* Pontos de acesso a área de operações e de interesse;
FRASE
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Áreas Estratégicas #085
* Pontos de acesso a área de operações e de interesse;
sábado, 4 de maio de 2013
O Moderno Combate Blindado #084
sábado, 27 de abril de 2013
Táticas de Ataque ao Solo #083
As aeronaves de ataque ao solo utilizam-se, no cumprimento de suas missões de bombardeio, de diversas táticas e procedimentos para se aproximar de seus alvos e desferir seu golpe mortal. Estes procedimentos visam alcançar o máximo de eficiência tática no sentido de surpreender as defesas, obter o máximo de segurança para a aeronave e sua tripulação aos mesmo tempo que se procura inflingir os danos planejados ao inimigo.
- estudar com detalhes a localização de seu aeródromo em relação ao alvo,
- a altitude de penetração que proporcione maior segurança e surpresa e ao mesmo tempo atenda os requisitos técnicos do voo,
- a formação que devem adotar
- os tipos de aeronaves que comporão a força de ataque,
- a existência e características das baterias antiaéreas,
- a presença de aeronaves AEW e caças de defesa aérea,
- os pontos de reabastecimento em voo,
- os aeródromos alternativos para pousos de emergência
- as características do terreno que proporcionem cobertura e representem perigo de colisão,
- as táticas e procedimentos adotados pelo inimigo;
- A primeira delas é de ordem tática: a certeza da obtenção e manutenção da superioridade aérea, não mais contando o inimigo com seus esquadrões de interceptação ou artilharia antiaérea de média altura.
- A segunda diz respeito ao grau tecnológico das aeronaves atacantes que necessitam de computadores de bordo aptos a realizarem os cálculos de tiro continuamente (função CCIP -” CALCULED CONTINUOUS IMPACT POINT) e aparelhos de pontaria adequados. Normalmente, os ataques a média altura têm sua eficácia aumentada pelo uso de bombas inteligentes. Em média, o mergulho é iniciado a uma altura de 4.500 m (podendo estar a alturas maiores), ficando a recuperação a, no mínimo, 3.000 m, com o intuito de fugir do envelope de emprego da artilharia antiaérea de baixa altura. Esta tática de ataque foi utilizada com sucesso nos ataques aéreos a BAGDÁ na Guerra do GOLFO.
- Defasagem lateral: Nesta situação, as aeronaves atacantes estarão dispostas lateralmente, numa distância variável, de acordo com o envelope de fragmentação das bombas utilizada.
- Defasagem em altura: Tal qual a anterior, a defasagem aqui é feita por uma diferença de altura entre as aeronaves atacantes, onde a primeira ataca na altura mais baixa possível.
- Defasagem temporal: Nesta modalidade, as aeronaves estão atacando vindas de uma mesma direção, havendo uma diferença de 25 a 30 segundos entre duas aeronaves subsequentes.
domingo, 21 de abril de 2013
A Vantagem das Aeronaves ‘Stealth’ em Operações de Bombardeio 082
Armas usadas pela Aviação #081
As aeronaves de combate, por mais modernas e sofisticadas que sejam, são apenas vetores de sistemas de armas, sendo estas os verdadeiros atuadores dos campos de batalha modernos. Cabe as aeronaves militares servirem de "burros de carga" a sua carga mortal, colocando-as dentro de seus envelopes de atuação e em muitos casos apoiando seu endereçamento até os alvos. As modernas armas aéreas de nada valem sem o apoio de suas aeronaves lançadoras, assim com estas aeronaves são apenas máquinas sofisticadas e tributos à engenharia, se não dispuserem de sistemas de armas viáveis e capazes de atuar no exigente campo de batalha moderno.
