A
infantaria é a arma base por excelência. Em sua forma mais básica, consiste no
soldado que combate a pé dotado de um fuzil de assalto, o fuzileiro. Devido a
estas características se constitui na arma mais numerosa, seja em número de
unidades ou de combatentes, e barata de qualquer exército. Pode atuar em
qualquer tipo de terreno, sob quaisquer condições meteorológicas, ser deslocada
por qualquer meio de transporte que esteja disponível e cumprir quase todos os
tipos de missões nos campos de batalha modernos.
Apoiada pelas outras armas como artilharia de campanha e engenharia de combate, a infantaria moderna é dotada de grande poder de fogo, e vale-se da manobra e seu grande poder de choque para cumprir sua missão nos campos de batalha. Juntamente com a cavalaria é denominada arma-base, pois é a partir delas que o comando orienta toda a sua manobra. Possui elevada mobilidade tática devido a sua capacidade de fracionamento das unidades, onde cada indivíduo ou pequena fração pode deslocar-se rapidamente a pé em pequenas distâncias, não dependendo de estradas ou outros meios de transporte. Pode configurar-se no terreno de forma extremamente flexível à vontade dos comandantes de baixo escalão, de acordo com as necessidades imediatas, assim como pode entrar em combate de forma instantânea e com planejamento mínimo.
Sua mobilidade estratégica é elevada e depende dos meios de transporte que lhes forem oferecidos, mas devido a suas características, pode deslocar-se de forma fragmentária e flexível, em meios de transporte de diversos tipos, planejados ou de ocasião. Trens, caminhões e outros veículos terrestres, helicópteros e aeronaves de carga, navios e submarinos e outros meios podem ser empregados. Na segunda grande guerra, de forma improvisada, se fez uso de táxis, bicicletas e animais para seu deslocamento. Podem deixar seus transportes por lanchões de desembarque, carros blindados anfíbios, paraquedas, desembarque em movimento de viaturas terrestres, rapel e outros meios disponíveis e/ou necessários.
Apoiada pelas outras armas como artilharia de campanha e engenharia de combate, a infantaria moderna é dotada de grande poder de fogo, e vale-se da manobra e seu grande poder de choque para cumprir sua missão nos campos de batalha. Juntamente com a cavalaria é denominada arma-base, pois é a partir delas que o comando orienta toda a sua manobra. Possui elevada mobilidade tática devido a sua capacidade de fracionamento das unidades, onde cada indivíduo ou pequena fração pode deslocar-se rapidamente a pé em pequenas distâncias, não dependendo de estradas ou outros meios de transporte. Pode configurar-se no terreno de forma extremamente flexível à vontade dos comandantes de baixo escalão, de acordo com as necessidades imediatas, assim como pode entrar em combate de forma instantânea e com planejamento mínimo.
Sua mobilidade estratégica é elevada e depende dos meios de transporte que lhes forem oferecidos, mas devido a suas características, pode deslocar-se de forma fragmentária e flexível, em meios de transporte de diversos tipos, planejados ou de ocasião. Trens, caminhões e outros veículos terrestres, helicópteros e aeronaves de carga, navios e submarinos e outros meios podem ser empregados. Na segunda grande guerra, de forma improvisada, se fez uso de táxis, bicicletas e animais para seu deslocamento. Podem deixar seus transportes por lanchões de desembarque, carros blindados anfíbios, paraquedas, desembarque em movimento de viaturas terrestres, rapel e outros meios disponíveis e/ou necessários.
Devido
a sua flexibilidade pode se dispersar facilmente no terreno, reduzindo sua
vulnerabilidade ao fogo inimigo e dificultando sua detectabilidade, e se
reagrupar rapidamente quando necessário. Pode operar com apoio logístico
reduzido, obtendo comida de meios locais quando em pequenas frações, desde que
em missões com baixo consumo de munição, que deverá ser carregada pelos
combatentes.
A
missão da infantaria é a missão mais básica de uma força armada: cerrar sobre o
inimigo por meio do fogo e da manobra a fim de neutralizar seu poder de combate
através de sua morte, captura ou retirada, conquistando e mantendo o terreno, e da mesma
forma repelir seu ataque, impedindo seu avanço ou contra-atacando. Apesar das
batalhas modernas contarem com meios mais potentes de combate como a
artilharia, o bombardeio aéreo e o assalto por carros de combate, cabe a
infantaria ocupar o terreno após estes executarem suas missões e atuar
diretamente onde o uso destes meios não seja viável como em terrenos difíceis
onde a mecanização não possa ir e em áreas onde seja importante preservar a
estrutura existente e a segurança da população civil. Em cenários convencionais
a infantaria participa com as demais armas de sistemas de armas combinadas,
seja valendo-se de meios blindados ou não. A infantaria também atua em tarefas
de controle de área e que exijam uma administração de situação mais
capilarizada. Tarefas de reconhecimento em força de áreas restritas ou
meramente de observação e de segurança de áreas de retaguarda e/ou ocupadas
também estão dentro de suas possibilidades.
