas com segurança e efetividade. As características do relevo, vegetação, natureza do solo, hidrografia, obras de arte, localidades e vias de transporte são de suma importância. Dentre o que deve ser minuciosamente analisado estão os corredores de Mobilidade, Acidentes Capitais e Vias de acesso, bem como campos de observação e de tiro, cobertas e abrigos, obstáculos, acidentes capitais, prováveis áreas de engajamento ou de emboscada e outros.
Aspectos Sanitários
Aspectos singulares de cada região não devem ser negligenciados: doenças endêmicas devem ser previnidas, como por exemplo a presença de mosquitos que podem ser muito danosos as forças, transmitindo malária, dengue e outras. Águas não tratadas podem transmitir cólera e outras doenças parasitárias. Doenças podem minar totalmente o poder de combate de uma força inteira.
Mobilidade, Obstáculos e Cobertura
Estradas são de importância vital em qualquer ocupação, e embora forças militares contem com veículos "off road", este tipo de deslocamento só é viável em percursos pequenos. Seu domínio, bem como seus entroncamentos são objetivos primários de qualquer força ocupante. É importante assegurar os pontos críticos dos itinerários como pontes, túneis e locais de afunilamento.
Terrenos restritos como áreas muito acidentadas com abundância de elevações íngremes, desfiladeiros e áreas pantanosas são propícios à defesa por obrigar a passagem em pontos pré-definidos, e podem amenizar a provável superioridade numérica do atacante. Estes locais são propícios a construção de obstáculos e canalização do movimento, facilitando o escalonamento de um dispositivo de defesa em profundidade. Terrenos planos e amplos facilitam a ação de forças mecanizadas e são mais difíceis de defender. Áreas minadas são especialmente adequadas a prover segurança neste tipo de terreno, porém demandam campos minados extensos.
Rios podem ser grandes obstáculos ao deslocamento e excelentes posições defensivas. O domínio de suas pontes é importante e a inoperância ou inexistência destas pode criar grandes problemas ao deslocamento de tropas amigas, exigindo esforços da engenharia, muitas vezes em áreas pesadamente defendidas que exigem grande preparação para travessia, que além do trabalho dos pontoneiros demandam medidas extremas de segurança como a obtenção da superioridade aérea relativa.
Outros obstáculos como barreiras provocadas pelo desabamento de encostas e campos minados exigem esforços de engenharia para ser removidos e podem demandar tempo para serem transpostos.
Áreas de cobertura são necessárias, principalmente na prevenção a observação aérea. O terreno deve proporcionar esta cobertura através de matas e florestas e instalações subterrâneas, áreas urbanas onde o número de locais cobertos é grande são muito úteis. Áreas urbanas também facilitam a ocultação de tropas numerosas. Em áreas florestais, a vegetação, se densa, pode inviabilizar o movimento motorizado "off road" e sua remoção exigirá esforços de engenharia.
Pântanos devem ser evitados por serem de difícil transposição e abrigarem animais perigosos como crocodilianos e mosquitos. Áreas inundáveis devem ser prevenidas, pois podem causar estragos de grande monta se o inimigo puder manipular comportas e diques.
Elevações e Terreno Alto
O terreno alto propicia o comandamento da região, facilitando a observação e o comando. Posições de tiro, observadores de artilharia, desdobramentos de redes de comunicação e controladores aéreos avançados, também farão bom uso dele. O terreno alto também propicia massa de cobertura a tropas em reserva, áreas de retaguarda e posições de artilharia. O controle destes pontos é importante para se operar em torno deles.
Montanhas e Terreno de Altitude
Operações em áreas montanhosas são revestidas de características próprias. Desprovidas de estradas são uma obstáculo quase intransponível, apenas à tropas a pé especialmente treinadas, muitas vezes servindo como barreira natural. O terreno restringe de forma significativa a manobra, que fica limitada à rede de estradas, se existirem. Montanhas baixas (cerca de até 1500 m) apresentam principalmente restrições ao movimento e queda significativa de temperatura, porém altitudes mais elevadas apresentam frio extremo com rápidas mudanças na temperatura, ventos fortes, ar rarefeito que afeta de forma mais perceptível combatentes e motores a combustão, radiação solar e ultravioleta são mais intensas, tempestades violentas e acúmulo significativo de neve podem ocorrer podendo causar isolamentos por uma ou mais semanas, neblina igualmente intensa ocorre frequentemente, assim como avalanches e deslizamento de rochas. Em altitudes superiores a 3.000 m temos ausência total de árvores.