Mísseis e Foguetes
Bombas Aéreas
domingo, 14 de abril de 2013
Comunicações Militares - Aspectos Gerais *080
Operações militares são atividades complexas e de alto risco, envolvendo interesses grandes e sensíveis, que exigem grande capacidade de planejamento, comando, controle e coordenação. Muitas das operações envolvem composições combinadas de forças aéreas, terrestres, navais, agências civis e de outras nacionalidades. Estas forças de natureza diversa e que respondem a cadeias de comando distintas devem agir harmonicamente, potencializando suas capacidades. Meios modernos de combate possuem grande mobilidade e se deslocam a grandes velocidades, seguindo planejamentos centralizados por comandos únicos, cuja execução deve ser descentralizada e sincronizada, seguindo decisões rápidas baseadas em informações que fluem constantemente através das diferentes cadeias de comando, fruto de uma constante e fluida reconfiguração da situação, que exigem correções de rumo e readequações nos planos originais a todo momento.
O Comando e Controle (C2) é uma atividade fundamental para as operações militares. Como atividade especializada, sua execução será baseada em uma concepção sistêmica, com métodos, procedimentos, características e vocabulário que lhe são peculiares, envolvendo, basicamente, 3 componentes, que possuem interação intensa com as comunicações: O comando, apoiado por uma organização da qual emanam as decisões que materializam o exercício da tomada de decisão e para onde fluem as informações necessárias ao exercício do controle; a sistemática de um processo decisório, que permite a formulação de ordens, estabelece o fluxo de informações e assegura mecanismos destinados à garantia do cumprimento pleno das ordens; e a estrutura física e doutrinária, incluindo pessoal, doutrina, tecnologia e equipamentos necessários para o comando e seus estados maiores acompanharem o desenvolvimento das operações.
Para tanto, sistemas de comunicações confiáveis de alta capacidade de tráfego são necessários, permitindo a transmissão de mensagens e dados em tempo real e de forma segura, pois as atividades de inteligência do inimigo estarão em constante monitoramento, e sempre reagirão ativa ou passivamente a transmissões interceptadas.
Aos comandantes é vital saber a todo momento o que o inimigo está fazendo e planejando, seus movimento e atividades, as alterações no clima e no terreno que influenciem suas operações ou que possam ser aproveitadas a seu favor, a situação de suas próprias forças e outros fatores relevantes; sempre em tempo real para que possam decidir de forma efetiva e implementar alterações nos planos operacionais necessárias e que se façam efetivas e oportunas, procurando direcionar as forças de forma a maximizar sua segurança em combate e em melhores condições de alcançar seus objetivos com o menor custo militar possível.
As comunicações militares devem ser capazes de operar em tempo integral, dia e noite, sob quaisquer condições atmosféricas e em ambiente eletronicamente hostil, sob pena de interrupção nas operações por falta de ligação de comando. Ligações do todo o tipo podem ser necessárias, como as terra-ar/ar-terra a fim permitir que aeronaves apoiem as tropas em terra, ligações entre a tropa apoiada e os meios de apoio de fogo permitem sua coordenação e efetividade, ligações entre as tropas em geral e os meios de apoio logístico permitem o suporte em tempo real, correções de rumo e alterações de ordens são possíveis graças a ligação entre comandantes e as tropas em manobra. A coordenação do espaço aéreo disciplinando o tráfego de aeronaves evita colisões e dinamiza o fluxo, A coordenação entre aviação de caça em defesa de espaço aéreo e artilharia antiaérea evita o fratricídio e permite a coordenação da defesa, satélites permitem a ligação a grandes distâncias ao nível global bem como contribuem para o sigilo de ligações locais. Meios computacionais com criptografia digital, aliados a protocolos de exploração de comunicações, contribuem para a autenticação, precisão e agilidade das ligações, bem como para a segurança e sigilo do sistema.
A rapidez no desdobramento de meios devem sempre ser buscados, bem como a adequação das redes. O desdobramento dos sistemas de comunicações devem seguir às prioridades de ligação e serem expandidos paulatinamente a medida que o tempo permita. Sistemas prioritários devem ser desdobrados antes de sistemas auxiliares ou de prioridade mais baixa. Economia de meios e simplicidade devem ser buscados sempre. Podem ser empregados sistemas via rádio, com maior flexibilidade quanto a mudança de posição, em situações em que a mobilidade se mostrar fator prioritário ou as distâncias forem muito grandes (enlaces orbitais por exemplo), e sistemas com fio (cobre, fibra ótica, etc...) que garantem maior segurança e sigilo, porém com o sacrifício da mobilidade, mais adequando a desdobramentos menos móveis, como áreas de retaguarda ou dispositivos de ocupação do terreno de natureza mais permanente.