Uma
das tarefas básicas da infantaria no campo de batalha é manter o contato com o
inimigo. Uma força combatente deve manter um contato constante com o inimigo,
de forma a estar initerruptamente atualizada de seus movimentos, dispositivo e
intenções, a fim de não ser surpreendida por suas ações e manter seu comando
sempre interado da situação de forma intempestiva. O contato constante permite
ainda o aproveitamento de oportunidades que venham a surgir, como a ocupação de
terrenos mal defendidos e que possam ser tomados com esforço mínimo.
A
infantaria atua ainda na limpeza de áreas conquistadas a fim de neutralizar
focos inimigos que insistam em continuar combatendo. Em áreas urbanas estes
focos são muito comuns e exigem da infantaria varreduras minuciosas "de
casa em casa". Áreas conquistadas também exigem o estabelecimento de
perímetros de segurança, com a instalação de controles de tráfego de veículos e
pessoas, posições fortificadas e de observação e vigilância, e demais
estruturas que se façam necessárias ao local.
A
perseguição de forças em retirada, desde que em terrenos restritos, pode ser
desempenhada pela infantaria, a fim de evitar que estas se reorganizem e voltem
a se tornar efetivas novamente. A perseguição em maiores profundidades de
terreno é deixada para forças mecanizadas com maior aptidão para tal.
A
infantaria pode ainda prover escolta a forças mecanizadas, desde que providas
de meios idênticos. Uma missão comum é o acompanhamento das forças de carros de
combate, onde é proporcionado apoio mútuo, evitando-se o fogo anticarro da
infantaria inimiga através de ações pontuais e flexíveis, e valendo-se do fogo
destes blindados em proveito próprio. Comboios logísticos e outros também podem
se valer da segurança proporcionada pelas tropas de infantaria. Missões secundárias
ainda podem ser empreendidas por estas tropas, como o auxílio a consecução de
infraestrutura e a formação de reservas, oportunidade em que se aproveita para
descanso, recompletamento e manutenção mais apurada do equipamento.
A
infantaria opera através de suas companhias de fuzileiros que desdobra seus
pelotões e grupos de combate de maneira extremamente flexível, podendo atender
vários pontos da áreas de operações de forma simultânea, sempre no contextos de
uma força maior. Está inserida sempre em uma malha maior de outros meios que
atuam em seu proveito como a artilharia, a engenharia de combate, as unidades
de mobilidade aérea, os carros de combate e as unidades blindadas em geral. A
infantaria reage ao contato com fogo, manobrando para posições de flanco mais
favoráveis. Usar o terreno é fundamental e a capacidade dos líderes de
canalizar o poder de cada fração dentro do contexto em que se encontram,
identificando oportunidades de multiplicar o poder de que dispõem, faz da
infantaria uma excepcional peça de manobra para os comandos superiores.
A
infantaria manobra para alcançar posições favoráveis para entregar seus fogos
de forma efetiva. Sem fogos a infantaria não manobra e sem manobra os fogos se
tornam ineficazes. Flancos e retaguarda são sempre mais frágeis que as frentes,
e sua busca diminui o esforço necessário ao rompimento das posições. Cabe aos líderes
combinar fogo e manobra para sobrepujar alvos que eles identificarem ou lhes
forem atribuídos, sempre zelando para que fogos desnecessários sejam evitados
em proveito da economia de munição que pode fazer falta mais adiante.
Unidades
de infantaria
A
infantaria é basicamente constituída pelo fuzileiro que combate a pé. Porém na
guerra moderna esta tropa configura-se em dispositivos especializados em
determinados tipos de combate o que potencializa sua efetividade.
A
infantaria mecanizada e blindada é uma tropa dotada de alta mobilidade
estratégica, podendo cobrir distâncias longas em períodos de tempo reduzidos,
desde que operando em terrenos dotados de malhas rodoviárias em condições. Esta
mecanização pode ser feitas por veículos qualquer terreno comuns ou veículos
especialmente concebidos com blindagem e armamento de apoio, os chamados
veículos de combate de infantaria (ICV), que podem ser de rodas ou lagartas, e
são os veículos ideais para acompanhamento das unidades de carros de combate(MBT). Carecem de apoio logístico constante devido ao seu alto consumo de
combustível e munição, além de baixa flexibilidade no deslocamento estratégico
que necessite de meios aéreos e navais, sendo frequentemente deslocadas por
meios ferroviários juntamente com as unidades de carros de combate.