Altitudes extremas são mais perigosas para as condições físicas do combatente que o fogo inimigo. Um ferimento comum em terreno normal como de um projetil ou estilhaço, pode ser fatal em grandes altitudes. Deslocamentos em alta montanha resultam, com alguma frequência, em ossos quebrados, lacerações profundas, contusões e ferimentos internos causados por quedas ou deslocamentos de pedras. Ulcerações causadas pelo frio e a hipotermia são perigos constantes. O mal da montanha agudo e os edemas pulmonares e cerebrais são frequentemente, podendo ser fatais, e a aclimatação é sempre necessária.
A respiração difícil resultante da baixa pressão atmosférica e do oxigênio rarefeito é outro problema enfrentado pelas tropas. Aqueles que irão operar neste ambiente devem ser selecionados por sua condição física que deve ser acima da média. Soldados de baixa estatura são mais adaptados que os altos e musculosos. Devem ter inteligência acima da média para adaptação mais rápida ao terreno, pois a habilidade mental e física decresce a grande altitude, existindo a possibilidade de ocorrências de desordens de personalidade. Perde-se peso rapidamente. Um programa de aclimatação é o primeiro passo para operar de forma efetiva neste ambiente e demora de 2 a 3 semanas. É necessário fazer um rodízio das tropas em altitudes elevadas a cada 10 dias.
Equipamentos não funcionam como deveriam e as viaturas tem sua capacidade reduzida em 25%, consumindo até 75% a mais de combustível. Motores à diesel não configurados perdem sua eficácia a 3.000 m e podem deixar de funcionar completamente pela insuficiência de oxigênio. A artilharia perde seus parâmetros devido a menor resistência do ar, com os disparos alcançando distâncias maiores, tornando as tabelas de tiro inúteis. Os lubrificantes podem congelar.
O terreno inclui alturas que dominam estradas e vias, as passagens entre as montanhas e os vales, facilitando a vigilância quando não há neblina. Os helicópteros são de muito valor para o movimento da tropa e o transporte do equipamento no terreno difícil, porém perdem sustentação em grandes altitudes, e o transporte feito por animais adaptados pode ser uma alternativa interessante nos extremos. Armas que têm um elevado ângulo de tiro são mais eficientes e pequenos efetivos, em operações descentralizadas são os mais adequados.
Ataques frontais devem ser evitados e a infiltração é a manobra mais usada, demandando forças especialmente treinadas. Forças aeromóveis são muito adequadas para os desbordamentos de maior amplitude. Blindados são pouco efetivos neste locais, mas seu poder de fogo é desejável, sendo a infantaria a estrela neste ambiente. Flancos, desfiladeiros, estradas e os centros de comunicações devem ser sempre protegidos. As operações em montanha são normalmente utilizadas para defender ou conquistar regiões de passagem não sendo um objetivo final. A vigilância aérea é de grande utilidade como um meio de segurança. Embora os contra-ataques sejam operações difíceis, podem ser decisivos.
Meteorologia
Fatores meteorológicos influenciam significativamente nas operações, podendo até inviabilizá-las. Seu entendimento não deve ser negligenciado, especialmente em áreas muitos instáveis. O desembarque na Normandia na Segunda Guerra Mundial foi adiado em um dia por causa da meteorologia. Devem ser prevenidos ainda calor ou frio excessivos, particularidades do clima como as chuvas de monções e nevascas que possam inviabilizar a mobilidade. As características do solo que pode ser barrento ou excessivamente fofo também podem prejudicar a mobilidade. Terrenos congelados em fase de derretimento podem gerar lamaçais capazes de imobilizar exércitos inteiros.
Também devem ser considerados os riscos sanitários como a presença de insetos perigosos como mosquitos transmissores de doenças e animais selvagens que ofereçam risco.
O Terreno Ideal
Não se escolhe o terreno em que se vai operar. A situação é que toma esta decisão. Porém quando se tem características diversas em um mesmo local, opta-se pela mais favorável, e o conhecimento do terreno subsidia esta decisão. No aspecto geral o terreno deve ser aproveitado no sentido de proporcionar cobertura as forças, abrigá-las do fogo inimigo, permitir o deslocamento rápido e eficiente valorizando a mobilidade das tropas, Não conspirar contra estas através de particularidades indesejáveis como doenças e revoltas de forças subterrâneas, fornecer sempre que possível recursos diversos e água em abundância, facilitar a manobra e a consecução do objetivo.
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