Sistemas de comunicações não devem ser monolíticos, sempre procurando a flexibilidade necessária à integração a outros sistemas aliados. Assim cada unidade estabelece o seu, que se liga ao do escalão superior, que se liga ao de outras forças, que por sua vez se ligam também em todos os níveis aos de outras nacionalidades operando em conjunto, que se liga a bases recuadas muitas vezes a milhares de quilômetros de distância. Estes sistemas utilizam-se de equipamentos de procedência diversas e protocolos diferentes que devem ser capazes de se comunicar entre si, fator que deve ser previsto em qualquer operação.
As comunicações devem ser mantidas o tempo todo a qualquer, custo pois delas dependem a continuidade das operações. Devem ser desdobradas em profundidade e ter seu espectro de linhas e frequências bem definidos e planejados de forma a evitar interferências e ligações desnecessárias. Estes sistemas devem ser confiáveis e sempre que possíveis redundantes, de forma a diminuir sua vulnerabilidade a interrupção.
Os meios de comunicações devem seguir um planejamento centralizado, sempre operando de forma integrada, potencializando sua efetividade e reduzindo suas vulnerabilidades. Quanto menor forem as distâncias, mais eficientes tendem a ser as ligações. Postos de retransmissão e outros intermediários devem ser evitados sempre que possível.
Segurança das comunicações
As comunicações devem ser seguras, pois o inimigo sempre estará vigilante procurando interferir passiva ou ativamente nelas. Equipamento adequado, mensagens criptografadas e autenticadas, disciplina na operação, utilização de senhas e mensagem cifrada, entre outras práticas devem ser buscadas, sempre seguindo a um plano geral de exploração. Todo sistema de comando e controle (C2) tem sua efetividade diretamente dependente da eficácia do sistema de comunicações que lhes serve, o que faz deste sistema um alvo prioritário ao assédio inimigo que busca informações através das atividades de guerra eletrônica (EW). A EW através das medidas de apoio eletrônico (MAE/ESM) buscam interceptar, monitorar registrar, localizar e analisar os sistemas de comunicações inimigos; assim como nos momentos que julgam adequados, através das contra-medidas eletrônicas (CME/ECM) interferir e induzir ao erro as operações dos sistemas do oponente, e em algumas situações destruí-los fisicamente. Dificultar as atividades de comando e controle e mesmo neutralizá-las, faz parte constante dos interesses do inimigo e sua capacidade de empreender tais ações devem ser sempre considerada e prevenida. Práticas de EW e operação de sistemas de comunicações estão intimamente interligados, assim como a operação de sistemas cibernéticos.
Sistema Estratégico de Comunicações
Um sistema estratégico de comunicações tem por objetivo o estabelecimento das ligações de longa distância, dentro do território pátrio, para o atendimento das necessidades administrativas, estratégicas e operacionais uma força armada, podendo prestar apoio a qualquer escalão operando no além-fronteiras. Para tanto, este sistema deve dispor de meios de grande versatilidade para o estabelecimento das ligações, como uma rede Corporativa Privativa, redes rádio de grande alcance e a redes Integrada de dados. Redes administrativas podem operar utilizando plataforma comerciais, sempre preservando a segurança necessária, e redes rádio de emprego estratégico/operacional podem suprir necessidades administrativas na transmissão de dados em caso de indisponibilidade das primeiras. Toda a infraestrutura de emprego estratégico/operacional deve ser instalada, manutenida e gerenciada por profissionais integrados à força. Estas redes devem, sempre que possível, contar com sistemas de comunicações por satélites, a fim de suprirem ligações a grandes distâncias e preservar a independência e integridade da rede.