Unidades dotadas de lagarta, que são as mais potentes em combate, carecem de
apoio de pranchas rodoviárias para deslocamentos longos, sendo sua mobilidade própria mais adequada ao
movimento “off-road” em pequenas distâncias.
A infantaria leve é uma tropa especialmente
constituída para altíssima mobilidade estratégica, sendo frequentemente
empregada em manobras aeromóveis, pois seu equipamento é quase todo
helitransportado ou de fácil acondicionamento em aeronaves cargueiras, podendo
chegar aos seus locais de emprego em tempo reduzido. Tem por característica a
pronta resposta às ordens de deslocamento, necessitando de preparação mínima. A
infantaria paraquedista compartilha destas mesma características de pronta
resposta, tendo a capacidade de deixar as aeronaves através de saldo
operacional, podendo alcançar áreas sem pistas de pouso, quando tal manobra não
puder ser implementada por forças de helitransporte.
A infantaria de montanha é uma tropa leve especialmente treinada para atuação em terrenos escarpados e montanhosos, cuja penetração só é possível a pé ou por helicóptero, sendo caracterizados por temperaturas baixas e grande vocação defensiva.
A infantaria de selva é uma tropa especialmente ambientada em teatros de operação de selva tropical, onde o combate apresenta características muito peculiares, como a presença constante de deslocamento via fluvial, altas temperaturas e grande número de animais indesejáveis, escassa rede de estradas e densa vegetação que proporciona visibilidade reduzida e curtos campos de tiro, terreno inviável ao deslocamento de grandes efetivos e meios mecanizados. Este tipo de combate assume constantemente as características dos combates de guerrilha, de difícil consecução e alto risco. Combater na selva impõe ao indivíduo um forte fator psicológico, devido ao ambiente inóspito, com pouca luz e altas temperaturas, além dos insetos e dificuldades logísticas, o que requer condicionamento especial.
A infantaria naval é uma tropa especialmente treinada e equipada para fazer a ponta de lança nas missões que exijam o desembarque de forças a partir de meios marítimos, e atuam geralmente na conquista e consolidação das cabeças de praia, deixando o aprofundamento do combate para tropas convencionais que desembarcarão posteriormente, em terreno pacificado. Esta missão é uma das mais difíceis de executar devido aos dispositivos defensivos que o inimigo certamente desdobrará nas áreas de desembarque. Esta tropa é comumente integrada às marinhas de guerra e conhecida pelo nome de Fuzileiros Navais.
Outras tropas de infantaria de efetivo reduzido também se fazem presentes, como os atiradores de elite, as forças de comando e operações especiais, mergulhadores de combate, sendo estas altamente treinadas e eficientes em seus ambientes. Tropas de polícia militar (polícia do exército) também são integradas pela infantaria.
A
arma de emprego mais óbvio é o fuzil de assalto, pois a missão do fuzileiro é o
fogo seletivo a distâncias médias em terrenos variados, sejam rurais ou
urbanos. Para emprego urbano armas de cano mais curto como carabinas ou
submetralhadoras tendem a ser mais eficientes, ou ainda uma combinação das
duas. Armas de cano longo não são adequadas ao combate no interior das
edificações.
Os
infantes carregam consigo seu apoio de fogo imediato, como granadas de mão e de
fuzil, fuzis-metralhadoras de cano pesado, metralhadoras leves e médias que
proporcionam volume de fogo e estão a disposição do comandante de baixo
escalão. Lançadores de granadas anticarro (lança-rojões) são meios de fazer frente as forças
mecanizadas que a infantaria encontrar, assim como são eficientes contra
posições fortificadas. A infantaria conta ainda com sua artilharia orgânica na
forma de morteiros de médio calibre (81 mm por exemplo) desdobrados a
retaguarda dos fuzileiros e a disposição do comandantes de companhia e
batalhões. Algumas unidades possuem ainda atiradores de elite com fuzis de precisão, lança-chamas para assalto a posições fortificadas, e as unidades mais
pesadas veículos de combate de infantaria (VBTP/IFV) com canhões de 20 ou 30 mm. Mísseis anticarro de vários tipos também são empregados pelos comandantes de batalhão.
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