Sistema Tático de Comunicações
Um sistema tático de comunicações é o conjunto de meios de comunicações e informática pertencentes as unidades operacionais, destinado ao preparo e emprego de tropas. Sua utilização, portanto, se dá em missões de adestramento ou em operações reais. Pode-se dizer que possui enlaces com menor capacidade e maior mobilidade. Geralmente é integrado por subsistemas de rádio de combate e é utilizado para a transmissão de voz em operações de guerra, ou seja, em áreas geograficamente afastadas das instalações físicas permanente da força que consequentemente, devido ao ambiente ser desconhecido e hostil, não permite a instalação de infraestrutura como antenas de retransmissão. Possuem pequeno alcance, alta mobilidade e grande facilidade de instalação. Devido ao ambiente hostil, é utilizado com restrição e, portanto, possui baixo tráfego de dados. Os subsistemas de rádio troncalizados são utilizados para a transmissão de voz em operações de não guerra, ou seja, em áreas urbanas e, geralmente, próximas às instalações permanentes. Necessita da utilização de infraestrutura, como antenas de retransmissão existentes, próprias ou cedidas em apoio a operação. Possuem grande alcance, alta mobilidade e grande volume de tráfego. Os subsistemas de dados não são um subsistema físico e sim um subsistema lógico e utiliza a infraestrutura física do subsistem de rádio de combate ou troncalizado, dependendo do tipo da operação. É utilizado para a transmissão de dados em operações tanto de guerra quanto de não guerra. Este subsistema visa dar suporte ao acompanhamento das operações em tempo real, preconizado pelas atividades de comando e controle (C2). A maioria dos seus requisitos variam em funções do tipo de operação no qual está sendo utilizado. Em operações de guerra, possui alcance, mobilidade e facilidade de instalação semelhantes ao subsistema rádio de combate. Em operações de não guerra, estes requisitos são semelhantes ao sistema de rádio troncalizado. Entretanto, em virtude deste subsistema dar suporte as atividades de comando e controle (C2), possui nos 2 tipos de operações grande volume de dados. A infraestrutura do Sistema tático também varia em função da operação, principalmente da área geográfica desta. Estes 3 subsistemas geralmente, possuem a mesma arquitetura.
Guerra Centrada em Redes (NCW)
A guerra centrada em redes é a última palavra em sistemas de comunicações militares. Ela prevê que todos os atores presentes em um teatro de operações estejam constantemente ligados, por meios cibernéticos de forma a proporcionar a todos, comando a tropa, uma consciência situacional constante e em tempo real.
A seguir descrevemos um sistema simplificado que visa a ilustrar o conceito:
Todos os operadores em um teatro de operações, desde um soldado de infantaria até uma aeronave AEW ou outra, carregam consigo algum tipo de sistema de comunicações capaz de tratar dados. O soldado, por exemplo, porta um microcomputador dotado de ligação "wi-fi" (enlace de dados) com sua rede local. Estes sistemas estão acoplados a um localizador tipo GPS ou outro similar, câmeras de vídeo e infravermelho e outros sistemas como microfones ou detectores de radiação, por exemplo, entre muitos outros. Um soldado da infantaria teria uma câmera acoplada ao seu fuzil (a câmera aponta para onde o fuzil aponta), de forma que seu comandante de pelotão poderia, através do enlace "wi-fi" do terminal deste soldado, visualizar as imagens desta câmera, pelo localizador saber a localização exata do soldado e através de um sensor de disparos saber quanta munição ele ainda tem, por exemplo, bem como de todos sobre seu controle.
Este comandante visualizaria além dos dados vindo dos soldados sob seu comando, um mapa dinâmico mostrando cada um dos integrantes de seu pelotão sobreposto a um mapa do terreno, além de informações adicionais sobre o terreno em questão, fornecidas por um computador central que fossem pertinentes a situação atual. Isto lhe permitiria tomar decisões em tempo real sobre a situação. Seu terminal também poderia oferecer consultas sobre o equipamento do inimigo e sua disposição no terreno, alimentada por cada observador. Cada um dos soldados poderia inserir no sistema informações adicionais que viesse a visualizar, como posições de metralhadoras, mísseis anticarro e outras com que se deparasse. Estas informações apareceriam instantaneamente no terminal do comandante de pelotão e nos escalões superiores se estes assim o desejassem, com as informações devidamente filtradas, exibindo apenas o que interessar a cada escalão. Este comandante poderia também, por exemplo, inserir em seu terminal um pedido de apoio de fogo ao seu pelotão, que refletiria imediatamente no terminal de um CCAF (centro de coordenação de apoio de fogo) de artilharia, que por sua vez demandaria uma missão de tiro pelas baterias em campo, ou um bombardeio pela aviação do exército, aviação de apoio aproximado ou por meios navais, por exemplo. À medida que este pelotão consome sua munição, um alerta de ressuprimento pode ser gerado automaticamente no terminal da turma de ressuprimento da companhia de comando e serviços, que poderá providenciar o remuniciamento sem que ninguém intervenha ou requisite. Explanamos aqui apenas um pequeno exemplo do funcionamento da NCW, que se comporta da mesma forma em todos os escalões.
Cada comandante superior teria acesso a todas as informações que seus subordinados tivessem desde um quadro geral da situação como as imagens da câmera de um soldado em particular, e assim sucessivamente. A medida que os escalões subissem de nível sistemas computacionais agregariam estas informações de forma inteligível de forma a não sobrecarregar os terminais dos comandantes de batalhão, brigada, etc... Cada sistema receberia automaticamente as informações que mais lhe interessam: o CCAF os pedidos de apoio de fogo, os encarregados do suprimento o que e onde entregar e em quais quantidades, os comandantes táticos os pedidos de reforço ou apoio tático e os mapas dinâmicos mostrando a situação tática conforme elas se modifica, os controladores de estoque as quantidades e serem repostas nos depósitos, e assim por diante, cada operador estando atualizado em tempo real sobre suas demandas, possibilidades e limitações.
Aeronaves de apoio aproximado saberiam exatamente onde está a tropa amiga em tempo real, seus pares e o inimigo, posição esta fornecida por radares em terra, pelos radares de outras aeronaves e pelos sistemas localizadores (GPS ou similares) alimentados no sistema por todos. Baterias de artilharia teriam sua posição plotada em suas pranchetas eletrônicas instantaneamente, bem como a de seus alvos em informação vinda do CCAF, podendo fazer fogo de pronto, com soluções de tiro que são recalculadas a todo momento, com cada peça capaz de operar independentemente ou em conjunto com a bateria.
Comandantes de companhia e batalhão teriam em seus postos de comandos terminais com mapa dinâmicos mostrando os movimentos de seus comandados em tempo real, as informações que estes inserissem no sistema e aquelas previamente conhecidas, tudo integrado, filtrado e reduzido apenas ao que interessa.
Aviação do exército, aviação de apoio aproximado da força aérea, forças navais, forças de intercepctadores aéreos e sistemas de AEW, forças de infantaria e cavalaria, sistemas logísticos e de retaguarda, tropas de engenharia e postos de comando, todos teriam suas posições e capacidade constantemente processadas por um sistema central e sistemas menores e redundantes, de forma que cada informação esteja disponível a quem estiver autorizado a acessá-la e a necessite. Assim, por exemplo, cada fuzil pode contar quantos disparos fez e informar ao sistema, de forma que as redes de suprimento podem estimar qual tropa precisa de reabastecimento de munição a cada momento, cada viatura informar quanto tem de combustível, isto o tempo todo, etc...
As possibilidades de sistemas como o exemplificado acima, de forma genérica é claro, são incontáveis e as possibilidade de comando e controle decorrentes de tal fluxo de informações, trazem ao campo de batalha uma nova perspectiva na gestão operacional e administrativa do combate moderno.
As comunicações militares são operadas por todos os combatentes e unidades, aeronaves, veículos e belonaves, existindo unidades especializadas na sua exploração, na forma da criação de redes nos teatro de operações e instalações fixas de caráter permanente.